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Mandando um salve para os lançamentos dos Monsta X em um ranking
Porque me faço sofrer assim? Não faço ideia! Turo bom, galera? Tirando algumas teias de aranha dessa newsletter, decidi comemorar um pouquinho os 10 anos de Monsta X arrumando um jeito de dar um salve para os múltiplos lançamentos dos monek desde que criei a newsletter, então o diabinho no meu ombro sussurrou “faz um ranking” e eu… aceitei.
Não se enganem, eu simplesmente dificultei minha própria vida por nada além de uma energia why not e ranking continua sendo complicado pra mim, mas cá estamos! Números não são reais, talvez por isso que ache difícil montar essas coisas (eu só não sou muito boa em escolher as coisas mesmo, yolo). Enfim, bora lá pras regrinhas.

O que era para ser apenas o tal post de solos dos monek (que falei em algum lugar que faria, lol) acabou virando este ranking que vos fala e mais alguns álbuns que estavam na minha lista foram adicionados. Então, o resultado final é que foram considerados os lançamentos entre 2022 e 2024 do Kihyun, Wonho, I.M, Joohoney, Shownu x Hyungwon e Monsta X.
E antes que alguém fale algo, é óbvio que o Wonho está aqui. Eu hein. O Wonho é para o MX o que o Lay é para o EXO. Obrigada, de nada. Não discutam comigo. Enfim, os álbuns utilizados para o ranking:
![]() | Monsta X — Shape of Love (2022) Kihyun — Voyager (2022) Wonho — Obsession (2022) Wonho — Facade (2022) Wonho — Bittersweet (2022) Monsta X — Reason (2023) Joohoney — Lights (2023) I.M — OVERDRIVE (2023) SHOWNU X HYUNGWON — The Unseen (2023) I.M — Off The Beat (2023) | ![]() |
Youth do Kihyun ficou de fora, já que esse tem um post próprio. Os dois singles de 2024, What Would You Do do Wonho e Slowly do I.M, não entraram no ranking, mas falei de Slowly no Overview de Janeiro. Meus outros salves em menção honrosa são esses daqui:
Tal qual eu disse lá no meu primeiro post de ranking: sei lá, viu? Teoricamente eu tenho o Top 2 (de novo o TOP 2 inclusive, coincidência incrível) cravado, mas algumas músicas variam muito do momento em que estou ouvindo, então… é. Sei lá. Foi divertido querer arrancar os cabelos as vezes montando isso aqui, então é sobre isso! Ah, e como sempre, eu desisti no meio da revisão, faz parte (sorry).
Agora sim, bora lá.

bora time
20. WONHO — Eye On You
O Wonho é um querido, mas o meu principal problema com ele enquanto solista é que ele lançou Open Mind e Lose e desde então nenhuma outra música dele atingiu esses mesmos patamares, sabe? Tirando isso do meu coração, preciso dizer que Eye On You ainda é um musicão.
Dando início ao meme do lobisomem rasgando a camisa, Eye On You foi apostar no Deep House, o que automaticamente deu ares de balada gay pra música, e vocês dificilmente vão me ver reclamando disso. Eu não vivi tanto essa quando saiu e demorei para voltar a ouvir, mas minhas primeiras impressões não mudaram muito até hoje. Única coisa que realmente chega a me incomodar nessa música é que ela é meio bop esquecível.
O que, considerando o quanto ela se repete, não seja algo necessariamente ruim. Dá um certo frescor para a música, porque você se esquece dela, mas quando toca é ooooh gosto. Parte do conceito talvez? Quem sabe! Mas funciona para mim. Minha parte favorita depois da coreografia é o último refrão que ganha uma camada extra com os adlibs do Wonho que ficam um pouco mais ao fundo, e eu também gosto de como a música parece ficar mais expansiva com o passar do tempo.
Bem executada, desde a música até o MV, que tem a pitada certa de camp que faz tudo ficar ainda melhor. O Wonho não erra, e talvez eu precise ouvir essa enquanto sou bombardeada com luzes de uma baladinha para realmente entender Eye On You, porque o sentimento tá ali, apenas longe dos meus dedos. Mas ainda dá pra dançar na sala, então 10/10.
