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Overview Janeiro
Mais uma vez, quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? Chegamos com o famigerado post de Overview de Janeiro, porque novo ano novas tentativas (o importante é se iludir). Da última vez que mandei um post de Overview falei que ia fazer no formato bimestral, mas assim… meio intankável, né? Eu fico morrendo já com um mês só, imagina dois. Não descartei totalmente a ideia, porque depende mais de cada mês e da quantidade de gente na sessão de playlist, então se eventualmente vocês verem um post de Overview bimestral, faz parte.
Tudo continua como sempre, negritos são favoritos, links do youtube, fiquei com preguiça de revisar, etc etc. Acho que não tenho muito mais o que falar aqui. Talvez um dia eu decida atualizar essas imagens de capa pra outra coisa pra mostrar um novo ano, né? Enfim. É isso aqui.
AH!!! Já apareceu aviso de tamanho para gmail quando coloquei o primeiro vídeo lá na seção de playlist, então já sabem: vocês podem clicar pra ver o resto do e-mail ou pode só abrir direto pro website no “read online”, ok? Ok. Agora sim, bora lá.
obs: era pra esse post ter saído na semana do dia 24/03, mas primeiro fiquei ocupada e depois peguei dengue, tô melhorando só agora. às vezes a demora é por causas externas, desculpa ai galera! a revisão meio que foi com Deus por isso também, já tava começando a ficar enfezada com esse post, oops.
Salve:
PITTA — Wave on the sea (ft. Kang Hyungho)
Geenius — Voyage (debut)
ICHILLIN’ — BITE ME
2Z — HOPE / Time Machine / Sad Denial
TRENDZ — Go Up
IVE — All Night (single remake)
VANNER — JACKPOT / Circuit
B1A4 — Back To You (a título é Rewind)
HUI — Cold Killer / A Song From a Dream (a título é Hmm Bop, debut)
Billlie — January 0th (a hope song)
Minho — Stay for a night
LEE HI — My Beloved
TWS — First hooky (a título é Plot Twist, debut)
VVON — Need you
BXB — Airplane
Jeong Sewoon — Perfectly / Glow in the show (a título é Quiz)
RIIZE — Love 119
HA HYUNSANG — Tell me it is love / Where Am I / Snowflake
NIKA — After You
Aria [tripleS] — Farewell My first (a título é Door, unit debut)
WE:A — Everytime, Everywhere
Gyubin — Really Like You (debut)
HANA — Wonderland
NC.A — UNIVERSE
Kim Jaehwan — Ponytail
The RAMPAGE from EXILE TRIBE — STARRY LOVE (japonês)
ORβIT — Bull’s Eye (japonês)
DXTEEN — Snowin’ (japonês)
8TURN — RU-PUM PUM / NOM
LIMELIGHT — TA-DA! / If u know u know / Twenty Twenty
NMIXX — Run for Roses (a título é DASH) (i hate it here run for roses deveria ter sido do itzy!!)
(G)I-DLE — Revenge / Doll (a título é Super Lady) (até um relógio quebrado etc etc etc)
Vem aí:
Se eu acreditar o bastante o tal mega post dos lançamentos do NU'EST vem ai. Vamos ter fé.
Entrou na playlist:
CIX — Lovers or Enemies
O CIX mandou a primeira música do ano que é o vine do run away with me . Isso é tudo que você precisa saber pra entender que essa é a melhor música de janeiro e já uma das melhores do ano. E É SIM, não discordem de mim que estou certa.
Os gatinhos do CIX não erram (458 é boa vocês são fracos, e Numb é clássico cult de semi-bombas do bem, se virem ai), então obviamente não seria num música de energia synth-pop que eles errariam. É impressionante como eles se importam comigo, sabe? Mandaram essa música pra mim. Lovers or Enemies é um cristal lapidado, uma delícia, uma injeção de serotonina. Vine do run away with me!!!!!!! Acho que preciso fazer esse shit post. Enfim.
O efeito meio dreamy e abafado do começo da música que progressivamente vai ficando mais e mais limpo até a suspensão do final do pré-refrão antes do drop. O instrumental então é “substituído” por sintetizadores mais altos com uma cadência bem marcadinha deliciosa no refrão. Inclusive, adoro como o Hyunsuk canta no começo sobre colocar música dos anos 80 e eles vão dançar como em sonho, porque acho esse começo a parte mais dreamy da música. Não só essa parte, mas como toda a música, me dá uma vibe meio synth-pop 80’s feito em forma de pop 2010, meio que na mesma pegada da Carly Rae Japen em Run Away With Me (não que essa seja synth-pop, mas é a vibe). O vine é muito vivo.
