Quarta do Throwback - #22

Olá, oláaaaa. Chegando com mais um QdT. A curiosidade inútil de hoje é que eu, por duas semanas, eu separei esse QdT #22 pra ser especial com músicas do ano passado, 2022, mas na hora de montar simplesmente esqueci que era pra fazer isso, rs. Até tem músicas do ano passado aqui, mas grandes momentos da minha memória de peixinho dourado. Bora pras músicas de hoje.

(dessa vez nem tentei revisar este texto, fica ai o pedido de desculpa por qualquer coisa já)

iKON – Why Why Why

Essa aqui, né meu povo? Que musicão. O iKON é um grupo que acompanho de longe só e sei algumas coisas aqui e ali, mas tal qual Killing Me é impossível não voltar pra Why Why Why em algum momento. (sim, killing me é provavelmente a minha música favorita deles junto de www e i’m okay shhh). Ela é um tipo delicioso de jams sadly digno de replay.

WWW meio que mistura a batida de energia mais “suave” de Killing Me com a dor de corno de I’m Okay e Goodbye Road e, sabe, como não gostar? Realmente muito jams sadly por que dá vontade de fazer dancinha ou ficar balançando a cabeça igual pombo então você tá cantando junto se perguntando porque as coisas acabam e ouvindo aqui “once mine, now a stranger” (não sei porque essa frase específico vive sem pagar aluguel na minha mente, mas enfim). É uma canetada essa música.

Se você tá precisando de uma música pra ficar igual a Lilo jogada no chão ouvindo música alta sofrendo, essa aqui é uma ótima pedida.

Até hoje queria muito que eles tivessem mandado pelo menos mais um refrão no final da música, mais acústico tal qual o que abre WWW, mas o iKON decidiu tirar o doce da boca da criança daquele jeito mesmo. Mas tudo bem, foi tudo parte do plano pra te obrigar a voltar a música e ouvir de novo. Gosto muito do instrumental, e o piano que carrega a ponte que é a parte final da música é ótimo. Os vocais também são incríveis, e adoro como em alguns momentos eles optaram por contrastar vocais (a abertura da música), assim como o gancho pro drop do refrão é feito de maneira abafada. O vocal rasgado do Junhoe e o vocal sofrido que passou por 3 divórcios e perdeu a guarda do cachorro e dos filhos do Donghyuk foram perfeitos pra essa música.

O Jinhwan é um mini querido e ele brilhou bastante com os vocais mais docinhos dele e também na coreografia. Inclusive, a coreografia toda trabalhada na sofrência, gente rolando no chão, movimento de mão… Serviram. Deem uma olhadinha na coreografia, obrigada. Apreciem essa música jams sadly. Por último, queria chorar rapidinho sobre o crime que foi o Donghyuk cortar o cabelo. Obrigada. Uri wae, wae, wae.

incrível como shinee realmente construiu a nação né

Dreamcatcher – Silent Night

Já deixando aqui que hoje, dia 24, o Dreamcatcher teve comeback com Bon Voyage, último capítulo da trilogia Apocalypse (finalmente). Então vão lá dar uma olhadinha nas gatas.

Agora, falando de Silent Night: !!!!. Adoro como elas incorporaram o EDM aqui, sem perder aquela pontadinha de rock. É difícil de ficar parada ouvindo essa e acho um ótimo momento para liberar seu lado freestyle dance, principalmente na parte final da música. Silent Night seria uma grande música performática, mas, obviamente, Deukae me odeia e não tem absolutamente nada de performance pra essa música. Ela tá na setlist dos shows delas? Tá, o que é bom, mas sabe… imagina uma coreografia estilo Boca/Scream pro final da música?? SABE!!! Fui roubada.

Se não me engano, tinham falado que a letra passa por um momento de querer sair do ciclo de violência (o que combinava com o jogo que as meninas fizeram parceria nesse álbum), mas… no meu coração é muito mais sobre um tipo de vingança gélida, mesmo que a pessoa pense em evitar tal ato. Faz sentido pra mim e é sobre isso.

Os sintetizadores de fundo são perfeitos e eu simplesmente amo como elas contrastaram os vocais aqui. Principalmente no pré-refrão, com a Gahyeon e a Handong usando registro mais baixo antes do refrão vir e o tom subir, mas o refrão começa calmo, uma explosão contida, até que termina de se expandir. Elas alternam bastante entre algo mais calmo e algo mais agitado, até que vem a parte final que é acelerada. Tem elementos de EDM, como aquela remixagem (é uma palavra isso? agora é) entre o refrão e as estrofes, e o resultado final é uma delícia.