19. I.M — Habit
Não sei quem foi que quebrou o coração do Changkyun, mas o bichinho sofreu, viu? Habit é mais uma música pra lista de canetadas sad horny dele, embora sem o horny neste caso em particular. Acho que eu falaria disso mais pra frente, mas quero pontuar já que é muito satisfatório como cada um dos monek tem um jeitinho particular de fazer música. É óbvio que Habit é uma música do Changkyun simplesmente pelo jeito que ela soa (e como ele canta).
A música tem uma energia cinematográfica e levemente noir, provavelmente pela pegada de jazz que o instrumental tem, mas sabe aquelas cenas de bar antigo metade apagado e aquela vibe? É isso. Algo aqui me dá a sensação de música que se escuta com parte do cômodo com as luzes desligadas. Talvez pela suavidade que ela tem, mas fica a imagem para vocês.
Gosto de como a letra é quase um empurra e puxa, com Changkyun reconhecendo que a pessoa não é lá boa coisa e que as coisas já acabaram, mas quem nunca se deixou rodar pelos bons momentos que passaram em negação de um fim, não é mesmo? O sussurro de “maybe I was just a fad” logo depois que ele diz que a outra pessoa era fad é um ponto muito bom para mim. Fad é uma gíria para algo que daria para traduzir como trend, que gera entusiasmo muito rápido e que passa tão rápido quanto. Um breve vislumbre de percepção sobre como, talvez, a gente não é nada mais que um brinquedo novo na vida de alguém que significa muito mais pra gente.
O Changkyun sabe exatamente até onde o vocal dele vai e é interessante de ver como ele flutua entre frases mais cantadas para as frases mais faladas. Os saxofones são deliciosos. E, talvez pela imagem de cômodo pouco iluminado enquanto Habit toca, mas me parece o tipo de música triste que se escuta quando você está cansado, no fim do dia. 10/10. Esqueço dela um pouquinho, mas Habit sempre é uma boa pedida (principalmente pros sofredores online).
18. Joohoney — Don’t Worry, Be Happy
Chega de sofrer, e bora levantar a cabeça se não a coroa cai. Hora de limpar as lágrimas e continuar a caminhada, que o céu está limpo depois da chuva e as coisas vão dar certo. Se essa mensagem é o que o Jooheon queria passar pra gente, para ele mesmo, ou ambas as opçoes, não tenho certeza, mas sei que funcionou pra tomo mundo.
Acho essa aqui uma música feita para ser cantada ao vivo, quase em vibes de acústico MTV, mas as palmas do instrumental e o refrão sentimental de don’t worry be happy meio que pedem por um coro de fãs ou amigos juntos. A maior prova disso é o refrão/ponte com os vocais duplicados em pelo menos mais duas camadas. Imagina essa aqui no Brasil com público que sabe cantar e berrar? Meme da Pepita arrepiada, galera.
Enfim, embora eu sempre tenha que ir atrás dessa música quando lembro dela e me dá vontade de ouvir, acho um abraço quentinho tão gostosinho, que não tem como não dar nem um sorrisinho com ela. Gosto muito da quebra na segunda estrofe que, ao invés de cantar, ele fala em uns dois tons mais baixos do que tava usando na linha vocal e, ai, simplesmente perfeito. O rapper que também é vocalista ainda mandou uma high note e adlibs no final, porque ele é bom assim.
Apenas sentimentos quentinhos e campos floridos que podem até desaparecer, mas que com certeza voltarão a aparecer. Uma felicidade suave. Bom demais.
17. WONHO — Don’t Regret
Às vezes eu esqueço Wonho é de peixes e então o drama faz muito sentido. Signo de água né… É. Enfim. Antes que eu seja preconceituosa com signos de água (até tenho amigos que são!), vamos mais uma vez voltar para a sofrência, porque se Wonho começou a carreira solo fazendo os fãs chorarem, a pausa para a situação de refém o alistamento militar também seria com uma música pra fazer a galera chorar.
O mini álbum dessa música se chamar Bittersweet faz muito sentido, e simplesmente adorei como ele começa Don’t Regret bem amargo, e a medida que música vai passando e ele vai falando que não se arrepende e faria as coisas do mesmo jeito, o doce finalmente vem. Quem sabe e passou pelos péssimos momentos da saída desnecessária dele do MX e viu o debut solo, entende bem rápido que a mensagem central é que se ele tivesse que sair do grupo de novo pra proteger quem precisa, ele faria.