Obviamente, eu a-d-o-r-o o jeito que eles vão fazendo aquela escala decrescente (eu tenho quase certeza que não é assim que fala, enfim) vocal antes do refrão. O “ugly” sendo cantando bem mais baixo que o começo da estrofe é simplesmente cinema poético. A ponte e o pós-refrão de love, love, love, love sendo mais suaves que os sintetizadores do refrão também dá um contraste bem bacana. Essa música apenas felicidade, um cristal lapidado.
A coreografia é uma delícia de ver, adorei como eles vão brincando com a velocidade e delicadeza dos movimentos, mudando de posição entre si e aproveitando pra fazer umas gracinhas aqui e ali. Inclusive, queria mandar um salve extra pro Yonghee que tá simplesmente ridículo de bonito nesse comeback, meu Deus. O Hyunsuk segue sendo apenas um bebê apesar do tamanho e dos bração, BX e Jinyoung também A+. E o Seunghun um nojo de lindo também.
Esse comeback também teve uma b-side chamada My Name is Shadow que é dramática como o nome sugere. É uma baladinha gostosa de ouvir, o último refrão inclusive é ótimo. O problema dela é que a pobi vem depois de Lovers or Enemies e… é fácil esquecer dela. Faz parte, mas escutem ela também, de preferência antes de Lovers or Enemies. E não se esqueçam de agradecer ao CIX pelo BOP já no primeiro mês do ano.
SISTAR19 — NO MORE (MA BOY)
NO NO NO NO NO NO NOBODY’S PERFECT NO NO, NO NO NO NO NO NO NOBODY’S PERFECT NO NO.
Um bop é um bop, né minha gente. Talvez essa seja a melhor música de janeiro e não a do CIX, mas eu não trabalho com rankings de verdade (e pra mim essa é a segunda, mas ai cada um segue seu coração). Uma música tão simples e direta e de refrão chiclete e pra se rebolar. É disso que o povo precisa. Aquele papo de real kpop is back, etc etc (não que eu ache que tenha sumido MAS ENFIM).
A queridíssima da Bora está LINDÍSSIMA aqui, queria muito que ela me desse uma chave de perna. Enfim. Vocalista da nação, ela tá cantando lindamente nessa faixa. A Hyolyn todo mundo já sabe que é cantora, e a junção do vocal das duas sempre é bom, mesmo que durante as harmonias o vocal da Hyolyn seja o dominante. Vi algumas pessoas lançando a dúvida se No More tem sample de I Will Survive e entrou no hall de kpoppies que samplearam esse hino atemporal, mas eu simplesmente não escuto I Will Survive aqui. Particularmente acho que a batida de disco que o instrumental tem, principalmente na seção de “cordas”, confunde um pouco e então falaram que é I Will Survive. Se você ouviu esse sample aqui, me conta onde, por que pra mim é só disco. E um disco ótimo, ai essa música é um bop, na moral. Aquele último refrãozinho, inclusive? Bom demais.
Seguindo a vibe de referências à ATEEZ (não), a b-side desse EP é (slow it down make it) Saucy. E ela é meio que uma música. Tal qual o CIX ali em cima, o SISTAR19 mandou um hino de música título que automaticamente faz com que a pobi b-side que vem junto seja nada mais que uma música. E tá tudo bem. Saucy tem leves vibes de verão e é um dance de boas, então no fim tá tudo certo.
De extra, queria só que a Bora me desse uma chave de perna. Dava até pra encaixar na coreografia de gente gostosa delas. Enfim. Vão ouvir as kingas [sai fazendo a coreografia de bouncy com no more tocando] [não ironicamente se você fizer bouncy mais devagar dá pra encaixar no refrão de no more tal qual dá pra fazer em hold on tight do aespa, bjs].
I.M — Slowly (ft. Heize)
Em partes pensei em deixar essa música pro tal post das units e solos do MX, que vamos seguir acreditando que vem ai, mas já tem bastante material lá e queria externar logo que não estava esperando gostar tanto dessa música de corno pé na bunda do Changkyun. Mas cá estamos. Uma das minhas favoritas do mês, adoro quando sou otária.
Não tem tanta coisa acontecendo aqui, mas Slowly tem grandes vibes que simplesmente funcionam. É bem gostosinha de ouvir. Eu gosto que o tempo vai passando e o Changkyun vai ficando mais confiante no vocal que tem, indo aqui e ali tentando uma coisa ou outra, sem ultrapassar o limite. Ele sabe até onde consegue ir e não manda uma música tentando fazer o que não sabe (high note ou tons muito mais altos, por exemplo). Gosto quando a galera tem essa consciência, que em nenhum momento implica que não se possa ir além desse espaço, mas que dá um som que é confortável pra quem canta e pra quem escuta. O Changkyun ainda tem um extra pra mim que é esse registro mais baixo, que vai combinando com essa sofrência toda que ele adora cantar. Também tem algo no vocal dele que, obviamente, não sei se tem um termo técnico bonitinho ou como explicar, mas é algo que as vezes me lembra o San cantando no tom mais baixo. É quase como algo quente, meio abafado, como se tivesse um cobertor por cima. Isso é um pouquinho mais pro San do que propriamente pro Changkyun, mas a vibe é meio que essa. Penso que especificamente em Slowly o Changkyun usou muito as bochechas pra cantar. Faz sentido? Não, mas é a imagem mental que tenho. Lidem com isso.
