- De Frente com Gabi
- Posts
- Terça (Quarta) do Throwback - #32
Terça (Quarta) do Throwback - #32
Feliz Halloweeeeeeeeeeeeeeeeeeeen! Turo bom galera? Esse post quase que não sai porque tava fora de casa, até mesmo por isso hoje vai ser mais curtinho, mas chegamos ai com o penúltimo QdT de Halloween. Vamos fingir que não está saindo de madrugada, o tempo não é real! Bora lá pras músicas de hoje.
ATEEZ – Black Cat Nero
Essa aqui é pra todos os pais de pet cujo pet é um gato preto. Um salve pra comunidade dos gatinhos. Um beijo pro ATEEZ por essa. A música originalmente é do grupo Turbo, lá dos primórdios do k-pop (foi lançada em 1995, e se você nunca ouviu… boa experiência, viu), e o Turbo é o grupo do Kim Jongkook, grande personalidade lá na Coréia até hoje e que faz uma aparição aqui no MV lá pro final. Acontece que o ATEEZ cantou Black Cat Nero primeiramente no Immortal Songs, e a apresentação foi do balacobaco e eles são reis humildes, e o Jongkook adotou o ATEEZ. Essa é a grande história sobre esse MV que está aqui conosco hoje. Porque conquistar geral é o jeitinho do ATEEZ.
Enfim, o importante é que ATEEZ pegou essa música e transformou em um k-pop rock ópera mega teatral. Um bop é um bop. E eles ainda usaram conceito de vampiro pra versão de estúdio e MV, sabe? Incrível como eles se importam comigo. O começo da música é super melódico, com o Jongho cantando lindamente com um piano de fundo e uma caixinha de música, que é pra você não esquecer da energia encapetada. Eles fazem uma rápida referência ao próprio icônico momento de “will you be my friend?” de Pirate King numa distorção de voz, até que a rap line nos apresenta uma guitarra sutil. E é então, meus amigos, que o rock pesado vem. É dia de rock, bebê.
Nessa vida de bater cabeça que o ATEEZ faz da música algo seu, mas deixo aqui uma ressalva rápida sobre ver o stage no Immortal Songs, porque lá dá pra ver mais da coreografia, e essa coreografia é um grande momento. O Seonghwa é quem aparece primeiro na estrofe, e eu adoro a voz dele aqui (adoro a voz dele sempre, mas aqui é simplesmente satisfatório, é isso). O refrão é extremamente chicletento, o que faz muito sentido considerando que o Turbo se baseou em uma canção infantil italiana (olha de onde vem o nero ai, galera), então a qualidade de fácil repetição funcionou bem na música. E é pura felicidade ficar cantando nero nero nero fazendo a coreografia das mãos.
MAS AI MINHA GENTE, ai… Depois do primeiro refrão vem uma sessão instrumental, eles mostram mais da coreografia, tudo certo. E AI. TEM OUTRO BREAK. E SABE O QUE TEM NESSE BREAK??? Um sample brasileiro muito importante que não irei dizer porque você precisa da experiência que é entender que você tá ouvindo aquela palavra mesmo. Vão ter que ouvir agora, haha. MAS ATEEZ BRASILEIROOOOOOO. E dois anos antes de vir pra cá. Enfim. O cpf deles tá pronto já.
Os ataques não acabam porque o Mingi vem logo em sequência, então o Yeosang vem super baby girl junto do Yunho, e então o chiclete do refrão volta. ATEEZ é do povo, então eles colocaram toda uma sessão pro povo cantar junto enquanto eles fazem um coro. E na última parte da música tem o Jongho… sendo o Jongho. Eita como canta. Que hino. Amo meu filho Maria Gritadeira. Como ele é bom. Simplesmente cinema poético.
Tem que ser muito pau grande pra tu pegar uma música popular, apresentar ela na frente do cantor original com um arranjo totalmente diferente que inclui até um órgão e terminar sendo adotado por dito cantor que participou da versão de estúdio do cover é, de fato, para poucos. Eita como são bons esse ATEEZ.
f(x) – Dracula
É eu sei que poderia (talvez, deveria) ser Red Light aqui, mas cês acham mesmo que eu ia deixar passar esse momento de um conceito vampiro feminino? Pois é. Mas vejam Red Light, em algum QdT futuro vem ai o bop que é essa música.