Sem ser tão espalhafatosa como o drama possa sugerir, Don’t Regret é bem carregada de emoção e uma pitada cinematográfica, sem perder a leveza que, de algum jeito, está aqui. Também acho ela meio música para ser cantada ao vivo, ou que teria um vídeo especial de compilação de shows e os fãs tudo emocionado. Do começo ao fim dá pra visualizar os braço pra cima balançando de um lado pro outro.
O instrumental é bem interessante com a presença da guitarra e com tudo mais que vai acontecendo, principalmente a parte de “suspensão” do pré-refrão. Os vocais do Wonho estão ótimos e o visual do MV também é bem bonito. Uma obra bem feitinha. Ela poderia trocar de lugar com Don’t Worry, Be Happy ou Habit, mas o importante é que essa aqui eu considero pacas. Ouço com frequência? Claro que não, mas é isso aí.
16. Monsta X — Saranghanda
Confesso que demorei um pouco pra perceber que sem querer deixei Don’t Regret e Saranghanda em sequência e aí fiquei meio…… hm…. é. Mas é isso, galera. O importante é que o Monsta X é um grupo de emocionados e isso se estende para os fãs, e é assim que essa música tão delicinha existe. Um presente 10/10 pra gente.
Uma música bem a cara do lado suave do Monsta X, essa aqui é simplesmente tão gostosinha de se ouvir, sabe? Felicidade instantânea. O instrumental tem as pitadas de mudança de primavera para o verão, que é aquelas batidas mais upbeat sem ser explosiva, que combina com a mensagem fofinha de amor da letra. Os vocais e os raps são perfeitamente balanceados, mas os vocais brilharam um pouco mais e não só no vozeirão do Kihyun, mas em todos eles. O Hyungwon, em específico, brilhou aqui. Eles são apenas muito bonzudos, adoramos ver.
Puro suco de felicidade, pular no meio da sala e tomar seu drink gelado favorito com um vento bem gostosinho batendo no rosto. Impossível ser triste. Dê o play e sorria. É isso.
15. Monsta X — Lone Ranger
Depois de 5 músicas que variam entre a felicidade e a tristeza, finalmente vamos começar com as músicas putíferas, afinal estamos falando de Monsta X. O Reason é um álbum delicioso pra combinar com quem fez, e achei até que demorou pra aparecer algo desse álbum aqui, ao mesmo tempo que meio que essa posição está muito baixa? Mas também tá ok? Enfim.
Com Hyungwon na produção, o instrumental dessa aqui é uma delícia aproveitando o conceito leve de faroeste. Tem efeitos de castanholas, assovio, águia, cobra (que na verdade acho que é só outra técnica de castanhola, mas enfim) e uma breve aparição do que eu acho que é efeito de uma daquelas portas de madeira antigas abrindo, lá no finalzinho da música. Detalhes que acho bacana.
Todo mundo brilha aqui, o que não é surpresa já que o Hyungwon sabe como dividir as coisas entre seus membros, mas o Kihyun, né gente? Talvez porque eu seja biased, talvez porque ele simplesmente solta as notonas como se fosse nada e faz questão de lembrar todo mundo sempre que ele é Cantor. Mas ele aqui? Péssimo pra minha saúde, meus advogados foram alertados! A nota estendida no final da música e todas as vezes que ele flutua entre os registros mais altos e mais baixos. Muito kingo. Porém! O vocal do Hyungwon aqui também uma delicinha de se ouvir e os raps sempre se complementam muito bem nas músicas.
Lone Ranger ganhou um vídeo de making off da gravação que é muito bom, principalmente os namorados Hyungki imitando o Changkyun cantando. Satisfatória do começo ao fim, ótima pra tirar a poeira daquele chapéu de cowboy do armário. Não tentei tocar em festa junina ainda, mas a ideia fica ai pelo ar.
14. Monsta X — Burning Up
Seguindo nas canetada do Hyungwon, Burning Up é um feat com o DJ REHAB e, assim é um banger de qualidade.
Você precisa de uma música para limpar a casa? Burning Up. Uma música pra fazer dancinha estranha na sala de casa e esquecer dos problemas? Burning Up. Imitar o dancing pumpkin man ou freestyle dance teacher? Burning Up. Música pra tocar na balada que seu crush tá e você pode editar a playlist? Burning Up. Só curtir umas vibes EDM? Bom… Burning Up.
