Como dizia o finado CLC: Baby you’re a liiiiaaaaaar. E a mentirosa sou eu. Esse especial do QdT de sei lá quantas partes (teoricamente até o momento são 3? mas enfim, eu nunca sei nada mesmo, rs) é destinado para aqueles queridos que eu enganei dizendo que faria um post solo. Desculpa gente, às vezes me bate a preguiça, ou deixei de gostar tanto assim de um álbum, ou só… sei lá. Tem até uma das maiores músicas do ATEEZ no meio, realmente não é nada pessoal.

Hoje vai ter só duas músicas, porque a segunda música sozinha bateu 1k então eu vou ter piedade de vocês e ir colocando menos coisa nesse especial. Os próximos devem ficar entre duas e três músicas mesmo. Vamos fingir que não planejei esse negócio pra Maio, inclusive, na fé teremos posts por aqui de maneira decente, rs. Mas enfim, bora lá.

La Poem – The Fire

Ano passado esse mini do La Poem ficou marcado no meu coração com duas músicas, The Fire e Find the Light, que mudou vidas, mas por enquanto vamos falar da música mais agitada. Não é de hoje eu gosto de grupos vocais de tenores (vide Forestella, rs), então depois do feat com o ATEEZ eu fui futucar alguns lançamentos dos queridos até esse comeback. E ai, bom demais, viu?

Não tenham medo de clicar só porque vocês já sabem que eles são um grupo estilo tenor, vamos expandir esses horizontes ai. Fire é agitadinha, não necessariamente dançante, mas é fácil de ficar balançando a cabeça de um lado pro outro, principalmente com o instrumental do refrão. A música é bem cinematográfica e o MV complementa isso perfeitamente. É um filme em formato de MV, eles fizeram essa pra gente!

Os rum ba ba ba bam grudam na cabeça e as letras em inglês seguem esse mesmo caminho, e adorei que eles foram inclusivos com os fãs internacionais e deixaram já uma legenda em inglês embutida no vídeo. E, sinceramente, isso deixa tudo melhor, já que enquanto o vídeo se desenrola numa história de espião e afins, a letra é sobre manter seu fogo interior aceso, de continuar e persistir apesar de tudo. Simplesmente CINEMA.

São quatros registros vocais aqui também tal qual Forestella, mas o contraste entre eles é um pouco menor que o grupo parente. O que, obviamente, não é ruim, mas só pra avisar caso alguém chegue achando que tem outro baixo aqui. Fica bem gostosinho de ouvir, principalmente nas harmonias, e vocês são obrigades a ouvir a versão do It’s Live também. De nada.

Depois de tanto tempo acho que já resumi bem o que falaria, mas saibam que eu considero pacas essa aqui. Meio que foi pra mim. Obrigada, La Poem.

Seventeen – Super

Falando em coisas pra mim, amo como mais uma vez o Seventeen me abraçou (FML) antes de bater com o pau na minha cara (Super). O pau pode ser pau de madeira, não respondo por frases vulgares, disclaimer aí pra vocês. ENFIM.

Essa aqui entraria normalmente no Overview de quando ela saiu, que já nem lembro que mês era, mas eu gostei de Super de um jeitinho completamente normal e acabei sendo whipped. Isso provavelmente vai acontecer de novo quando eu falar de Spell, mas vamos deixar isso pra quando o momento chegar (isso é um pedido de socorro). Tem uma diferença significativa de tamanho de texto de Fire pra cá, mas enfim.

Tinha separado isso aqui pelo tamanho de 1k, mas ai meio que… era isso. Não tenho grandes emoções com as outras músicas. Fuck My Life é um hinozinho relatable, mas a esse ponto eu só lembro dela quando toca. Fire cheguei a falar na retrospectiva, acho, e ela é um funk e totalmente culpa do Vernon. I Don’t Understand But I Love U eu ocasionalmente finjo que não existe pela minha saúde mental porque o Jun…. enfim. Dou risada que eles literalmente ficam eu não entendo [body roll] mas eu te amo [body roll]. Dust foi um pouquinho pra mim já que é meio 80's synth ballad, mas esqueço dela fácil e April Shower é bem soft happiness. São boas músicas, mas nenhuma delas é Super então….. é.

MAS ENFIM. Como os seventinhos se importam comigo!! Imagina lançar uma farofada com referência ao Goku? Puta merda, sabe? Adoro eles. Também adorei que ela tem uma vibe meio Chiclete com Banana nessa versão ao vivo (não estarei elaborando). Pra quem quiser saber como eu sou com essa música só clicar nesse shorts. Simplesmente assim da cabeça desde que Super saiu. Não aguento mais. A reaction inteira também é ótima e representativa, se quiserem ver depois. Nunca me relacionei também com uma reaction da Caitlin quanto essa, e olha que as de ATEEZ chegam perto.