O feat com a Heize aqui foi bem aproveitado justamente nesse bom de registros e temperaturas vocais, eu acho. Porque a Heize meio que tem esse calor no vocal também, mas o dela é mais “estridente”, mais aberto, não necessariamente mais quente, mas é algo que abre o caminho que o vocal do Changkyun vai batendo na porta pedindo licença. O que é engraçado considerando que os dois aqui meio que estão sendo gelo x fogo. Mas gelo queima também, então é isso ai. Tô sentindo que nada aqui fez sentido e só falei, falei e não falei nada com nada, mas a vida tem dessas, fazer sentido e ser direta não estão nas minhas configurações!
Enfim, grandes músicas de gente corna triste e vibes. Funciona bem, eu não tava esperando que fosse gostar como gostei. Começo do ano também é pra dar uma chorada e sentir inveja da gringaiada fazendo MV sofrido na neve enquanto derretemos de calor.
Weeekly — Stranger
Até hoje não entendi exatamente qual a história dessa música, se ela saiu como single especial ou coisa assim, mas estamos com música nova das minhas filhas então não estarei reclamando. E é um bopzinho, então vamos fingir que jubileu (a IST) não está estranho e aproveitar o momento.
A animação do MV é uma gracinha e meio que te faz pensar que é uma música sobre/para os fãs, porque a letra também tem esses negócios de ser um ombro amigo e tudo mais. Fica mais fácil de entender com a versão inglês da música, que também ganhou um Live Clip onde elas estão lindíssimas. Ambas versões são boas, mas você vai achar mais coisa promovida com a versão em inglês.
A Monday é nossa Grande Maria Gritadeira do Weeekly, com a Soeun logo perto, e eu sou culpada de dar mais views nesse live clip da versão em inglês do que no MV só pra poder ver as meninas cantando. Os adlibs da Monday pela música toda são ótimos, e eu adoro particularmente o jeito que a Soeun deu uma puxada na palavra “again” do segundo pré-refrão. Com o live clip também dá pra ver quem harmoniza com quem no segundo refrão, mas principalmente dá pra ver minha filhinha linda Zoa cantando suas linhaszinhas!!! Coisinha linda da mamãe!!
Stranger é meio sofrência, meio emotiva, uma baladinha do bem com vibes nostálgicas que casa bem em dias mais frios. Que às vezes temos, mas sofrer no calor também existe (SÓ existe sofrência no calor, istg). Ela acaba rápido, mas achei esse single uma música fácil de se dar replay. As rimas dos finais das frases adicionam um chicletinho extra. Ela serviram aqui, é verdade. Vão ouvir minhas filhas. Obrigada. now i’m stuck with a strangeeeeeer [balança as mãos de um lado pro outro com a lanterna do celular ligada].
Lee Chanhyuk (AKMU) — 1 Trillion
Gosto bastantinho do Sandy&Junior coreano, mesmo que na maior parte do tempo eu acabe não ouvindo as músicas que eles lançam. Quase pulei essa música do Chanhyuk inclusive, mas na segunda semana de Janeiro eu ainda me iludia de manter tudo atualizado, então me auto sacudi e fui ouvir. E ainda bem que fiz isso, porque gosto quando a galera lembra que começo do ano também é sinônimo de bops do bem e de boa.
Ajudou bastante que essa música além de soft happiness investe em synth-pop? Óbvio que sim, mas ela é uma delicinha de todo jeito. Dá pra dançar no meio da sala, dá pra fazer dancinha com a vassoura enquanto se limpa a casa, dá pra dar uma viajada na maionese. Mil e uma utilidades com 1 Trillion, e ainda lembrar que você não ganhou na mega da virada, e tá tudo bem.
Não tem muita coisa acontecendo e eu provavelmente já terei esquecido dessa música no meio do ano, mas por enquanto sigo aqui, feliz com essa surpresa do bem que é essa música de felicidade suave synth-pop.
RYU SUJEONG — Fallen Angel (ft. XYLØ)
A Ryu Sujeong lançou um mini em colaboração com a Xylo, que eu não faço a menor ideia de quem seja além desses lançamentos, e muito menos sei porque ela foi a branquela escolhida pra esses feats. O importante é que são bops.
