Os hits de platina no meu bullet journal — Janeiro

Pois é, minha gente. Faz um tempinho já isso aqui, né? Sinto muito, nem eu entendo direito o que tá acontecendo, mas faz parte… eu acho.

Já ensaiei alguns posts pra cá, até comecei ou rascunhei alguns, mas o resultado final era sempre o mesmo. Em algum momento, percebi que uma coisa que acabava me barrando aqui é o fato de eu estar sendo muito mais Auto Consciente (o tal do self-aware) com o que escrevo, o que é péssimo considerando que este lugar é onde eu posso falar todas as abobrinhas possíveis e imaginárias. Problemas da vida moderna de uma doida, não é mesmo? Juntando isso com minhas quedas bruscas de ânimo e energia, e também o fato de que eu mal estou ouvindo os lançamentos de k-pop e relativos deste ano (sério, minha lista parou a atualização em abril), às vezes o que me resta é encarar esta newsletter e torcer pelo melhor.

Neste meio tempo eu entrei na vida de bullet journal. Tô usando pra toda a pegada de saúde mental e afins? Não muito, mas isso é apenas um detalhe! O importante é o design que gosto de quebrar a cabeça todo mês e me xingar já que sempre escolho coisas além das minhas capacidades artísticas (que são basicamente nulas), mas é um processo muito divertido, e no fim das contas ele tem sim sua pontinha de anotações de saúde mental (mood tracker nosso de cada dia) (que às vezes não é de cada dia, pois esqueço de anotar).

No bujo, tem uma sessão pra anotar as coisas que eu assisti (a esperança sempre a última que morre, etc etc) e as coisas que eu ouvi. Então, em uma bela noite (madrugada, na verdade) eu pensei: e se eu fizesse um post mostrando as músicas do bujo? E é assim que estamos aqui hoje, gafanhotos.

Você deve estar confuse pensando “mas ela não acabou de falar que tava auto consciente sobre as coisas e agora vai mandar coisa de bujo que teoricamente é tudo pessoal?”. Não se preocupe, eu também não entendi a falta de lógica das vozes da minha cabeça! Porém, considerando que um dia pensei em literalmente postar todas as imagens de todos os meses e páginas aqui, não estou realmente surpresa que as músicas ganharam, de fato, um post concreto. Não sei por que quero tanto mostrar e compartilhar o que faço no bujo, talvez porque eu esteja gostando e tem umas coisas muito bonitas (o meu mood tracker de vitral apenas King Shit), mas no fundo acho que é porque eu sempre compartilho tudo sem compartilhar nada. Coisa de sagitariana. Ou só coisa de gente doida. Ou ambos, o que provavelmente é o meu caso.

Acredito que eu precise treinar um pouco colocar a carinha no sol pra ver se a quantidade gritante de pensamentos sobre o que eu faço (ou deixo de fazer) nos textos dá uma diminuída, então… bom, seja grande ou vá para casa, ou qualquer que seja a tradução correta de go big or go home, vamos começar com coisas que são, supostamente, mais pessoais. Vocês tão ganhando muita informação desnecessária, mas tudo nesta newsletter é desnecessário. Sim, eu estou pensando em como esse texto tá saindo. Enfim.

Como as portas da tagarelândia estão abertas, já aviso logo que provavelmente este post será dos mais grandinhos e terá várias partes. Meu primeiro plano era deixar pelo menos esse post bimestral, mas comecei a cansar no meio da escrita e né… vou tentar me ajudar nessa. Além disso, com o passar dos meses fui aprendendo a anotar as coisas melhor dentro do bujo, o que resultou em mais coisas sendo anotadas. O esquemas vocês vão ver, porque é óbvio que vai ter vídeo e imagem já que eu sempre sou extra, mas só pra explicar rapidinho como eu anoto as coisas:

  • Playlist: anoto basicamente o que percebo que estou ouvindo sem parar. Tem vários tipos de músicas e de vários anos. Algumas eu não sei como foram parar lá, mas é sobre isso. Às vezes é também pra marcar que saiu naquele mês, mas se marquei é porque tocou mais de 10 vezes.

  • Fim do mês: tem uma página de mini resenha do mês que também tem uma parte para uma mini playlist, cujas músicas não necessariamente vão estar na parte de playlist. Eu não sei, mas depois de um tempo elas meio que sincronizaram e coloquei nessa resenha as “maiores” do mês e etc.

Bom, acho que é isso. No mais, deem risada no off sobre as situações de barril deste bujo que vos será apresentado, pois a anta que vos fala achou que seria uma boa ideia fazer coisas com marca-texto. Eu não sei usar marca-texto. E sim, as imagens foram escaneadas. Não, eu não sei porque passei meu bujo no scan. Quem liga. Enfim.

