Quarta do Throwback - #5

Mais um dia desse post saindo atrasado, lmao. Dessa vez as vozes da minha cabeça agiram, e talvez seja por isso que esse post aqui tem uma energia meio "amiga, você tá bem?". Inclusive, tem surpresa aqui. Ehehe. Enfim, vão ler ai.

E, como eu sou doida e estou em um momento de fontes: não foi preciso, fica ai o lembrete ocasional de que você pode retirar sua inscrição dessa newsletter quando quiser, viu? Se precisar, seja livre. (se precisar também finjam que não leram esse parágrafo aqui, faz parte também, beijos).

A.C.E – Cactus

BARAMA BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUREORAAAAAA DEOKDEOOOOOOOOOOOOO GEOCHILGEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE.

Eu tenho mesmo que escrever uma opinião sobre essa música? Vocês não podem simplesmente dar play num dos maiores debuts de todos os tempos? Eu hein.

O A.C.E serve e serve e serve desde o debut, como que pode. E mesmo assim tão de refém do exército, mas enfim. COMO SERVIRAM AQUI. Eu não tenho pensamentos coerentes o bastante pra explicar pra vocês o quão boa é Cactus. Puta merda, imagina debutar COM ESSA?

Pense numa música boa. É Cactus. Não existe defeito nela. O raps funcionam, o vocal funciona, o refrão é pra ser berrado. Eu realmente não sei o que falar de Cactus, socorro. O tanto de coisa que eles fazem nessa música de 3:22 minutos e que às vezes até parece curta, sabe? É dance break, é o som de um dance gostoso, é refrão aparecendo lá pra marca de 1min de música. É tudo. Como é boa. Um noise music meio 4th gen antes da 4th gen. E do bem. Muito boa. Se não te pegar agora, vai pegar depois. Às vezes você não está pronto pra ela, mas ocasionalmente você estará.

Eles causaram tanto nesse debut não só por serem kingos, mas também porque eles reagiram e botaram shorts. Bermudas? Eu sei lá, com o tanto dos coxão aparecendo pra mim é shorts, mas provavelmente é bermuda mesmo. Estou escrevendo isso enquanto escuto Cactus, não me peçam coerência enquanto canto Barama Bureora em bass boosted mentalmente.

Enfim, músicão. A coreografia também é tão satisfatória de ver e dinâmica, desde o começo eles sabem usar a quantidade de membros e os pontos fortes de cada um muito bem. Eles cresceram tanto, né? Ai. Mom I lobe them.

Só vão ouvir e ter a própria opinião de vocês porque aqui é apenas um grande MUSICÃAAAAAAAAAAAAO!!!!!!! Eu sinto muito por essa. Ou não. É uma música ótima mesmo. Na próxima eu faço um texto menos !! pro A.C.E (acho, eu sou emocionada, fazer o que).

LABOUM – Turn it On

A thumbnail do MV já é com bi aesthetic, isso já devia ser motivo o bastante de se recomendar essa.

Mas enfim, o LABOUM tá passando por (mais) uma situação de barril, então espero que vocês tenham um momento pra apreciar as músicas das gatas. Turn It On é provavelmente a minha favorita, e isso nem é pelo conceito terror trash de Meu Namorado é um Zumbi. A música é boa mesmo, o conceito foi um extra porque elas se importam comigo.

A vibe meio latina (mais hispânica que latina, mas detalhes) de Turn it on é tão gostosinha, porque ela é mais suave do que explosiva sem perder o rebolado. Ela começa com o refrão e só depois vai mandando as estrofes, que são um pouco mais acústicas do que o refrão, e dá pra ouvir bem o violão. Os vocais delas são ótimos aqui e combinam bem com essa vibe mais suave, e a percussão que vem pra marcar cada parte da música deveria aparecer mais vezes, mas tudo bem.

O na na na da ponte gruda na cabeça, e o efeito de abafado que usaram foi uma surpresa porque não é algo que muita gente use pra voltar com o instrumental pra última parte. E funcionou. A coreografia delas aqui é meio chique e sexy sem ser vulgar, e combina com a vibe da música.

E, por incrível que pareça, a história de Meu Namorado é um Zumbi também combina com a música? Quero dizer, ficou muito boa no MV, sabe? O começo do vídeo é o que mais destoa porque ele é bem mais terror trash e em paleta azul e #MateOZumbi, mas ai a música começa e é tudo mais feliz e colorido e elas vão trazer o cara de volta ao normal. E o cara em questão é ninguém menos que nosso querido Junyoung, do U-KISS. Sim, o que fez Imitation com o ATEEZ e aquele filme com a Seohyun. Ele sempre gostou de apanhar de mulher bonita, acho. He’s Just like me fr.

No mais, o LABOUM colocou erros de gravação no final do MV e SINCERAMENTE essa moda devia pegar. Um beijo pra elas.

Demian – Cassette

Tenho muito a agradecer ao youtube pelos momentos aleatórios em que ele me joga coisa nova no feed, porque foi assim que descobri o Demian, e como eu sou mais feliz por isso.