Um bop que merecia mais.

Blitzers – Bobbin’

Essa música é um bop super injustiçado. Merecia mais, era pra eles terem explodido aqui.

O BLITZERS usaram sua faceta fã de Linkin Park e relativos (não lembra realmente LP, mas sintam a vibe porque é por essa esfera) e mandaram Bobbin’, que é, obviamente, trabalhada no pop rock com guitarra pesada no refrão. Sua única opção é balançar a cabeça junto, é isso. Bom demais, mermão.

O refrão é o que mais brilha aqui, mas as estrofes também são boas, a ponte é perfeita, mas a guitarra estourando no refrão, sabe? Na moral. É muito bom. Não tem texto aqui, eu só gosto muito dessa música e de como eles usaram o gênero e os instrumentos aqui. A ponte começa com vocais junto do instrumental pesado, tem um “trust yourself” meio gritado que é bem de épocas mais passadas antes de deixar tudo suspenso por um momento. E ai o refrão final vem e é hora do headbanging. Bobbin’ é tipo… uma irmã de Guerrilla, do ATEEZ. Pra situar quem ainda não deu play neste bop!

Um ponto muito bom aqui também é que, enquanto acho ela meio cinematográfica (poderia ser ost de filme de ação, você não pode mudar minha opinião), toda essa energia e hype e pontinho de exclamação é ótimo para a mensagem da letra, que é basicamente sobre acreditar e confiar mais em si mesme e parar de seguir e concordar com o que os outros falam/fazem/pedem, é sobre se libertar disso porque você pode e deve seguir o que você quer fazer e é melhor começar a fazer isso antes que você quebre. Como alguém que precisa ser lembrada disso sempre, como a grande people pleaser que sou, foi a cerejinha do bolo. Eles fizeram essa pra mim (e depois ainda foram cringe do bem em Macarena, vou ter que virar fã, é isso).

Billlie – everybody's got a $ECRET

Ah, essa música. Quem viveu ela pela primeira vez sabe. Que ícone. Que momento. Bando de cachorra (afetuosamente!!!!) usando QUEBRA FUCKING NOZES no instrumental. Pelo amor de Deus, sabe? Meo Deos.

É uma das melhores b-sides delas até hoje, os vocais delas aqui brilham super, principalmente das nossas Marias Gritadeiras Haram e Suhyeon, que amam lembrar todo mundo sempre que elas são cantoras, elas cantam. As meninas de vocais mais doces como Tsuki e Haruna brilham também, inclusive no refrão, e dão alguns contrastes com as rappers que usam os tons um pouco mais baixos. Também tem um parte que elas cantam de maneira decrescente e é ótimo.

E Quebra Nozes, né? Elas foram gigantes aqui. Na moral. Mesmo sem o sample da música em si, se não me engano o tempo de Quebra Nozes é usado nas partes mais voltadas ao pop. Mas o fato que elas voltaram com Quebra Nozes no refrão foi perfeito. Pode parecer estranho no começo, mas até o final da música você percebe que faz muito sentido o uso do sample aqui. E não tem como não gostar.

Aquela parte bem do finalzinho da música também existe e sabe!!! Simplesmente um bop. COM QUEBRA NOZES!!!!!!!!

TO1 – No More X

O TO1 me deu uma música questionável com conceito de vampiro. Essa frase sozinha já poderia ser o texto dessa parte, porque COMO não dar play sabendo que é uma música questionável com conceito de vampiro?

No More X é uma farofada deliciosa e chiclete, você vai sim ficar com o dam dam dam dam dam na cabeça, e super rebolante. E com aquele pré-refrão. Meu. Deus. O. Pré. Refrão. Puta. Merda. Bom demais. Ouvi só ele um número saudável de vezes, principalmente o segundo que depois do Jaeyun vinha o Minsu e o Wonggi, meus filhotinhos que… né… Pois é. Um beijo pra eles, principalmente pro Minsu pitico. Mas enfim. O pré-refrão é mágico. Imaginem o gif do bob esponja flutuando. Agora adicionem aquelas capas de vampiro no Bob e depois façam ele rebolar flutuando. É isso.