O mini tem três músicas (não contando dois instrumentais), todas feats, e a vibe geral é que elas são abelhas rainhas. Gostei? Gostei. A música título de verdade é SHXT, que é sobre colocar o pau na mesa e se divertir. Gosto do instrumental dela, se não me engano ela é toda em inglês e ela é ótima pra se ouvir com as amigas enquanto vocês se arrumam pra sair ou coisa assim. É basicamente sobre ser e se sentir a maioral, a maior vadia do calçadão, uma injeção de auto estima pra começar o ano bem. Ela funciona melhor que a primeira faixa do mini, Bad Girls, que manda a grande frase "my korean sister" que torna impossível levar essa música a sério. Não achei ruim, mas ela meio que existe e gosto mais do instrumental meio pop década passada do que dela em si.
AGORA!!! FALLEN ANGEL!!! Um bop é um bop né meus amores. O molho LGBTQIA+ sempre deixa qualquer coisa melhor, e agora foi exatamente isso que aconteceu! Imagina fazer uma música e conceito de anjo caído sem ser gay? Pois é. Mas viadagem a parte, Fallen Angel é tão boa. Em SHXT já dá pra ver como o vocal das duas se complementam, mas o ápice delas é aqui em Fallen Angel. A Xylo é quem faz o papel de anjo caído e quem vai levar a Sujeong pra esse caminho, e a suavidade da música que só se quebra em partes no refrão semi-vazio é uma delicinha. O visual do MV e sua progressão dos acontecimentos é bem feitinho, indo do branco ao preto até a tentação final. Elas serviram tanto aqui. It’s a bop.
OnlyOneOf — dOpamine
Lembro de ter mandado mensagem pro grupo do KPT dizendo que o Drum n Bass parecia ser tendência nesse ano, bem antes de ouvir esse comeback do OOO. Então vocês imaginam a minha cara quando dei play em Dopamine e dei de cara com esse instrumental Drum n Bass. Não sou contra, inclusive, mas achei um grande momento da minha parte.
Enfim, o OOO serviu de novo, mas desde que vi o meme do Junji nesse MV com WHERE HAVE U BEEN LOCA do Jacob eu simplesmente não consigo levar essa música a sério. Impossível não rir. Um beijo pro Junji, meu querido. Mas enfim, quando só escuto fico impressionada com o conceito aplicado de dopamina que essa música tem. Nas primeiras ouvidas eu tava bem num ciclo de “não sei o que tava esperando, não ruim, mas não sei o que tô sentindo” e foi fazendo anotação de first listen que percebi que dava uma felicidade ouvir a música. Kingos conceituais. É meio sutil, pelo menos foi pra mim, mas tá ali. Eles se importam com o povo.
Dopamine tem uma característica própria chicletenta que amplia a felicidade e no fim das contas você percebe que tá ouvindo a música pela terceira vez e dançando no sofá. Kingos. O MV teve 2 reais e uma coca-cola de orçamento e é praticamente só um vídeo de performance intercalado com cenas de close-ups dos meninos bonitos. E eles serviram de todo jeito, só não entendi até agora por que o Junji é o único com roupa, mas enfim. Alerta de peitinhos se você for ver o MV na TV de casa. Enfim. ITS A BOOOOP.
O álbum também é bem bom, obviamente. things i can’t say lOve é uma intro que eles chamaram de instrumental, achei conceitual. give me the lOve, bitxx me deixou rindo com esse título, falem bitch logo galera! Mas ela é ótima e eu ri ainda mais porque a música tem esse título, eles falam “não me faça puxar o gatilho” (ou algo assim, mas juro pra vocês que ouvi don’t make me pull the trigger) e o instrumental dela é totalmente de boa, grandes vibes, soft reverb synthzinhos um riff funky-ish do bem. Simplesmente A+.
Gravity é outra música deliciosa meio gif do Bob Esponja flutuando. Uma vibe do bem meio dance disco com synth pop. Dá pra fazer uns passinhos ou só ficar dançando de um lado pro outro bem de boa, aproveitando a felicidade. E os vocais dos queridos aqui merecem um salve extra. Porém a maior b-side pra mim foi O, que tinha menos de 10 segundos quando favoritei. Vocês vão ouvir o sintetizador aqui e entender na hora, porque eu sou uma pessoa simples assim. Mas, ai, essa aqui é um BOPZAO. Uma delícia, grandes vibes. A reverberação pelo instrumental e pontualmente pelos vocais é ótima, os sintetizadores aqui são deliciosos e a ponte!! A PONTE!! ai, sabe? Perfeito. Incrível. Gif da Lady Gaga. Toda essa vibe meio melancólica meio synth-pop meio 80’s apenas perfeito. E eles sofrendo nessa letra aqui e mandando um "all I need is break, break, break myself and fix it, yeah" vou me matar na frente deles!!! E teoricamente O é da era do line sun, aka a de Sage, e faz sentido com esse instrumental. Feliz que eles finalmente lançaram ela.