Ah! Nas imagens deve ficar meio difícil de ler, mas vou tagarelar sobre as músicas logo depois então tá tudo certo, hehehe. Vamo lá então com os hits de platina de Janeiro:

Eu poderia ter cortado a parte do assistidos, mas essa página é bonitinha, então é isso ai. E sim, meu tema de Janeiro foi Shrek. Preciso fazer de novo pra ter uma execução melhor. Enfim, let’s go:

HURTS — Beautiful Ones

Ano novo, vida nova, mas sempre uma “tradição” de fim de ano que fazemos por ai. A minha geralmente é participar daquela ideia de ouvir uma Música Do Bem na virada, pra ver se essa primeira música de um novo ano dá boas energias. A minha escolha desse ano foi a grande kinga icônica Beautiful Ones do HURTS.

Fazia um tempo que eu não ouvia HURTS em geral e me pareceu uma boa escolha pra ser a primeira música de 2024. Aproveitei e já ouvi várias vezes por Janeiro também, então ela ganhou seu espacinho de anotação no bujo.

Não tenho muita coisa pra falar da kinga, até porque já mandei ela neste Quarta do Throwback e meus sentimentos são os mesmos. Essa música nunca não será catártica e um abraço quentinho que te diz que tudo vai ficar bem, e a mensagem do vídeo também sempre vai estar lá. Ela sempre vai ser uma música pra se cantar junto e berrar a letra, de se ouvir no volume alto e pular na sala. Serotonina. Só deem play e é isso. Stan talent, stan HURTS.

Kim Jonghyeon — MOTTO

Gosto muito de Janeiro porque é o mês muito vibes de duas da manhã que você pensa em todos os planos para arrumar sua vida. É onde a gente planeja tudo e acredita que vai fazer. Um momento mágico. Em Janeiro eu tava acreditando que voltaria a ouvir os lançamentos certinho e postar mais aqui e etc etc. Desnecessário dizer que falhei miseravelmente já em Janeiro nesse plano, mas fazer o que, né? O ponto é que JRzinho fez esse comeback no começo do ano e ele é tão bonitinho, sabe?

Não apenas ele é lindo, um beijo meu querido, mas MOTTO é uma música bem propícia pro começo do ano: feliz e com energia de #EuConsigo. As repetições de that’s my MOTTO me pegaram pelo pescoço e eu cantava ela aleatoriamente em diversos momentos do dia, e às vezes é só disso que a gente precisa. E tem doguinho no MV! E o Jonghyeon é muito gostoso. Apenas vitórias pra mim, galera. Foi muito bom começar o ano com essa música softzinha e divertida.

Por esses tempos ela já aparece bem menos na minha playlist do youtube, mas quando saiu foi hit aqui em casa. Acho que deixei ela marcada pra ser falada no tal post de lançamentos do NU’EST, que em algum momento sai… assim que eu descobrir o que fazer com o que deveria estar lá. Ooops. Mas enfim, por enquanto, fiquem ai com MOTTO e sua suavidade.

E ninguém me lembre que Jonghyeon se alistou, eu sou uma pessoa triste.

Red Velvet — Nightmare

Peguei esse álbum das ReVe pra ouvir no fim do ano passado e sigo até agora incrédula que muita gente não gostou nem de Chill Kill nem do álbum. Mas é aquela história: todo mundo é livre para estar errado. Mesmo que neste caso estejam erradíssimos.

Se você der play dá pra entender automaticamente o motivo de eu ter gostado tanto dessa música já nos dois primeiros segundos. Começar uma música com um instrumental clássico em cadência de valsa e uma atmosfera vampiresca? É sim pra mim.

Nightmare também sofreu de reclamações sobre o refrão, tal qual Chill Kill, que muda de direção e vai bem mais pra cima, pro lado Red ao invés de se manter no Velvet, e sabe… imagina ser fraco assim? A seleção natural virá. Enfim. Essa música também é uma mistura dos conceitos Red e Velvet do grupo, e é simplesmente tão bom. O refrão é onde as coisas se clareiam e o céu parece mais claro, o tom é inteiramente mais alto. E isso só adiciona à parte creepy da música, já que elas estão meio que brincando com a gente sobre ficarmos juntos o tempo todo e a distância não é nada mais que um pesadelo. Só que, como é Red Velvet, isso sempre tem uma pontinha de estranho. Delícia.

Uma b-side que merecia mais, tanto do lado da fudida da SM e ganhar, sei lá, um videozinho, quanto da galera que parece alérgica a música boa e à valsas vampirescas. Melhorem. E obrigada por tudo Red Velvet.

