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Quarta do Throwback - #35
Trocar o nome dessa coluna (e dessa news, né, lol) pra quem é vivo sempre aparece. Uma hora os planos feitos para esta newsletter vão dar certo, então o importante é quando as coisas acontecem! A esperança sempre a última que morre, etc etc. Espero que vocês estejam bem! Se tudo der certo (e vai dar, it has no choice!) nos veremos em breve ai com um post, provavelmente sem ser no mês que vem. Amém. Agora chega de chororo (@me) e bora lá pras músicas escolhidas de hoje.
KNK – Back Again
É engraçado que, já que demorei tanto para escrever isso aqui, o KNK comemorou 8 anos de grupo (ou simplesmente 8 anos de sofrência) na semana passada. Se você não está familiarizado com a lore sofrida desse grupo, saiba que dessa line up original que aparece aqui no vídeo, atualmente só temos dois integrantes (ou talvez um, mas acho que o Jihun tá só no exército mesmo). Os gatinhos vivem a experiência nuguzenta de sofrer mais que a Juliette, é verdade, mas escutem os queridos ainda, viu. Enfim, o importante é que a esperança é sempre a última que morre então quem sabe em algum momento nesse futuro próximo talvez não a gente tem a finalmente música nova com um novo integrante.
Uma coisa que o KNK faz (fazia?) é lançar música boa. Back Again é uma daquelas músicas típicas de ritmo dançante mas com letra sofrida de pé na bunda, porque é assim que se sofre com estilo. O instrumental tem um pianinho e uma batida bem gostosinha e esse conjunto me lembra um pouquinho do VIXX, o que é ótimo porque no meu coração eles são grupos irmãos. Parecidos, porém diferentes. Ainda nessa de comparação com o VIXX, os meninos do KNK sabiam utilizar o tamanho de suas pernas gigantescas nas coreografias. Os maiores detalhes ficavam ou nos pés ou nas mãos, enquanto os 200 metros de pernas ajudavam ativamente nas formações e mudanças de posições. Inclusive, essa coreografia é bem bacaninha de se ver. Não é minha favorita deles, tal qual a música, mas a considero pacas.
O Youjin e o Inseong tem uma sofrência inata na voz, então sempre que o Younjin entra no refrão parece que a sofrência aumenta. 10 estrelas. As repetições de back again back again no meio do refrão dão uma leve grudada na cabeça, o que somado com a a energia da música possivelmente resulta em você tendo que escutar mais de uma vez. O que não é uma coisa ruim, rs.
Se você também quer um grupo que cante, aproveitando a discussão intankável do Twitter, ainda dá tempo de escutar KNK. Espero que um dia a sofrência para os queridos acabe, eles merecem mais. Não é porque a gente brinca que o nome do grupo se lê Kink que eles tem kink de humilhação pra passar por essas presepadas, os pobi.
gugudan – Not That Type
Aproveitar que falei de VIXX ali em cima e que esse QdT está saindo depois de muita enrolação pra dizer que o VIXX tá livre dessa empresa fundo de quintal!!! Os Keo (aka Ken e Leo) encerraram seus contratos com a Jellyfish e a liberdade cantou para os queridos, mesmo que teoricamente o VIXX se mantenha dentro dela, mas enfim, tudo é possível. Espero que todo mundo saia dessa espelunca <3
ENFIM. O gugudan é o maior exemplo de que não se pode levar k-popper (e a jellyfish) a sério. Elas tinham absolutamente tudo pra estar aí até hoje, um grupo explodindo de talento que merecia mais que uma empresa podre e geral dormindo nelas. As gatinhas serviam vocais excelentes com uma variedade boa de registros, harmonizações ótimas raps bons, danças do bem e visuais de milhões. Not The Type veio pra mandar mais um conceito que elas conseguiam fazer com classe e facilidade. Ai, elas eram boas demais. Enfim.
Not The Type é um hino injustiçado que é simplesmente o gif da Lady Gaga inteiro. A música é basicamente elas dizendo “amigo decida se você vai me dar uma chance ou não por que eu tenho mais o que fazer, que se você não quiser tem quem queira, porque eu sou direta assim e lide com isso”. Kingas. Tudo isso em uma batida deliciosa e dançante, ótima pra se rebolar no sofá inclusive. Os versos parecem meio circulares, mas não confiem em mim nessa aqui, eu só acho que eles vão se costurando dessa maneira. O chiclete do refrão que repete “kulhae like that, uh oh, oh oh oh oh, uh oh, oh oh oh oh, uh oh, oh oh oh oh, i’m not that type” gruda com gosto na cabeça.