Ela não é a maior música já feita, mas por toda a duração da música você aproveita ela com gosto. O Jooheon disputando o cargo de vocalista principal com o Kihyun é ótimo de se ouvir, o registro baixo do Changkyun cantado já no comecinho já chama a atenção, os tons médios e altos do Hyungwon e Minhyuk complementam a música e, pff, o resultado é muito bom.
E, sim, a minha dancinha estranha na sala com Burning Up é a do dancing pumpkin man.
13. I.M — Lure
Enquanto montava fiquei na dúvida se Lure ficaria nessa posição mesmo, mas depois que meu cérebro linkou parte do instrumental dela com o de Bittersweet dos Wonwoo x Mingyu, o meu biasing com Lure cresceu um tantinho. Faz parte.
Voltando pra conhecida vibe de sad horny do Changuinho, mesmo que em um sexy sem ser vulgar, Lure também não é necessariamente triste, mas o coitado segue ansiando por mozão. A música é trabalhada em uma sedução que fica quase de pano de fundo e é carregada pelo instrumental levemente elegante, com aquele pezinho no jazz de novo, e uma suavidade de uma brisa veranil noturna. Os vocais baixos, e aquele vocal pontualmente mais alto, do I.M também faz com que essa energia se sustente pela música, e a mudança rápida para um rap curto não tira em nada a grande vibe dela.
Confesso que não estava esperando muito dessa quando fui ouvir, mas Lure fica bem fácil na playlist e no repeat. Talvez porque ela não chega a bater os três minutos e isso dá um gostinho de quero mais, ou simplesmente por ela mesma, mas é algo que acontece. Gostamos de ver.
Um último salve para o MV que ficou muito bonito e bem dirigido, e a menina é tão bonita, um beijo pra ela.
12. SHOWNU X HYUNGWON — Love Therapy
MX mandando um salve para a icônica On and On do VIXX? É automaticamente sim para mim. E não adianta falar que não é referencia, pra mim é e é sobre isso!
Acho que a primeira coisa que me chamou a atenção quando ouvi essa, além do instrumental, é quanto o vocal do Shownu aqui me lembrou o do Minhyuk às vezes, o que me fez imaginar como essa música seria se fosse do grupo, e agora eu preciso do Kihyun aqui. Mas enfim. O instrumental de Love Therapy me rendeu grandes momentos porque eu posso jurar que ouvi uma música com esse sintetizador + baixo, porém eu obviamente não consigo lembrar se ouvi mesmo ou se só me lembra algo. Essa busca me fez parar na grande It’s an aaaalmoooooond e em Magnets, que muito claramente não combinam com o instrumental, mas foi aí que eu reparei que a vibe dessa música é de vadia criminosa. Então 10/10 já.
Os XXL dos MX combinam muito bem, o Hyungwon naquele pós-refrão antes da ponte? Cinema poético. O Shownu? Idol da nação. Uma sonoridade muito boa deles e dessa música. Grandes gostosas fazendo grandes músicas. Nature is healing.
11. WONHO — Crazy
Tenho a leve impressão de que as pessoas não entenderam essa aqui. Não sei se é porque vi pouca coisa sobre ou se porque lembro de comentários na timeline quando ela saiu, mas assim, imagina não pensar automaticamente que Crazy é um bop de gente gostosa?? Pff. Nada como uma boa música levemente questionável, com uma leve pitada de filme de dança estilo Ela Dança, Eu Danço. Crazy acaba não sendo tão crazy quanto poderia ser, mas ela funciona tão bem e achei tão fácil de se deixar no repeat.
Wonho foi muito gente como a gente colocando a guitarra imaginária como parte da coreografia, porque é o sentimento real sempre que a guitarrinha vem no instrumental. Que guitarrinha do bem essa, inclusive, a junção dela com as batidas do sintetizador ficou adorável. Também gosto do uso de estalar de dedos no instrumental e toda a energia de solte suas feras dançando na baladinha.
A coreografia parece qualquer coisa no MV, mas gostei bastante dela quando vi o dance practice. O MV ficou bacana, mas o ápice é a dança com água do último refrão, porque é disso que a gente gosta. Obviamente, não entendi a cena final com a cabeçona lá, mas era de se esperar. No mais, apenas mais uma servida do nosso querido e eterno monek.
