Quarta do Throwback - #8

Olá, olá. Segunda quarta-feira do ano já, como tá passando rápido. E sem um dia de paz porque isso aqui é Brasil. Ai ai, né? Inclusive, nessa de não ter paz, era pra ter um post entre esse semanal, mas quem disse que escrevi?? Situação de barril apenas (mas vem ai, viu).

Bora pras músicas de hoje que esse post tá saindo, mais uma vez, no dia certo e cedo. Quem te viu, quem te vê.

o meme pixelado do lay sabe, é sobre isso

Ghost9 – X-Ray

Essa aqui foi uma das minhas músicas favoritas do ano passado, e até o momento acho ela a segunda melhor música dos nove (sete agora, né) ghostinhos. Eles nunca vão superar Think of Dawn, e tá tudo bem, o trabalho deles agora é outro. E aqui eles SERVIRAM. X-Ray É TÃO BOA, MAS TÃO BOA!!!!!! Gosto dela em um jeitinho normal.

Ela já começa chutando sua cara com o instrumental pra depois acalmar e seguir uma vibe tão gostosinha, me deixa feliz. A percussão extremamente marcada que reverbera pelo fundo do instrumental que aos poucos adiciona mais elementos e suspende outros. O refrão é muito mais disco? Ou algo da esfera disco, eu sei lá, e ele é TÃO BOM. TÃO BOM ELE COMEÇA COM VOCAL FALSETTO SABE!! Ai, eu adoro esse refrão, eu adoro essa música. É isso. E ai a ponte te pega te surpresa para, então, a música explodir mais uma vez com o último refrão em coro. Eu vivo nessa última parte. Inclusive, um salve pro Junhyung que é o vocalzão (e main dancer) do grupo e um dos maiores da nova geração, ele canta muito bem. E é filho do Jun.K e Wooyoung do 2PM, a fuça igual, eu não faço as regras.

X-Ray tem uma mudança a cada parte da música sem perder a estrutura, e a última parte é completamente diferente do resto SEM fazer ser uma segunda música. Eles trabalham bastante com harmonia e reverberação nos vocais, e o grupo tem uma variedade considerável até de tons vocais entre os vocalistas e os rappers, então funcionou muito bem. Eles são muito bons, ai ai. Nem vou muito lá, mas gosto dos meninos, e o Jinwoo tá muito grande, achei rude isso da parte dele. O bebê.

O refrão tem uma qualidade meio flutuante nele, mas esse é meu último salve pro refrão porque tenho que mandar um salve final pra coreografia que... ai como é boa. Deixando o dance practice aqui pra vocês verem. Ela é bem dinâmica, eles usam efeito cascata pra trocar de posição, em nenhum momento foge das batidas marcadinhas do intrumental, todo mundo é center em algum ponto e eles até mandam um salve pra VIXX e jogam o amiguinho no ar. BOM DEMAIS.

Everglow – First

A Anne falou de First no post de playlist da semana dela (vão ver inclusive), então obviamente eu fiz o que tinha que fazer que é.... ouvir First pelo menos umas dez vezes pelos próximos dias. Também teve outros motivos, mas esses são irrelevantes no momento. O importante é a segunda melhor música da carreira do Everglow. Espero que elas voltem um dia depois de terem se vingado de vocês falando mal de First. Pirate é tudo culpa de vocês (digo isso sendo totalmente a favor de pirate com a Mia falando that's so gay (sim, letra errada de novo) e cause i'm a pirate yeah yeah a pirate yeah yeah).

Mas enfim, voltando pra YOU KNOW THAT I GO FIRST PÃPÃPÃPÃPÃ IM THE WINNER WINNER WINNER, essa aqui engloba o conceito de guerreiras intergalácticas girl power final boss fight de um jeito TÃO BOM. Um noise music com arzinho de banda marcial, sintetizadores distorcidos e repetitivos que grudam na cabeça tal qual o refrão. A letra toda levanta a cabeça princesa se não a coroa cai. A coreografia do BBBTrippin. Não tem defeitos.

O MV é tão bonito e super editado e !! sabe, bom demais. Aquela ponte que é quase suspensa no instrumental, mas que tem uns vocais meio coral no fundo e depois vai voltando devagar com o instrumental até que volta o último refrão e você leva mais um chute na cara. Kinga. Veio e serviu o que tinha que servir.

SF9 – Trauma

Estava na dúvida se colocava Gentleman ou Like The Hands Held Tight aqui, mas a quantidade de vezes que eu já falei sobre essa música pra Anne nessas duas semanas de Janeiro já vale a entrada aqui.