King Gnu — Sakayume

Queria dizer que viciei nessa desde que vi o filme de Jujutsu Kaisen 0, mas estaria mentindo. Lembro dela no filme e do filme em si, mas Sakayume voltou pra mim no fim do ano passado pela conta de youtube do meu irmão, que escuta muito mais música japonesa que eu. Nenhum dos dois estava reconhecendo o kanji do vídeo, e quando tocou eu estava cantarolando junto então nós dois sabíamos que já tínhamos ouvido ela em algum lugar. Ai fiz meu irmão traduzir o nome, porque é pra isso que ele tá estudando japonês, e na pesquisa apareceu o nome de JJK0 e ai a gente aaaaah então é daqui.

Passou um mês e pouco eu, do nada, putz e aquela música lá de jjk0?? E foi assim que virou uma das minhas músicas favoritas do mês (e do ano, não ligo se não saiu esse ano). Não sei por que clicou naquele momento, mas foi isso que aconteceu. Que músicão, né galera? Ouvi pouco do King Gnu em geral, mas os cara manja.

É bem fácil deixar essa música no repeat, algo fácil de se ouvir por ser tão gostosinha. Óbvio, a parte triste dela é perceptível, mas isso só adiciona à experiência. A diferença de tons vocais entre eles é uma delícia e a maneira que eles harmonizam de maneira pontual pela música vai adicionando mais camadas de satisfação. Sakayume começa devagar, carregada pelo vocal e pelos violinos maravilhosos que ficam por toda a música, e vai crescendo gradualmente a cada parte, ganhando novos sons de guitarra, bateria e baixo. Mas ai, a parte orquestral é meu xodozinho, o que não é uma surpresa.

A letra é um tiro na cara, não só pela história mostrada em jjk0, mas também pelos maiores viadões de Jujutsu Kaisen (que é Gojo x Geto), e você consegue sentir a porrada mesmo sem entender os personagens. Imagina abrir uma música com "If you want it shoot me in the chest, if I'm not trustworthy I wish I could do something for you”? Caraca, viu. Um beijo pro King Gnu, bonzudos, um dia ouvirei a discografia. Começando por Specialz que é a opening da segunda temporada de Jujutsu Kaisen que eventualmente me atualizarei. Eu espero.

Kenshi Yonezu — Tsuki Wo Miteita

Já não lembro como o Kenshi entrou na minha lista, mas acho que o youtube acabou mandando essa pelo algoritmo de música japonesa que puxou do King Gnu. Lembro que mandei no grupo de amigos que tenho com Anne e Yan (um beijo meus amores que não estão vendo isso) falando “eita?? o kenshi fez música pra final fantasy é??”, e ai o resto é história porque nunca mais saiu da minha playlist. Às vezes eu não anoto ela no bujo, mas se não escuto ela ainda aparece pelo youtube, então é isso.

O Kenshi é uma figura conhecida já, tanto pelo mundo dos animes quanto pela viralização de Lemon e a quantidade de covers que essa música ganhou (teve Umji, XIA, Sungjae e mais mil idols) (inclusive um especial pra do Billlie com o do Weeekly). Lemon era minha conhecida, mas tal qual King Gnu, eu também não escuto muito do Kenshi além de músicas aleatórias que meu irmão acaba me mostrando. Um dia voltarei com uma postura melhor. Não sei porque tô explicando tanto assim pra vocês, mas enfim, vamos falar da queridíssima Tsuki Wo Miteita.

O Kenshi é uma figura conhecida já, tanto pelo mundo dos animes quanto pela viralização de Lemon e a quantidade de covers que essa música ganhou (teve Umji, XIA, Sungjae e mais mil idols) (inclusive um especial pra esse mashup dos covers do Billlie com o do Weeekly). Tal qual King Gnu, eu também não escuto muito do Kenshi além de músicas aleatórias que meu irmão acaba me mostrando. Um dia voltarei com uma postura melhor. Não sei porque tô explicando tanto assim pra vocês, mas enfim, vamos falar da queridíssima Tsuki Wo Miteita.

Não me perguntem sobre o vídeo, que é lindíssimo inclusive, porque tudo que sei é que se utiliza da lore de Final Fantasy, que é pra onde a música foi feita. Meu único contato direto com FF foi um dos filmes que vi quando tinha, sei lá, 13 anos? Então é isso ai. Nunca joguei que nunca tive um PS, e fora isso o que sei são coisas aleatórias que apareciam pela timeline do twitter. Mas ai, que vídeo bonito. Que música boa e bonita.

O Kenshi tem uma voz muito boa de ouvir e a emoção da música foi na medida certa, que tal qual o eu-lírico, te deixa ansiando por mais. O tal do yearning nosso de cada dia. Uma tragédia com uma pitadinha de desespero porque você só precisa daquela outra pessoa por perto. Gosto muito de como as explosões da música acontecem nos refrões e no final da música, enquanto as estrofes são mais “calmas”. A guitarra e o piano do instrumental são meus queridos, adoro quando o piano volta a ficar mais evidente.