10. Kihyun — , (Comma)
Demorou, mas olha quem chegou!! O debut solo do Kihyun vive bem pertinho do meu coração, o que provavelmente não é uma surpresa, mas detalhes. Comma foi a primeira música que nosso querido Kiki fez uma canetada na letra, então apenas muito pontinhos de exclamação emocionados!!!!!!!! De maneira geral, porque ele já tinha ajudado um pouco em canetadas do grupo, mas enfim. Tem um vídeo de making off dela e de Voyager, com alguns minutinhos dele falando sobre essa música, então vão dar uma olhadinha depois, obrigada.
Dito isso: musicão. Ela é a que mais passa batida por mim no mini de Voyager? Sim! Mas detalhes. Eu gosto muito da leveza que Comma me traz, mesmo com aquela pontinha agridoce no fundo, o que combina com a letra que fala das dificuldades da vida e como, às vezes, nós precisamos de uma vírgula e não de um ponto final. Um pequeno descanso, e um descanso seguro, antes de continuar em frente passando por mais provações e pelos momentos de alegria que é a vida. Quase o último dia de férias quando se é criança.
As vibes de pop rock alternativo seguem aqui tal estão em Voyager, mesmo que mais suavizadas para combinar com o aspecto que a letra passa. Meio que algo óbvio, mas os vocais do Kihyun aqui estão saborosos. Aquela ponte é bem gostosinha, e gostei de como ele não deixou de usar o poder vocal que tem em adlibs e notas levemente mais estendidas sem fazer com que a suavidade da música se perdesse. Um beijo, Kihyun.
9. Monsta X — Love
YOU’RE MY LOVE. Um bop é um bop. Hino atemporal, quanto mais o tempo passa, melhor ela fica. O Jooheon acertou tanto nessa aqui, ai ai. Começar a música com o Hyungwon falando já foi uma escolha deliciosa, e ai o desenvolvimento da música? 10/10.
O instrumental é um show, com direito a piano, saxofone, sintetizador voltado para os anos 90 e o famigerado barulho de cama. Uma música sexy e com classe, algo que o Monsta X sabe fazer como ninguém. O pós-refrão tem uma “pausa” falada antes de engatar para a próxima estrofe, além de existir um dance break que se engata com uma breve ponte… E tudo funciona! Ícones. Nada parece fora do lugar, é tudo meio divertido e meio para se rebolar no meio da sala.
Tudo aqui também é muito bonito. A coreografia é ótima. Os vocais saborosíssimos da dupla dinâmica Hyungwon e Kihyun, o registro baixo do Minhyuk e os raps poderosos dos Jookyun. O MV carregado de dourado ostentação e glitter, uma bengala pro Changkyun e roupinhas super estilosas. E, por falar em roupinhas, essa era rendeu esse stage aqui que me deixou bem lelé da cabeça, espero que as estilistas deles tenham recebido um aumento. Não falem sobre esse Kihyun pra mim.
ENFIM! Simplesmente um bop delicioso, mas zero surpresas considerando que estamos falando de Monsta X.
8. Monsta X — Crescendo
Uma vez eu falei sobre essa música brevemente, acho que lá no post da retrospectiva de 2023, mas como eu me enganei dizendo que ia fazer um post separado para este ícone de álbum e acabei não fazendo, não teve um texto repetindo 'NUM É POSSIVEL!!!”… Mas agora tem, ehehe.
Acho que essa posição para essa música é meio baixa, mas não pensarei muito sobre isso, que montar esse top a partir do 10º lugar foi uma tristeza de difícil, mas, puta merda. Imagina lançar essa aqui? Coisas que só o Monsta X consegue fazer. Discorda? Olhe nos meus olhos e me diga se algum grupo no k-pop teria mandando Crescendo. NINGUÉM!! FARIA!! Podem até fazer, mas fazer aquele bendito let’s get sexyyyyyyy funcionar de maneira saborosa? Nah. Talvez o ATEEZ, que são filhos diretos dos monstrinhos, mas ainda assim um grande talvez.
Não sei o que falar dessa música, mas ela é uma experiência. Se você ainda não ouviu, por favor, dê o play. Solte o som, DJ. Ela é incrível. Impressionante do começo ao fim, às vezes eu ainda não acredito que ela funciona tão bem do começo ao fim. Os MX foram lá e sustentaram este hino, e é isso que faz toda a diferença, porque tentar qualquer um tenta, mas conseguir sustentar é algo para poucos.