Stan talent, stan OnlyOneOf. Um beijo pros meus queridos (que vou perder o show mais uma vez, eu tô bem, vou só me jogar da ponte aqui rapidão).
ITZY — Untouchable
Que delícia que é quando o ITZY lança um bop, não é mesmo? Untouchable simplesmente uma delícia. Tenho pensamentos sobre o álbum, porque obviamente a JYPE tem que seguir odiando as queridas, mas vamos por partes. O importante é que a música título de verdade aka Untouchable é um BOP.
Me soa muito um pop da década passada, mesmo que eu ache que não seja pop da década passada. Bem chicletinha, bem dançante, bem feliz. Elas voltaram pro caminho da luz com músicas boas sobre ser a maioral. Amamos ver. Saudades da Lia, inclusive, ela seria ótima nessa música, mas gostei que tem espaços onde dá pra perceber que a Lia entraria, sabe? Gosto quando os grupos fazem isso, deixam aberto o espaço pro abiguinho. Não tem nenhuma parte ou coisa específica que eu goste aqui, mas a música funciona do começo ao fim e é bem fácil de colocar pra ouvir mais de uma vez e fazer dancinha na sala, então não estarei reclamando. Inclusive, a coreografia é uma delícia de se ver.
E, pra aproveitar o gancho de coreografia, vamos falar de Born To Be, que saiu ano passado como pré-release. Se quando fiz o post de músicas ruins de estimação Born To Be não batia o quesito “de estimação”, agora ela bate. Porque eu sou otária. Faz parte. A coreografia dessa música é muito boa e acabei ficando refém dela, mas tá tudo bem, dá pra fingir que o refrão não existe ou aceitar (eventualmente) que é meio camp da parte delas. O que acontecer primeiro (eu só finjo que o refrão não existe mesmo, e sim, eu fico cantarolando born to be born to be porque acontece, obrigada, i hate it here).
Eu seria uma pessoa mais feliz se Run for Roses estivesse aqui como b-side do ITZY do que do NMIXX, e eu sei que já falei isso lá nos Salves, mas preciso falar de novo. Seria infinitamente melhor e eu teria mais de uma b-side questionável pra gostar nesse álbum das queridas do ITZY. A JYPE pagará por seus crimes eu tenho fé. Enfim. Além da bomba do bem de Born To Be, nas músicas do grupo também temos Dynamite que me parece uma prima de Fire do Seventeen, o que automaticamente dá a ela uma posição de bomba levemente do bem. Escalator me faz pensar em música do NCT. E Mr. Vampire é um crime por ser ruim utilizando um conceito de vampiro. Me faz pensar em música da Somi. Péssimo.
Cada uma delas ganhou um solo e um video track, o que é ótimo, mas particularmente nenhuma dessas músicas realmente me conquistou. A minha favorita entre os solos é, acredito que 0 surpresas, Run Away da Ryunjin. Um beijo pra ela, vocalista da nação. Mine da Chaeryoung também é boa, mas é meio bop esquecível. Blossom tem uma qualidade meio diva pop, tem uma pitadinha de pop mais antigo, a Lia é boa, mas meio que existe. Crown On My Head da Yeji me lembra um pouco de Queen of Hearts do TWICE (que eu não gosto, rs) então meio que existe também. E Yet, but quando ouvi consegui entender porque a galera tava falando de nova Hyuna/Hyuna song. Mas assim… é com certeza uma música que foi feita. Eu não vou muito com a cara da Yuna, gente, era meio bola cantada que eu não ia gostar do solo dela. rsrs.
Sempre é bom quando elas acertam, então no momento vamos apenas aproveitar o bopzao que é a música título, sabe? Aproveitar os bons momentos (antes que jyp ataque novamente).
SF9 — BIBORA
Tal qual o SISTAR19 me fez concordar que o k-pop de verdade está de volta, mesmo que eu não acredite que ele tenha ido embora em algum momento, o SF9 lançou este BOP que… trouxe o k-pop de verdade de volta.
Não sei explicar essa música. É um hino. É um bop. É boa. É divertida. E é isso, sabe? O SF9 é um grupo do povo e eles não nos deixaram na mão com esse comeback! O house dance delicioso pra se dançar e esquecer dos problemas por três minutos, as cordas sintetizadas que aparecem pontualmente pelo instrumental, a explosão do refrão. É UM BOP!!! É tão dramático de um jeito engraçado e teatral, era disso que a gente precisava. Esse refrão cantando sobre estar num mar de tristeza enquanto rebola!!!! INCRÍVEL!! Um sabor excepcional.