O Demian é muito bom. Muito bom mesmo. A voz dele é tão delícia de se ouvir. Ele é lindo e adorável (quem viu ele #chocado com a música do pintinho piu sabe). Cassette foi a música de DEBUT dele, sabe? Pelamor de deus. Stan talent, stan Demian. Que inclusive tá precisando de mais música, viu @ empresa dele que já esqueci o nome (Sony? Warner? Idk).

Enfim, Cassette. Woof. Musicão. Eu realmente nem sei o que falar dela, mas eu gosto tanto dessa música e ela é tão boa e [ponto de exclamação x10]. Ela é toda meio dor de corno meio inspirada em Colors da Halsey (sim eu to falando do diálogo da ponte, fica ai a referência talvez cursed). Mas sabe aquele tipo de música que você vai ouvindo e sabe exatamente pra onde ela vai, mas ao mesmo tempo não sabe e se surpreende? É isso.

O jeito que ele sobe o tom no refrão é quase hipnótico, tem repetições que ajudam a grudar a música na cabeça. Tem a ponte com diálogo, e a voz mais grave na fala. E em nenhum momento ela explode no instrumental. Mas o vocal do Demian não chega a carregar a música, embora seja o que mais atraia a atenção, porque a percussão com uma reverberação leve e que ecoa junto da linha de baixo e os sintetizadores são muito bons. Inclusive, a banda aparece no MV, e aquela edição das rosas com os músicos é ótima.

Vou repetir isso pelo post, mas deem play nessa, na moral.

Checkmate – Drum

Às vezes me pergunto se o Checkmate não foi só um delírio coletivo, mas quem viveu esse momento sabe né? Os coitados. A felicidade que durou um pouco. Eles foram o próprio Começo de um Sonho / Deu tudo errado.

Drum foi a música de debut do grupo misto, que hoje já foi de quote privado, mas ai como é boa. Muita gente duvida, mas o KARD tem sua influência sim, e Drum é a prova disso. Essa música de seduzir o crush na balada com ritmo dançante, instrumentos de sopro sintetizados e o pé no reggaeton serviu demais.

O refrão chicletão de hit on me like i’m a drum drum drum ba-ram bam bam gruda demais, e a coreografia é acessível então quando você menos esperar, essa música volta pra sua cabeça e você é obrigado a cantarolar. É a regra. A vibe latina combinou demais com eles, e mesmo que não parecesse, eles se dividiram bem até na distribuição de linhas. Eu lembro que eles eram bem rotativos nas posições e, sabe, tinha tudo pra dar certo, menos uma empresa minimamente decente.

Não tem nada que eu desgoste dessa, e entra muito fácil na playlist, principalmente se você precisa de mais música pra tocar nas festinhas. Tem um arzinho de festa na piscina, inclusive. As meninas brilharam muito, inclusive um beijo pra Suri (a loira), e os meninos complementavam super bem. Funcionou muito bem. Mas fazer o que, né. Pelo menos eles tão fora daquela empresa.

Hit on me like i’m a drum drum drum ba-ram bam bam [sai rebolando].

NCT127 – End To Start

O NCT127 é um grupo pra quem tem coragem. Você tem que ser livre e doido igual eles, caso contrário você perde músicas que são joias porque se limita a uma, ou várias, músicas títulos talvez bizarras. End to Start é do Awaken, que é o álbum de Wakey Wakey, entende o que quero dizer? Pois é. Wakey Wakey é uma boa música ruim também, mas não estamos aqui pra falar dela hoje.

Não sei o que tem em End to Start, mas ela me deixa em feral mode. Eu nem tava pensando em colocar ela aqui hoje, mas foi a que tocou primeiro então achei sinais do universo. Eu gosto muito do Awaken, ok? E também gosto muito de End to Start, mas, there again, ela me deixa feral mode E EU NEM SEI POR QUÊ. Tem uma parte da música que eles cantam “time for a slayin’” e é literalmente o resumo dessa música. A slay.

Ela é melancólica ao mesmo tempo em que te dá uma vontade de, sei lá, fazer alguma coisa grande? Eu não sei explicar, mas eu acredito que seja pela carga emocional da música. End to Start é lenta, mas não é balada (e nem power ballad) e isso dá um poder bem singular pra ela. Ela também tem uma energia cinematográfica, então fica ai a dica pros estúdios de cinema. Também em algo meio nostálgico nela, mas não exatamente de forma sentimental, mas de um jeito de "esse instrumental talvez apareceria em alguma música mais velha tipo de 2015 pra baixo".

Sei lá, né, a música começa com o Mark cantando. É sobre isso. O Johnny e o Jungwoo mandam um quase rap, e os vocais do Yuta, Doyung e Taeil são simplesmente mágicos. Aquela parte em que o instrumental fica praticamente todo suspenso e o Doyoung e o Taeil cantam? Cinema poético.

Apenas escutem essa, é sério.

Hashtag – Freesm

Até hoje eu não faço a menor ideia de como eu achei essa música, mas enquanto revisitava arquivo de anotação das músicas de 2018 (a época que eu fazia gif mensalmente pro tumblr, ai ai) achei essa anotada e... é boa, né? Não muda vidas, mas é divertida de se ouvir.