Enfim, o nome da música é Crescendo e é basicamente que ela vai fazendo até o final da música. Uma expansão sem fim, e ela é meio contida até, mas uma grande viagem. Uma brincadeira em estrutura de estrofe e refrão, bem sutil já que a estrutura não some, mas a falta de pausa entre uma coisa ou outra só te leva a permanecer seguindo a música. Ai, absurdamente boa, eu diria.
7. SHOWNU X HYUNGWON — Love Me A Little
Vendo a falta de hinos de gente gostosa levemente perturbada das ideias, a unit dos XXL do Monsta X decidiu intervir e lançar esse ícone de música.
Sabendo exatamente o que a gente precisa, esta música tem: os vocais do Shownu em R&B-ish (delícia), o Hyungwon mostrando mais do vocal dele, uma batida grudenta com direito ao clássico du du du cantado por cima, um piano ótimo no instrumental, gente bonita, coreografia na água e uma pitada de viadagem. Tinha como dar errado? Claro que não!
Confesso que até demorou para me conquistar totalmente, não sei exatamente o motivo deste breve desvio de caráter da minha parte, mas quando chegou… uh, que demais, ai que delícia. Essa sedução certamente te cativa e ela é tão bem empregada em Love Me a Little que a gente não tem escolha a não ser ouvir mais de uma vez. A batida da música é muito gostosinha, e a pegada bem pontual de jazz eleva a música. A coreografia é um show a parte e você precisa ver ela, então pode escolher ver nesse stage ou no dance practice, mas veja! Ela é ótima! Gostamos de pernudos que sabem utilizar sua altura na dança!
Apenas um ícone de música que nossa querida unit dos extra grande poderia nos presentear, obrigada por tudo meus queridos.
6. Kihyun — Voyager
Óia ele ai de novo! O que dizer de Voyager que é uma querida atemporal. If you want it I can take you away. Ele me levou para uma camisa de força imaginária, mas enfim. ENFIM.
Biasing a parte, que música gostosinha, né? Um pop rock do bem que te dá uma injeção de energia e serotonina. Músicas para se ouvir no carro aproveitando uma road trip (não é o meu caso que eu me traumatizei depois de bater o carro na primeira semana de carta, lmao). Também dá pra limpar a casa e fazer a vassoura de microfone e esquecer dos problemas por todos os três minutos da música. Ou seja: hino.
Não tem nada de muito extraordinário aqui, mas o jeito que o Kihyun faz uma fórmula já conhecida funcionar é o que importa, porque essas fórmulas existem por um motivo. Nem sendo a Maria Gritadeira que é ele tá sendo aqui, mas isso não quer dizer que não temos um show vocal e notas estendidas, porque o Kihyun tem que lembrar sempre que ele é cantor, ele canta.
Adorei a banda aparecendo no MV, um belo MV inclusive, porque banda é sempre bom. Dá pra fazer bateria imaginária ou ir no baixo, arriscar no teclado também, e simplesmente se divertir com Voyager que te faz, pelo menos, balançar a cabeça do começo ao fim. E ele tava tão bonito aqui que ódio.
5. Joohoney — Freedom
Confesso que essa aqui foi levemente uma surpresa para mim também, já que rap não é realmente um estilo de música que eu vá muito, mas essa aqui não teve como, me pegou pelo pescoço desde o primeiro momento. Entrando em sua era girl who is going to be okay, o Jooheon mandou Freedom que é simplesmente um bop.
Freedom é uma música bem bonita e emocional, mas no estilo rapper do Jooheon. Os raps chute na porta são intercalados com vocais mais suaves e emotivos. O uso pontual de um coral no fundo do instrumental é perfeito e combina com o tema de tudo passa, tudo passará. A liberdade cantou e o som é espetacular, então só resta aproveitar. Brincadeiras a parte, aceitar que tudo passa nos dá sim uma certa liberdade emocional para sair de ciclos e lidar melhor com os momentos ruins, então essa música realmente dá uma aquecida no coração.
Chicletenta e bem fácil de se ouvir, a gente ainda ganhou uma coreografia que complementa a música de maneira perfeita e dá outra camada de energia para o dance break. O MV também é bem bonito e adoro como o Jooheon tá brilhando de diversas formas, incluindo luz fluorescente e roupa com “espelhos” que refletem a luz. Ele é uma estrela, tem que brilhar mesmo, ícone.