Os raps são bons tal qual os vocais, e embora eu viva no pré-refrão, toda a música é boa, desde as estrofes barulhentas até o refrão mais vazio e chicletento. Tem uma sirena, ou parecido, no fundo do instrumental que é pra ninguém esquecer da 4th gen print, mas funciona bem e adiciona à farofada. No final da música o dance break chega, e sabe? Bom demais. Vejam a coreografia por que ela é ótima, bem dinâmica e satisfatória, com aqueles momentos mais acessíveis pra gente tentar fazer em casa.

Vampirismo nosso de cada dia, aqui, foi abordado de uma maneira interessante? Eles não foram muito longe do teen angst, tem cenas dramáticas na chuva, tem gente abrindo a camisa e tudo mais. Mas os efeitos nos olhos e coração, utilizando lasers em amarelo e vermelho? Cinema poético. Foi uma lembrança de poder e, querendo ou não, foi bem criativo. Teve maquiagem emo gótica também. Não tem do que reclamar dessa música. É isso. (inclusive eles foram no It’s Live, deixando o link ai pra vocês).

Yuju – Play

Esse debut da Yuju foi um momento, né? Já não lembro se ela foi a primeira das GFriend a debutar, ou se foi a Yerin, mas lembro de ter visto a galera tentando descobrir como seria essa música, considerando como era o GFriend. Mas o importante é que a gatah mandou um bop delícia de debut.

Play é um tipo de música dor de corno que funciona a base de sedução. É como se ela mostrasse como ficou machucada com esse fim antes de te matar. Meu viúva negra vibes. Ou talvez não seja nada disso, mas Play sempre me dá a sensação de sad sensual, meio como gostosas também sofrem. A Yuju usou muito mais o tom baixo dela aqui e isso adiciona demais à música, mas calma que ela também teve notona e deu umas subidas de tom que foram ótimas também.

Aquele “tteonasine” que se repete é, de um jeito bem óbvio, chiclete, e é mais um motivo pra você dar replay nessa música. Não sei se usaram um instrumento tradicional de verdade no instrumental, mas o tique dele está ali e às vezes parece meio sintetizado. A ponte traz violinos e eu que não vou reclamar disso. Play é bem vibe, a música toda vai te levando e você aceita ir junto. Um bop, né? Pois é.

O MV é todo bonitão e bem simples, feito naquele estilo de um estúdio e muita decoração. Tem classe, tem elementos culturais pra combinar com aquele toquezinho do instrumental e a Yuju está lindíssima em todos os momentos e roupas. O hanbok é provavelmente meu lookinho favorito dessa era junto da roupa preta com renda (que ela tá super vampira nesse, Yuju mande um conceito vampiresco ai pra mim, obg). E, caso você queira essa música numa versão mais triste jogada no chão, calma! Ela fez essa versão também, apresentando Play lá no Begin Again.

Bônus:

VICTON – Pray For Me (One Ordinary Day OST)

Deixando avisado que o MV tem cenas de violência e provavelmente spoilers do drama, qualquer coisa tem a versão só áudio aqui.

Não faço a menor ideia sobre o que rola nesse drama além do que vejo pelo vídeo e, embora eu não teria imaginado essa música ser parte de algo de vida e violência carcerária com uma pessoa que talvez seja inocente, eu entendi porque Pray for Me é uma ost daqui. Ainda deixaria mais como algo de vigilante ou de ação-vingança igual My Name, ou até algo de vampiro (oh, que surpresa), mas posso entender.

Pray for Me é obviamente uma música cinematográfica. Ela é uma delícia de ouvir. Prima de Mercy (Monsta X) e Timeless (Bibi, ost de Beoynd Evil) e não aceito discussões sobre essa relação. Seungsik e Sejun são os membros do VICTON que cantam ela e, puta merda, como é boa. Tem algo aqui que te pega pelo pescoço (I hope it’s Sejun shhh) do começo ao fim, todo esse drama e esse desespero levemente contido sobre não pertencer ao lugar/momento. Os dois mandam os vocais pra baixo antes de subir de novo, e eu adoro especificamente a frase de “let me get out” do fim do refrão, que me parece ficar mais cansada com o decorrer da música.

Ela é sofrida, ela é dramática ela é um bop. Ícone. Kinga. Gosto dela de um jeitinho normal, é verdade. Vão ouvir esse bop, obrigada.

Reply

or to participate.