Enfim, como é icônica, né? Can I ever let you go, never never? You become my trauma, inside my mind, you become my trauma, trauma trauma? A dancinha do pós-refrão 'cause you aint my trauma? O rap completamente fora e descompassado do gostoso do Zuho? YOU BECOME MY TRAUMA! TRAUMA! TRAUMA! Ai como é boa, na moral.

O SF9 começou a entender que o conceito certo pra ela é o cringe chique, porque é importante ser cringe sem perder a elegância. Eles são kingos, e é sobre isso. A música é um dance do bem, aquela batidinha de sintetizador que emula um sax abafadíssimo e que fica em loop no fundo é tão boa, e a batida do refrão é perfeita pra música. Boa. Demais. Na. Moral.

A coreografia também cinema poético, eles são ótimo dançarinos, teve umas roupinhas de couro aqui e ali também o que é sempre bom. Se algum dia falei mal do rap do Zuho não era eu, ele é a crocancia extra da música. Os raps do Chani e do Hwiyoung também são ótimos e aquela parte final que tá os dois juntos é, ó, ótima. Como pode eles terem feito essa música pra gente, sabe? You become my trauma, inside my mind.

MOMOLAND – Wrap me in plastic

Eu sei que vocês já estão me julgando, tá tudo bem. Às vezes eu me julgo também, mas é 2023 e ninguém mais tem tempo pra guilty pleasure. Vamos aproveitar coisas questionáveis se elas trazem diversão. E é sobre isso aqui em wrap me in plastic and make me shine we can make a doll house follow your design.

A música original nem é delas, e o artista original inclusive tá participando com elas ai nessa versão. E foi uma escolha muito boa, porque essa música podia tão facilmente ser do Momoland, que a surpresa real é que não é. Ela mistura EDM com reggaeton e sei lá mais o que, e funciona até, né? Ela é bem 50/50, você ou gosta ou odeia, e eu tô no primeiro grupo simplesmente pelo nível de grude esse refrão.

O tom da música também é bem alto e elas cantam completamente de boas, então um salve pras elas. O MV é todo vibrante e uma mistureba de conceitos, sendo o principal deles a dancinha dentro de casa porque temos uma pandemia do lado de fora. Todo mundo passou por esse momento, né? Ai ai.

E essa música também é meio winky winky, né. Pois é. Ou talvez não seja, mas o I can call you master, you can call me mine, sabe..... 👀

    LAY – Call My Name

    A sequência de Momoland pra Lay, né? Ai ai. Enfim, algo nessa música me deixa absolutamente feral mode. Não sei o que é, por que nem de sexo ela é. Mas é o que temos pra hoje. Yixing você me paga!!!

    PENSE numa música deliciosa. É essa aqui. Como é boa, COMO É BOA. Ela vem do álbum de LIT, então acho que nem tinha como não ser boa, mas woof. Boazuda. E bem diferente de LIT, inclusive. Call My Name é uma balada acústica, só uma guitarrinha/violão e a voz lindíssima de menino Lay.

    Teoricamente, ela é meio triste? E eu totalmente acho que alguém deveria usar pra edit de ship onde as coisas não estão dando tão certo. A letra é toda sobre ouvir a pessoa amada chamando seu nome mais uma vez, e tem momentos sobre querer ser herói e segurar o peso para outra pessoa. Tem algo de fantasioso nessa música, então sei lá. É um tipo de agridoce confortável. Vou deixar ai no ar pra vocês.

    No mais, quando o Lay manda baby when you call my name eu apenas fico aquele gif da Amy Adams gritando com uma roupa tampando a boca. A vida tem dessas.

    Oh My Girl – My Doll

    Na moral, essa aqui é daquele tipo de música que você não espera que te pegue, mas ela pega, e a cada ouvida te pega mais e mais. O álbum do OMG de Dun Dun Dance é uma viagem, mas também foi um dos meus favoritos delas (também foi, tipo, um dos únicos que ouvi inteiro pra depois elas me traírem com Real Love, mas enfim).

    Lembro que quando esse comeback delas apareceu lá no podcast, eu não cheguei a marcar essa como uma das minhas favoritas, mas o tempo foi passando e ela agora é uma das minhas favoritas. Talvez o ponto extra seja esse vídeo especial de Halloween que tem essa vibe de soft creepy, mas detalhes.

    A música é super de boa, lay back, mesmo com os auto tunes enfiados em quase todas as estrofes e que explode em algumas partes da música. Mas a arte do auto tune aqui é que ele é extremamente bem utilizado, e complementa o vídeo de Halloween com a vibe levemente creepy tal qual complementa a vibe meio triste meio nostálgica da música.

    A letra é um tiro na cara, então vou deixar linkado aqui pra vocês verem também. E tudo aqui funciona deliciosamente bem. Eu adoro o refrão que dá pra você fazer a sua versão do vine de take me to the feeling. Cinema poético demais.

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