Como o refrão foi feito pra ficar com vontade na cabeça de todo mundo, não dá pra dizer que não gosto dele, até porque não acredito em não gostar desse refrão. Mas queria pontuar que também adoro o momento que a Mina e a Sally compartilhar a linha na segunda estrofe, e a pausa com o “wooo” antes do segundo refrão, pra lembrar que no fim o importante são as amigas se divertindo. O último refrão é ótimo também, inclusive, porque ele se intensifica utilizando partes da música que já ouvimos, misturando o refrão com partes do pré-refrão. Um hino. Um beijo pro gugudan.
OnlyOneOf – dOra maar
O único crime do OOO é não ter feito um MV para essa música, e talvez o fato que eles tiveram a pachorra de falar “então, esse aqui é nosso som” e então nunca mais lançar nada igual ou próximo. Também é criminoso como esse hino é injustiçado, sendo usado de travesseiro pela comunidade. Era pra eles terem estourado aqui!! Cadê a win!!! Cadê tudo pra essa música!!!!!!!!!!
Teoricamente ela é uma música título normal, mas eles são meio conceituais então não teve MV, vá entender. Mas ela merecia um MV. ENFIM. Temos alguns stages e uma coreografia ótima de se ver, então você tem a obrigação de clicar aqui pra ver. Simplesmente bom demais como as transições e as dinâmicas de posições fluem sem que eles percam a elegância um segundo que seja. Os movimentos também vão se alternando entre rápidos, lentos, delicados e “fortes”, utilizando efeitos cascadas e posições que dão destaque à quem canta de maneira simples e efetiva. Serviram e serviram com gosto.
Não faço ideia do que falar da música. Ela é arte. É uma experiência. É o gif do Bob Esponja flutuando. A reverberação do instrumental dá uma vibe extra pra música, os vocais deles são puxados pra essa sedução sofrida classuda. A ponte é perfeita, dá pra ascender aos céus. Gosto muito de como a produção deles sabe utilizar os tons similares que metade deles têm sem fazer parecer que é tudo a mesma pessoa, além de como os de registro um pouco mais baixo se intercalam com os registros mais altos. dOra maar é simplesmente arte. Tem que ouvir pra entender.
Um beijo pros meus queridos do OnlyOneOf, piticos. Desejando sempre tudo de bom pra eles que não fazem nada além de servir bop atrás de bop desde o debut (eu ouço desde lá, sei do que tô falando, obg). E um beijo extra pro Love, espero que o querido esteja bem fazendo o que quer que seja (e obviamente um PAU NO CU bem grande pra 8D creative).
UNI.T – I Mean
Esse QdT quase uma coitadolândia só com grupo que merecia mais, ai ai. Mas fazer o que, não é mesmo?
O Uni.T, mesmo na época, a gente já não esperava muita coisa porque o próprio reality já foi meio zoneado pelo que lembro, mas o fato dos grupos ficarem ativos praticamente por uns seis meses só foi meio éééééééé galera. As meninas obviamente sofreram mais porque as músicas delas são melhores que as do UNB, e eles tinham um contrato com três meses a mais que elas, mas enfim. Detalhes.
I Mean tem um saborzinho extra que faz ela ser tão boa e logo no começo da música quando o “yeah, Brave Sound” aparece. Os pontualmente-queridos não sabem cuidar de uma empresa, mas eles sabem fazer música, é impressionante. I Mean faz uma brincadeira com “nam mariya”, que ficou como “I mean” no inglês, porque a pronúncia é parecida com a palavra para cavalo em coreano (ou algo assim, não lembro com clareza, mas é essa vibe, oops), e é por isso que elas fazem a dancinha de cavalgar no refrão.
Refrão inclusive que repete nam mariya que é pra gente aprender fácil e ficar cantando com ele grudado na cabeça, e ainda tem uma segunda parte? pós-refrão? até hoje não sei, mas que manda o “baby I don’t need anything but you, oh eh oh” que é pra grudar ainda mais. E, sim, a música é sobre ser whipped, porque nós emocionades também merecemos músicas boas rebolantes sobre estar emocionade.
É tudo bonitinho que funciona do começo ao fim, com um salve extra pra ponte e a notona da NC.A (que já tentei fazer pois adoro me humilhar, rs). É dançante, é feliz, elas fizeram tudo com o orçamento de um Dolly Guaraná e uma coxinha fria.
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