No mais, essa delícia de música ainda mandou um salve para a grande In The Frozen do Dreamcatcher. Em Freedom, o último refrão ganhou uma camadinha extra de instrumental que automaticamente me lembrou outra música, então como sou uma pessoa normal fiquei me perguntando o que essa parte me lembrava e, bom, é In The Frozen, o que meio engraçado considerando que ITF fala sobre uma flor que desabrocha mesmo no frio. Tá vendo como são conectados? Adoro estar certa.
4. Monsta X — Beautiful Liar
Essa aqui é quase uma música do Muse junto do vine do Run Away With Me, então vocês já podem entender porque gosto tanto dela. Mas Beautiful Liar é simplesmente uma ótima música então o motivo é bem simples também.
Adoro a batidinha meio reverberada. O jeito que eles voltam com as mesmas frases, mas mudam o instrumental e com isso quero dizer o refrão que é utilizado como introdução da música. Os raps aqui? Saborosos. A mudança de instrumental coesa também uma delícia. A sequência de Hyungwon e Changkyun nas correntes no MV? Icônico. A diferença entre o primeiro e o segundo refrão? Bom gosto. O Changkyun começando a música lá em baixo? Ótimo. Os vocais do Kihyun e do Minhyuk? 10/10. Não tem um defeito essa música.
Uma música de gente gostosa que vai melhorando a cada ouvida e com o passar do tempo, como um bom vinho. A coreografia parece meio simples no MV, mas por completo funciona bem. Eu adoro a parte da ponte tanto na dança quanto na música, é uma ponte meio “perdida”, mas que dá vontade de ouvir mais de uma vez.
Sei lá, viu? Só acho um bop. É sobre isso.

Giphy l Imagens reais minhas tentando montar este Top 3
🥉 Monsta X — Wildfire
Sinto que esse Top 3 não vai ser surpresa alguma, mas não acho ruim. Às vezes penso que meu produtor favorito da Producer Line do MX é o Hyungwon porque ele é tão… teatralmente lelé da cuca dramático, sabe? Talvez seja sua aura de menino vitoriano que ele passa para as músicas que faz, mas sempre me vejo gostando bastante das canetadas dele (não falem comigo sobre Mercy).
Wildfire é bem versátil já que apareceu primeiro como música do grupo quase completo, depois foi apresentada como solo do Hyungwon e, por fim, ganhou uma versão feita pelos XXL. E ela funciona perfeitamente em todas, é muito kinga mesmo.
Não sei explicar essa, mas é como estar flutuando na piscina só que de maneira aesthetic ao invés de parecer um corpo desovado, se é que isso faz sentido. Tem uma pitadinha de trilha sonora de coisa fantástica, não exatamente vampiresca (essa é a próxima, shh), mas talvez algo como Doom At Your Service ou My Demon. NÃO SEI. Mas adoro a grande vibe dela, sem perder a pitada de sofrência dramática que o Hyungwon tanto gosta.
O instrumental é bem simples, mas tão gostosinho. As camadas de vocal e a reverberação aumentam aquela sensação de água (talvez de algo submerso de maneira meio sereia? Possível!), e gosto muito de como o refrão explode enquanto as estrofes são mais calmas, e a ponte mais calma e sofrida ainda. Uma delícia. Simplesmente um diamante lapidado essa aqui. I need your love, I need your lies, oh baby could you ease my mind?

Giphy l wildfire wildfire oh oh oh
🥈 Monsta X — Daydream
Para a surpresa de ninguém, a irmã vampiresca de In My Dreams do Red Velvet está belíssima aqui na segunda posição. Essa frase introdutória já diz tudo o que você precisa saber para entender porque gosto tanto dessa. Oops.
Vamos ser sinceros, começar a música com "moon swallowing night, a lightless room, dear my love good night, i spoke to the air" já foi de me deixar de boca aberta, mas quanto mais a música foi passando, mais eu soube que eles fizeram essa pra mim. A suave vibe de dark circus no fundo foi a primeira coisa que me chamou a atenção, depois o efeito de caixinha de música no fundo do instrumental e por fim a pontuação quase hipnótica foi o que selou Daydream como música de vampiro. Essa aqui é muito teoria da minha bela cabecinha, mas gosto de como me dá muita impressão de um conceito suave de hipnose ser empregado aqui.