Não sei organizar meus pensamentos sobre Super, mas cara como que não gosta dessa coisa farozenta, sabe? Eu adoro a percussão desse instrumental e o jeito que a batida parece ser [bass boosted] em alguns momentos. A primeira vez que ouvi não sabia pra onde ela tava indo, mas agora estou completamente acostumada e, embora ela não seja realmente surpreendente, acho que a largada de batida antes da subida do pós-refrão dá um impacto todas as vezes. Também achei muito bacana o jeito que colocam alguns vocais em linhas de rap e alguns rappers em linhas vocais, embora a line dis de maneira geral seja meio errr, mas tá tudo bem, dessa vez passou. Ai gente, é um bop, é isso. Inclusive, também adorei a piadinha de ser música de final de anime considerando a referência ao Goku. I LOVE MY TEAM! I LOVE MY CREW!

Inclusive, abrindo parênteses aqui pra falar sobre o Goku: que demais, ai que delícia. Dragon Ball meio que fez parte da infância de todo mundo e você vai ter alguma referência quer você tenha assistido ou não. Faz muito tempo que vi Dragon Ball, então lembro de basicamente nada e muitas informações a seguir eu fui vendo pela internet mesmo. O que eu mais reconheci foi os dedos na testa que é incorporado na coreografia do drop do refrão, na hora que eles falam “parece que virei sonogong” (tum, tum tum tum). E aqui eu não tenho certeza se é de verdade, mas no meu coração é, que os cabelos loiros (inclusive do Dino) são referências aos Super Saiyajin. Inclusive, olha Super ai no nome, rs.

Gosto muito dos detalhes de Dragon Ball inseridos aqui, então urso comigo mais um pouquinho. O Super de Super Saiyajin pode ser ficado como título em inglês, mas saibam que o título em coreano é 손오공, romanizado como Son Ogong (ou Son Wukong), que é o nome coreano do Goku. Se alguém assim como eu teve a infelicidade de ver Koren Odyssey e ouviu Son Ogong/Son Wukong e já sentiu um frio na espinha lembrando desse terror de k-drama, pode se calmar. Os nomes são iguais porque ambos vem da mesma lenda mitológica chinesa sobre o Rei Macaco (é, inclusive, por isso que a pronúncia de Son Ogong do The8 é levemente diferente).

Cambs, mas falaram de DG sem Kame Hame Ha?? Não, pequeno gafanhoto. O Dino faz um movimento de “flor” na coreografia que é o Kame Hame Ha do Goku. Tinha um comentário falando sobre o termo coreano do kame hame ha, que é “Eneorji pa” e linkando isso com a última frase da música “this is the cartoon’s credits song” (é a ending do anime), mas não entendi exatamente qual é a conexão, mas talvez seja sobre o “ener-energy” do começo da frase. Outras referências são menções de Nimbus Clouds, os dançarinos de fundo tecnicamente representam os Clones das Sombras (não o do Naruto, em partes, enfim). Teoricamente o Vernon é o Trunks, as extensões com mullets nos cabelinhos é ligado ao rei macaco que tinha um cabelinho estiloso assim e, teoricamente, a cena do DK e do The8 — aquela quando o The8 aparece depois de uma “estrela” caindo — é a mesma transição das Esferas do Dragão subindo aos céus no anime. As camadas de referências é simplesmente cinema.

Enfim, voltando a música depois desse falatório todo: uma delícia. Adorei que começaram com o Wonwoo, o Jun apareceu tão pouquinho, mas tava tão lindo e usando mais do registro baixo. Adooooro a diferença entre os darumdarimda do Mingyu e do Joshua. Hoshi rapper-ish é sempre uma experiência. O Woozi tava se achando o gostosão aparecendo até com os peitão de fora, amamos ver.

O MV é basicamente um vídeo de performance e tá tudo ótimo já que essa coreografia é simplesmente perfeita, uma das melhores do ano (passado). Ela começa com o Woozi sentado num trono de pessoas, sabe? Fora isso é super dinâmica, os membros estão super rotativos em formações tal qual todos os membros do NCT que são os dançarinos de apoio. Tem gente indo pra todos os lados, efeito cascata que aparecem mais de uma vez, gente saindo do nada, perninha pra cima e pra baixo, teve dançarino carregando o S.Coups. O Jun “controlando” todo mundo na parte dele vive no meu coração. Um beijo pro Jun!

Ando muito junete pro meu próprio bem, sabe? Situação de barril, isso é um pedido de socorro. Enfim. Queria mandar um beijo extra pro Jeonghan nesse mesmo stage dos prints que tava com o cabelinho preso e aff, coisinha linda. As roupinhas dessa era todas boazudas, embora essa dos prints e aquelas brancas + pretas sejam as minhas favoritas.

Já falei demais, mas é isso ai. Muitas emoções com essa farofada dos seventinhos. Gosto dela de um jeitinho normal. Aproveitar que estamos em mês de festa junina e ouvir a versão do It’s Live. E é isso ai. I love my team, I love my crew.