As cordas, a galera sofrendo na chuva enquanto dança, o ritmo dançante. Apenas apertem o play e aproveitem o bop. O Zuho nem teve um rap cringe que necessita de defesa, sabe? ÍCONE. Tudo bem equilibradinho que vai melhorando cada vez que você escuta, e não tem como ouvir só uma vez. Kingos. Em contra partida, o álbum meio que existiu pra mim. Domino é a que mais lembro porque em algum momento dela achei que poderia ser uma b-side do Phantasy 2 do The Boyz, e ela tem uma leve vibe de música de vadia. Queria não lembrar de Supercondutor porque esse instrumental parece que tem duas músicas diferentes tocando ao mesmo tempo de um jeito que me irritou. Xinguei umas quatro gerações deles aqui, mas depois dei uma risada, porque é intankável.
Midnight Sun, Strings e Morning Coffee todas tem bastante vibe de música suave que poderia ser parte de uma playlist de soft party com os amigos, e eu tenho certeza que se Morning Coffee tivesse MV seria aqueles em estilo vlog. Nem acho ruim que as b-sides sejam esquecíveis, a música título já fez tudo que tinha que fazer e mais.
YENA — GOOD GIRLS IN THE DARK
A título desse comeback da Yena é Good Morning, mas já falarei sobre. Tenho que começar com a minha grande favorita do mini-álbum e uma das faves do mês, porque a Yena tá fazendo as pazes comigo desde a patacoada do comeback passado (sim eu ainda detesto Hate Rodrigo, lol). Um dia minha querida vai entender que ela funciona muito bem com o conceito de Avril Lavigne e Britney Spears e vai ir pra raiz das divas ao invés de outras pessoas. Ouso dizer, inclusive, que a vibe Britney Spears funciona até amais que a vibe Avril. Então você já consegue deduzir qual é a grande vibe de Good Girls In The Dark que me fez favoritar em 3 segundos de música, né? Acertou quem dise Britney Spears.
Não sei o que me faz gostar tanto das músicas Britney-coded que aparecem no k-pop, mesmo que eu goste bastante da Britney, mas simplesmente funciona de uma maneira satisfatória, sabe? Good Girls In The Dark é tão fácil de ouvir e de gostar, entra pra playlist de um jeito que talvez nem se espere. Não é tãaaao Britney quanto Wicked Love, mas tá bem ali. O vocal mais “fofinho” da Yena combina com o conceito, o instrumental é ótimo e mais simples. É um BOP, meus anjos. Um bop. A coreografia também é legal, mas a música me pega mais do que a dança, talvez faltou uma rebolada até o chão tal qual Wicked Love, mas enfim. É boa e funciona também, e é sobre isso. Um bopzão.
Good Morning é uma música de vibes Avril Lavigne tal qual Smiley é, então é óbvio que ela funciona. Não sei se é porque gostei mais de Good Girls ou se é algo da música mesmo, mas embora eu tenha gostado de GM acho a música um bop esquecível. Ela funciona bem enquanto você escuta, mas não tem muita longevidade. Talvez tenha e eu só não consegui perceber porque escuto outras músicas dela, mas enfim, é isso ai. Mas foi bom gostar de uma música título dela de novo (sim eu sou dramática, oops).
As outras duas faixas do mini são boas também. Damn U tem uma batidinha específica que me faz pensar em música de natal, mas tem uma vibe mais pop antigo e o refrão é bem Avril Lavigne. E The Ugly Duckling é dramática igual o nome sugere, com instrumental inicial e violão e meio pop rock ballad. Popped off a mini kinga!
EVNNE — Ugly
Tudo que sei sobre esse grupo é que o Keita tá aqui e que ele é formado por alguns dos meninos do Boys Planet que não passaram pro ZB1. Dito isso, acho que ouvi a outra música deles uma vez só e não tenho memórias sobre. Ugly, entretanto, me pegou desprevenida e ganhou esse espacinho aqui.
Ouvi só por ouvir, mas essa música é tão…. metade música de balada gay e outra metade tentando com pouco sucesso não ser de balada gay, mas o resultado é só uma música de balada gay que com toda certeza dá pra fazer vogue no refrão enquanto canta yeah we slay. Ela é bem bop esquecível, mas me arranca risadas até hoje por essa vibe que tem, e ela funciona enquanto você escuta, então tá tudo certo. Deu uma caidinha na minha playlist já, mas sempre que aparece a miniatura nos vídeos relacionados lembro da baladinha gay. Pop off!