Muito mais para o próprio eu-lírico do que para o objeto de afeto, sempre fico pensando em como alguns momentos remetem ao estalo que se dá na hipnose após a indução. Aproveitando da própria cadência da música (tãtãtã-tãtã tãtãtã-tãtã) a gente tem um “one, two, three (shh), go to dream” e relativos, junto de uma caixinha de música e um instrumental que pontualmente se suaviza e um sino também estrategicamente pontual. É como se eles estivem se auto-hipnotizando para voltar ao mundo dos sonhos onde tudo ainda está certo e eles não foram deixados pelo crush. Digo até que a maneira que “in my daydream” é cantado, o jeitinho de ir “caindo” até vir um “oh” reverberado, faz parte da hipnose.
É sobre isso e vocês não podem mudar minha opinião. E eles ainda mandaram um salve para o ATEEZ falando A to Z! Pais presentes sim! Mas enfim, passado o surto, Daydream é simplesmente uma delícia. Bem sutil e sedutora, afinal música de vampiro, acho tão fácil voltar pra ela e ficar aqui por horas. Os vocais do Minhyuk brilharam aqui, adoro como os raps seguiram a forma suave como a música se desenvolve, e um salve extra para o vocal do Jooheon e os contrastes da voz do Hyungwon. Simplesmente 10/10, considero pacas.
🥇 Kihyun — Rain
Previsível, eu sei, mas eu lá tenho culpa que essa música é um Musicão? Não. Um BOP. Um banger. Um hino. Um sei lá o que mais de adjetivos, Rain é simplesmente perfeita.
A prima de Mercy, o que já me deixa sendo bem normalzinha, Rain é tão dramática e bonita e SEI LÁ. Até hoje fico encarando a parede por uns bons minutos pra ver se absorvo tudo. O yearning torando aqui e o Kihyun canta tão bem que eu fico bem pertinho de, de fato, lose it. Adoro como a música começa com esse sintetizador flutuante que lembra água e o Kihyun entra já com o vocal ardendo e, sabe, perfeito. Ele tá sofrendo e dá pra perceber isso. O instrumental vai progressivamente crescendo e a estrofe antes do refrão é muito satisfatória.
Lembro de uma entrevista no lançamento do álbum onde Kihyun disse que sempre precisa parar e pensar na emoção de Rain, que é dor de corno, e ai ele soltou a grande frase de que se imagina em uma igreja de vidros quebrados e, assim… É. Provavelmente por isso que lembro de Mercy, já que Mercy automaticamente invoca as palavras deste grande tweet na minha mente, que também é bem no ponto do sentimento.
A gente teve direito até a rapper-ish e registro baixo do Kihyun! Uma ponte extremamente suave em comparação com o resto da música! Notonas! Adlibs! COMO NÃO GOSTAR DESSA MÚSICA????????? Enfim. Perfeita demais. A ponte inclusive é tão [batendo em letras aleatórias do teclado]. Sabe quando você já chorou e gritou na sofrência e vem aquele momento de cansaço? É isso! Sofrência pura! Queria ter palavras bonitas e coerência para explicar tudo que sinto com Rain, mas apenas saibam que eu sinto bastante. Olho para o teclado não sei o que dizer só sentir.
Me fez repensar o comentário da falta de teatralidade do Kihyun que fiz lá no post de covers (que um dia eu faço a parte 2, oops), porque aqui ele foi com tudo. Amamos ver. E para não dizer que não fui a doida do mundo fantástico, essa aqui dava edit/ost de k-drama fantástico ala Doom At Your Service (sim, de novo, eu esqueci os outros já que tive que falar sobre) porque sempre tem o momento angst antes do happy ending. ENFIM.
Gosto dessa de um jeitinho normal. Ótima para se ouvir na chuva e na janela do carro fingindo que está em um videoclipe. Refrão de explosão de poderzinho. Uma delícia, o Kihyun me paga por essa. Vão ouvir.

E chegamos ao fim galeraaaaaaaaaaa!!! [sons de fogos de artifício] Aquele mesmo papo de sempre, yada yada, não faço mais ranking mesmo com mais três (3) em rascunho, espero que tenham gostado, qualquer coisa me chamem lá no bluesky que mal tô entrando no xuitter. E é isso! Um beijo pro Monsta X um grupo incrível, por mais dez anos de grupo e voltem pro Brasil um dia (quando eu tiver dinheiro, pfvr!). Flw gays ❣️
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