O Red Light é o maior álbum delas pra mim (tem Butterfly e Red Light e Milk e Dracula aqui abores), então obviamente muitas faixas que mereciam mais e MVS, e Dracula é a principal delas. Como pode a SM ser tão cachorra e não fazer um MV especial pra essa música de vampiro que vai te seduzir e te matar? Nos shows do grupo, quando a música tava na setlist, a gente teve a Krystal vampirona mordendo o dançarino metido a fantasma da ópera em um break extra que não existe na versão de estúdio. OLHA TUDO QUE PODERÍAMOS TER EM UM MV!!!!! FUI ROUBADA!!!! SM sua cachorra miserável. ENFIM.
Enfim, um bop, né amores? Com efeitos de gritos de terror aplicados aqui e ali, Dracula é um bop dançante de ritmo bem marcadinho e repetições chicletentas que ora parecem simular um remix e ora apenas segue a estrutura de um lalala do bom. A sedução vampiresca nunca sai daqui, mas se você quer dançar e rebolar com seu crush enquanto você brinca de vampiro, essa aqui é uma ótima pedida. Inclusive, não se assuste com o som ambiente de chuva. É da música. Mas talvez você deva dar uma checada no clima mesmo assim, mas saiba que o som ambiente de chuva tá aqui também.
Obviamente os vocais são incríveis, mas que delícia que é o pré-refrão que empurra o piano e o sintetizador pra frente do instrumental e estica as notas das vocalistas. O drop do refrão também é bem bom. O defeito dessa música é que ela acaba, é isso. Obrigada.
Jackson Wang – Come Alive
I COME ALIIIIIIIIIIIVE! YOU START ME UP A MILLION TIIIIIIMES! Ai como é boa. Já avisando que o MV tem várias pausas pela música, então depois de ver o vídeo conceitual e bonitão com jogadas de ângulos perfeitas que o Jackson dirigiu, vocês podem vir nesse lyric video pra ouvir a música inteira sem pausas. Ai já dá pra aproveitar e chacoalhar o Jackson mentalmente porque a música quase chega aos 3min e música com menos de 3min é um crime.
Mas enfim, eita como é um bop. Saudades demais de ouvir essa aqui ao vivo, inclusive, um beijo pro show do Jackson, pra sempre no meu coração. Essa linha de baixo aqui, meus amores, sabe? Uma delícia. Come Alive é toda groovy, é bem difícil ficar parado ouvindo essa, nem que seja só mexendo a cabeça. Uma batida simplesmente muito boa. E chiclete.
Como a música é curta, o Jackson precisava caprichar no gancho, e nada como um bom oh oh oh que combina com a batida tã-tã-tã-tã do instrumental pra garantir o sucesso da missão. Pode não grudar imediatamente, mas do nada vai aparecer na sua cabeça. E tá tudo bem, porque é um som gostoso de se ouvir, sabe? Pra dançar na sala de casa, dançar varrendo a casa, dançar em festinha com os amigo. Tem uma certa leveza, um som mais airado, aqui que dá essa vontade de se divertir enquanto a música toca. É engraçado por que o conceito é meio zumbi? É, mas tudo bem. Ele serviu aqui, e é sobre isso.
Depois joguem pelo youtube as apresentações dessa música porque a coreografia também é muito boa. Bom oh oh oh ooooh ooooh ooooh pra vocês. E um beijo pro Jackson.
Pristin – Black Widow
Tava faltando uma música sobre matar homi (cis), então mesmo que o Red Velvet pudesse entrar aqui, o Pristin merece uma migalhas. Cá estamos com Black Widow, Viúva Negra, na versão remix, porque é um vampire version que ganhou um stage e… né… vampire version. Não muda muito da original, mas enfim. Eu meio que só escuto essa versão aqui. Faz parte.
Recomendo clicar nos links porque a coreografia dessa música é bem boa de se ver e dá um extra pra ela. Black Widow tem instrumentais bem marcantes, que puxam um pouco mais pro aspecto cultural, mas sem perder o essencial do pop e seus sintetizadores. Super rebolável também, pois é. Colocar o rap no começo do pré-refrão foi uma escolha do bem, porque a mudança do vocal pro rap gera um contraste que te impulsiona na crescente antes do drop do refrão. Inclusive, o refrão é vazio e bem feito, com algumas palavras aqui e ali aparecendo.
Black Widow é meio que uma música bem performática, sabe? Você escuta e sabe que é algo feito pra se performar, então provavelmente é por isso que ganhou coreografia e tudo mais. Tem uma vibe meio teatral, que é pra combinar com o conceito de eu sei que sou linda e você está sendo seduzido e opa te matei, que coisa. Queria que a Roa me matasse, mas enfim. Detalhes.
Pristin morreu cedo, mas elas tem bops na carreira (e ótimas histórias pós-disband, sim eu nunca vou superar o Fernando do Seventeen, quem viveu essa sabe).
Reply