O mini é meio bop esquecível também, não vou mentir. Syrup tem esse nome então eu tava esperando algo fedido, mas ela é só uma música meio nasty com vibes de filme musical. K.O é bonitinha e as letras é sigla pra Keep On e não o tradicional K.O (by pabllo vittar). Chase é a que mais existiu pra mim por ser uma colcha de retalhos desconexa, mas o refrão é ok. E Festa segue o nome que tem com grandes vibes de música pra festinha com os abigos. Uma boa surpresinha esse comeback do EVNNE, gostei.
Seola — Without U
Falando em surpresas, e esse debut solo da Seola aqui hein galera? Uma delicinha.
Aqui já não sei se é só minha memória mesmo, ou se é da própria música, mas sei que ouvi no dia que saiu e automaticamente esqueci dela até ouvir de novo pra arrumar o post. Eu basicamente só lembro que Without U existe quando ela toca, mas dessa vez acho que é só minha cabecinha vazia mesmo e não algo mais bop esquecível. Mas enfim, mantem o frescor da música se olharmos pelo lado positivo.
Without U tem tanta vibe de música da Taeyeon, então não sou contra. Acho que me lembra a fase de I, de maneira mais específica, as o importante é a vibe Taeyeon de maneira geral. Também me faz pensar no fromis_9 pelas vibes então vou deixar ai no ar. Mesmo comigo esquecendo da existência e de como essa música soa, acho ela aquele tipo de som que você se sente satisfeito ouvindo e ter aquele lembrete que opa, essa aqui é boa. Gostei que ela mandou esse tipo de som, mas tenho a sensação que uma galera do fandom não deve ter gostado tanto, mas não sei se aconteceu mesmo já que nnão vou pra essas bandas. Se alguém não gostou espero que a Seola mande só um beijinho no ombro, rs.
Essa música me dá a sensação de vento no cabelo e meio que uma felicidade suave, e eu não falo mal de música assim. Faz bem pro coração. E combinou com ela até, né? Um beijo pra ela. As outras duas faixas também passaram mais batido por mim, principalmente No Girl que mal cheguei a fazer anotações de primeira ouvida. Porém, Let’s Talk (Loneliness) poderia fácil ser uma b-side do WJSN, tem uma pitada de jams sadly estilo No Love Again da Taeyeon (olha a Taetae aparecendo aqui de novo rs). Um debut bem gostosinho, uma surpresa do bem.
ALL(H)OURS — Gotcha
Começo do ano a galera decidiu debutar várias pessoas, achei meio ano novo vida nova da parte deles, e aqui tem mais um grupo que talvez alguém já tenha visto pelo youtube em anúncios. Foi assim que ouvi pela primeira também, inclusive.
Gotcha entrou no grupinho das surpresas do bem. É bem barulheira clássica de boy group da 4ª geração e tudo mais, mas o refrão puxa mais pro lado melódico da força então eu automaticamente fiquei ??? oh???. Ela tá longe de ser a maior Gotcha já feita, mas ela funciona bem e é bem divertida. Totalmente estaria em ost de filme de ação duvidoso. Ela tem tamanho de música normal, inclusive, o que é ótimo porque temos uma ponte que também vai mais pro lado melódico e um último refrão e, tecnicamente, uma outro. SABE!! Incrível.
O refrão harmonizado é claramente a minha parte favorita da música, mas gosto bastantinho dela inteira. E é um refrão harmonizado real, inclusive, os gatinhos tão mandando ao vivo nos stages e você consegue ouvir todo mundo harmonizando cantando e é lindo, que mais gente faça isso, amém. Tem bastante vibes de 3ª geração por aqui também, principalmente nessas partes mais melódicas. O grupo tem um baixinho Maria Gritadeira, achei incrível. Tem um menino que é japonês e ele não fica jogado pro fundo, é um dos rappers e tá no centro do segundo refrão. Chegaram servindo, não dá pra negar. Cada vez que escuto, mais gosto.
O mini também é meio interessante, mas não tanto quanto a música título. Drift é uma intro instrumental de 1min que saiu direto de Velozes e Furiosos. 10/10. Wao Wao é a b-side promovida com vídeo de performance, acho que serviu de pré-release, mas não confiem em mim. Essa sim é o barulhão questionável com um salve ao Disturbed já no comecinho (quem entender, entendeu) e uma boa coreografia. Mas é bomba. Faz parte. Racer é uma delicinha, com um refrão A+ e meio que um soft bop, uma música pra dançar na balada com os brother e aproveitar o momento. All Ours teoricamente é uma música introdutória já que tem jogo de palavras com o nome do grupo e os membros vão falando pela faixa. Não sei se é isso mesmo, mas achei meio conceitual.
Curiosa pra saber o que eles vão mandar daqui pra frente.
H1-KEY — THINKIN’ ABOUT YOU
Não sei se essa música chegou a entrar no mini de comeback delas e já nem tenho certeza se ela tiveram comeback, mas é isso ai. Quase joguei lá pros salves porque não tava lembrando que música era essa até que ouvi e, não ironicamente, foi uma das músicas que deixei em loop quando ouvi pela primeira vez tal qual fiz com Slowly. Amo ser uma piada.