A música saiu em 2018, então é uma música da época de 2010, mas a sonoridade dela é mais do começo da década do que do final. É toda trabalhada no EDM do bem, um house da luz. Sim, é uma ótima pedida pra tocar em balada e ser feliz. Principalmente pela energia de grande gostosa de Freesm, então não tem como dar errado.

A produção toda tem um investimento de 5 reais e uma coxinha, o que é comum pra grupos nugus, mas a música é de qualidade. Eu adoro contraste e músicas, acho que já deu pra perceber isso, então o fato de que elas fazem isso no refrão com aquele “nanana idaero nae moseup geudaero” da rapper de tom mais grave foi cinema poético pra mim. A forma circular que esse começo de refrão aparece, inclusive, é meio chiclete e elas terminam de martelar isso na sua cabeça com o “la la la la la la la la peurijeum” que vem no pós refrão.

A coreografia é bem bacaninha também, elas usam vogue e vão até o chão, pra mostrar que são gostosas, então em algum momento vai te fazer querer aprender os passos de tut (um beijo pra coordenação que não tenho). É uma música simples até, mas a sonoridade meio vintage e o serviço bem feito valem a pena. E aquele vestidinho vermelho brilhante de uma delas é puro estilo.

Bônus:

FORESTELLA - Je Suis Malade

Quando arrumei o rascunho deste post, na semana passada, queria colocar HURTS aqui. Tinha até escolhido Cupid deles e ia chorar as pitangas sobre o famigerado edit do Kihyun com essa música que preciso refazer. Porém, a semana foi carregada com umas 50 neuras diferentes e fiquei na bosta por diversos momentos. Então, o meu método de distração foi entrar em uma sequência de ver reactions pro Forestella. Começou com um canal completamente aleatório que o youtube jogou na minha página inicial, e então fui salvando vídeo pra ver depois e dando play em outro e abrindo mais 5 guias de pessoas diferentes reagindo ao grupo, e maioria deles com Je Suis Malade. E é por isso que estamos aqui hoje... vocês tem 5 minutinhos para ouvir a palavra do Forestella?

Eles são um grupo vocal (e crossover, porque eles têm mais de um gênero musical além do clássico, não sei por que fazem disso uma categoria) (e grupo vocal NÃO é grupo acapella, pensa em grupos tipo o The Tenors, são coisas parecidas, mas não iguais lmao). Enfim, um grupo vocal com 4 integrantes e 4 vozes que vão do baixo ao soprano. E eles são maravilhosos, woof.

O vídeo original da JTBC foi tirado do ar, provavelmente por questão de direitos autorais, mas alguém iluminado por Deus reupou, porque além de ouvir esse cover também é bom de ver. Sim, esse comentário é apenas pra eu poder chamar Ko Woorim de gostoso. Cês acredita que não bastasse ser lindo e ser voz baixo (em tom, tipo, tenor baixo, bass voice) ele também é casado com A KIM YUNA?? O casal da nação queria que eles casassem comigo também.

Enfim, pra falar do que interessa, depois de quatro parágrafos, esse cover de Je Suis Malade é simplesmente perfeito. A versão mais popular dela foi cantada pela gigante maravilhosa da Lara Fabian, e pra você bater Larinha em apresentação tem que ter coragem. O que o Forestella tem de sobra, então eles começaram essa música dor e triste com o Woorim mandando o grave bater que é pra já começar com os dois pés na porta.

A música em si já é um exemplo sobre como a música transcende linguagens, e aqui é uma camada extra nisso, já que nem fonemas próximos o coreano tem com o francês, mas todo o sentimento da música é perfeitamente entendível. Ela dói. A ponte da música, onde o eu lírico declara que o amor está matando-o, é provavelmente a parte mais triste da música. E, meu Deus, como é triste o Doohoon cantando. Espero que alguém tenha perguntado pra ele se tava tudo bem na época, porque o bichinho sofreu. Todos eles entregaram a emoção que essa música precisava, mas o jeitinho que o Doohoon cantou precisa de uma pontuação extra.

Eu adoro o jeito que eles fizeram uma escadinha de tons, começando com o Woorim e sua voz de baixo até o Hyungho e sua voz de soprano. O jeito que eles conseguem contrastar entre si com todo o alcance dos tons é simplesmente perfeito, tal qual o jeito que conseguem harmonizar entre si. Como são kingos, nossa. É muito lindo, sério. É tudo arranjado pra funcionar não só com as versões que vieram antes como a original e a da Lara Fabian, como também para eles, e como eles funcionam bem. Dá pra passar pelas emoções de angústia e raiva, a apresentação te prende do começo ao fim.

Deem play e vejam os kingos, porque Je Suis Malade é uma música tão bonita e aqui o Forestella foi perfeito, sem mais nem menos. Às vezes a língua francesa merece direitos, essa música é um momento desses (tal qual qualquer momento do Stromae, sim eu só queria um motivo pra mandar um beijo pra esse lindo, lidem com isso).

Stan talent, stan Forestella e vejam o comeback do grupo que saiu hoje.

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