Eu queria saber explicar essa música, mas ela é simplesmente só… muito boa. É satisfatório escutá-la, sabe? E fácil de ouvir mais de uma vez. Vão dar play, vale muito a pena.

ITZY — Untouchable

O ITZY conseguiu fazer parte das atualizações do mês que saiu, o que meio que foi elas, o Jonghyeon e mais uns três grupos que conseguiram. O importante é se iludir, etc etc. Falei mais sobre elas lá no Overview de Janeiro (lembra quando eu fazia Overview? Oh wow), mas essa aqui meio que segue aparecendo pelo meio youtube desde que saiu, e não vou reclamar porque ela segue sendo muito boa.

Untouchable ainda me parece um pouco um pop da década passada, sem ser necessariamente um David Guetta da vida, mas simplesmente está lá nesta esfera musical e ninguém pode me convencer do contrário. O que é uma delícia, na moral, nada como música com uma pitadinha de EletroHits pra te fazer dançar no meio da sala e fingir que tá tudo bem por alguns minutos. Afinal, nada como tentar fazer coreografia do ITZY, vamos aproveitar que dessa vez meio que não tem ninguém quebrando o joelho indo pro chão ou tentando fazer alguém deslocar o ombro.

Não sei se já lançaram uma versão dessa com a Lia, porque obviamente não vi nada novo delas ainda, mas se não fizeram, acho bom que esteja no caminho!

VIVIZ — Maniac

Eu não faço ideia de como Maniac apareceu pra mim, mas enquanto eu enrolei horrores pra ver ela quando saiu, no finalzinho de Dezembro o youtube me jogou o vídeo do Suit Dance e dali não teve mais volta. Bom, talvez eu tenha visto e viciado antes, mas a minha memória meio que começa assim, então é isso que tenho pra hoje.

Atualmente chego a pensar em alguns momentos que eu já não aguento mais essa música de tanto que já ouvi, o que não é muito do meu feitio, mas ela segue tocando meio que quase sempre (mesmo que não apareça em anotações de outros meses!) e todas as vezes estou lá ouvindo inteira e rebolando no sofá. Ai, ai. Colocaram alguma coisa nessa música que ela simplesmente gruda e não solta mais e você fica feliz com isso.

Elas meio que fizeram Maniac pra mim, adoro uma música de gente gostosa pra rebolar raba, e aqui elas literalmente estão rebolando a raba de um jeito perfeito. Uma coreografia boa é sempre outra história, não é mesmo? E talvez essa frase gere alguns debates, mas que ela funciona é inegável e na maior parte do tempo é isso que uma coreografia tem que fazer. Além disso elas também mandaram “tedious love-phobic” na letra e eu fico rindo toda vez. Também tem doses de viadagem no MV e todas as três estão lindíssimas.

Bom repeat e rebolada para todes. Obrigada por tudo Viviz.

Corvyx — Bad Habits

Essa aqui é uma das músicas que basicamente nunca saem dos meus recomendados do youtube, mas mesmo que saísse Bad Habits já tem residência fixa na minha mente pelo simples fato de parecer música de boate vampira e eu sei que tem um prompt de fic aqui que eu ainda não consegui apontar e nem desenvolver. Meio que uma receitinha pronta pra me deixar bem lelé da cuca, então tá tudo certo, amores!

O Corvyx sempre é um querido pra mim, dificilmente não gosto de um dos covers dele, mas essa aqui nem é cover mais, só é uma música dele mesmo. Ok que eu realmente nem sabia que a original existia, mas detalhes, não me perguntem sobre os nomes de outros artistas citados no título que só conheço a da Tove Lo que faz parte do mashup. Depois descobri que o Ed Sheeran é o cantor da música e Bring Me The Horizon… bom, esse eu não faço ideia. E meio que não me interessa, mas enfim.

Os sintetizadores uma delícia! Gosto muito de como a explosão acontece mais no pós-refrão e no final da música, enquanto ela é meio que toda carregada no registro mais baixo. Achei muito esperto o mashup, inclusive, reconhecer Habits deu uma camadinha extra de satisfação pela maneira como foi encaixada. E as vibes, né galera? 10/10. O Corvyx se importa muito comigo, um beijo pro querido.

E, sim, eu já pensei naquele famigerado vídeo dos gótico dançando enquanto ouvia essa, fica ai o shitpost/imagem mental pra vocês.

Por enquanto vou fechando por aqui, na fé eu consigo junto Fevereiro e Março e esse segundo post chega em algum momento ainda esse ano. É nóis galera 💜 

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