Thinkin’ About You é tão valsinha de princesa e música de filme pra momento romântico, quase uma prima de Love Me do Gaho, então é fácil entender porque eu gostei tanto dessa aqui. A melhor parte é que a letra dessa música é basicamente “tô aqui pensando em você e em como você vai se arrepender porque eu sou a melhor pessoa pra ficar com você”. E ainda tem um shade pra atual do crush. SABE. Simplesmente adorei a vibe de romance e valsinha pra mandar um hey hey you yeah i don’t like your girlfriend i think you need a new one i can be your girlfriend.
O instrumental uma delicinha, tem até sinos, e os vocais delas aqui estão incríveis, sustentando muito bem esse tipo de música. Serviram.
WAKER — ATLANTIS
Mais um debut de (boy) grupo que chegou com vibes levemente diferentes, mas que se sustentam o bastante pra te deixar um pouquinho “ooh?”. Deles eu não sei nada mesmo além de ver o nome deles na lista de lançamentos do mês, então nem me perguntem.
Atlantis é um nome de música que dificilmente dá errado, e mesmo que essa aqui não seja tão incrível quanto outras de mesmo nome, ela funciona bem. Foi com essa música que falei sobre a tendência de Drum n Bass pelo k-pop nesse ano, dando uma leve pareada com The Feeling do SHINee pelas mudanças de instrumental. Saiu em janeiro, mas achei que estavam se preparando pra primavera/verão já, e talvez tenha sido esse frescor que fez funcionar. Ainda é meio bop esquecível, não vou negar, mas te faz prestar atenção no momento que toca.
O álbum de debut começa com uma intro chamada Intro: Find the light Inside que é uma mistureba de sons com direito até a carnival song e sininho encapetado. Dash serviu como pré-release, teoricamente, mas tudo que achei é um dance practice então não sei se foi pré mesmo. Mas enfim, ela é boazinha, mas não me pegou muito. É mais música de carros e velocidade, só com uma pitadinha de Velozes e Furiosos, então nem chega a ir pra esfera de bomba do bem, é só bacaninha mesmo. Minha única reclamação é que uma ponte de verdade ao invés de um dance break funcionaria melhor, mas a outro é boa.
Day Dream tem um refrão que parece primo de MOTTO do Jonghyeon então eu tentei ser biased, mas ela é grandes vibes e só. Start With Me me fez pensar em summer vibes e entraria fácil naquela famigerada playlist de festinha mais lay back com os brother. Acredito que eles sejam bem novinhos, então esse som mais jovial foi uma boa escolha. Forever é uma baladinha clássica com um piano no instrumental, sofrência e energia de trilha sonora de filme.
Spirit é tão música de teen band em filme musical slice of life, sabe? Sou a favor. É fofo. Paradise foi outra faixa que puxou mais pra verão/primavera do que fim de inverno de janeiro. E a última música, Dreaming Talk: Day 1 faz bem jus ao nome já que a faixa toda é só eles falando com o ouvinte, uma espécie de diário em áudio. Não sei se é algo especial de debut, se tem uma história por trás ou uma terceira opção, mas foi conceitual tal qual o All Hours ali em cima.
DXMON — Spark
Encerrando o post de hoje temos o que? Mais um debut! O DXMON parece mais famosinho pela internet, mas até meu irmão me fazer sentar e ver o debut eu jurava que era uma dupla e não um grupo, porque eu só tinha visto o garoto do cabelo vermelho e o de cabelo azul. Grandes descobertas da minha parte, ser perdida na vida gera diversões ocasionais.
Embora eu não goste tanto assim de Spark, principalmente em comparação com a pré-release, eles são carismáticos e o bacuri não tá quase perdendo o cabelo pra ter esse vermelhão pra não ter um marketing, né? Então vamos panfletar sim. Eu gosto do refrão de Spark, acho que é a melhor parte da música, mesmo que ela se sustente do começo ao fim. Porém, achei as estrofes mais fracas, tendo uns picos de energia com os raps. Ela é meio que um bop esquecível.
Burn Up, que foi a pré-release, é a que acabei ouvindo mais. É simplesmente uma farofada delicinha. O último refrão é intensificado e é boa pra se rebolar e fazer dancinha estranha. Vida longa à diversão, e é sobre isso. As outras duas faixas do mini meio que só existem, mas Very é bem mais bonitinha de um jeito mais “fofo” e vibes de festinha com os brothers. N.W.B. só existe mesmo. Vamos ver o que eles vão trazer nos próximos comebacks, e torcer pelos couros cabeludos da duplinha colorida.
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