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Quarta do Throwback - #30
Eai galera, tudo beleza? Chegamos ai com mais um QdT versão Halloween, que na fé hoje sai direito sem link em lugar errado e dois posts pra poder arrumar né, rsrs. Também vamos fingir que esse post não está saindo as 4 da manhã da quinta feira, porque obviamente eu não parei pra adiantar o texto e fiquei ocupada durante o dia. Vamos fingir! ENFIM, o importante é que hoje tem um anúncio especial pra vocês e uma música importante de se ouvir:
HOJE DIA 12 É ANIVERSÁRIO DO MEU FILHOOOOOOOO!!! Jongho meu bebê ursinho coisinha mais lindinha da mamãaaaaaaae! Quero todo mundo dando parabéns por neném e indo ver esse cover incrível lindo de bonito de Wild Flower do Park Hyoshin que ele fez, por que o aniversário é dele, mas quem ganha presente é a gente. Estou perfeitamente normal com esse cover, pois é. VÃO VER! FECHEM ESSE POST e depois voltem E VÃO VER!! ESCUTEM!! É PERFEITO!! Parabéns pro meu pequetucho ❤️
CIX – Jungle
Essa música foi literalmente a responsável pela minha entrada oficial no mundinho stan do CIX. Obviamente eu já ouvia as outras músicas desde o debut e tudo mais, mas acompanhava de longe, conhecia só Baejin. Mas então Jungle existiu, e ela é toda dark, e foi aí que descobri o conceito baseando em A Divina Comédia deles. O resultado? Fui completamente normal sobre, aprendi nome de todo mundo (infelizmente conheci o Seunghun), vi várias coisas de teoria (sigo sem entender mais da metade, não me perguntem). Ai ai, bom demais, recomendo.
Enfim, o que dizer de Jungle que já conheço e considero pacas? Baita musicão. O CIX nunca erra (qualquer reclamação à 458 não é aceita nessa casa) e essa aqui é simplesmente uma das maiores da carreira deles e do k-pop. É isso. Jungle se passa nos nove ciclos do Inferno de Dante, e esse ponto talvez seja importante, por que se tem uma música que eu esperaria tocar em lugares de Inferno/Submundo/Hades seria essa música. Quem nunca ouviu essa deve ter ficado confuse, mas apenas dê play. A melodia cativante, o jeito que ela vai se desenvolvendo de uma maneira sutil e sempre adicionando coisa a cada parte. O piano! A distorção de voz pro “Run” antes da batida mais alta aparecer! Toda a reverberação! O órgão (ou similar, até hoje não tenho certeza) do pré-refrão! Toda a vibe de mistério! Sei lá, apenas faz sentido!
Jungle pode até não parecer tudo isso no começo, mas até o fim da música ela te conquista. O rap do BX e do Hyunsuk como ponte foi uma sacada ótima. O Seunghun aproveita sempre pra mostrar que ele é cantor, então ele tava mandando adlib já no segundo pré-refrão. O Yonghee no pré-refrão é ótimo e o Jinyoung na pura sofrência pelas estrofes foi muito bom. O único defeito dessa música é que ela acaba e, confia, você será convencide até o final dela.
Se não gostar da música, você é livre para estar errade, mas não tem como não gostar da coreografia ou do MV. Vou deixar esse vídeo de performance aqui porque mostra um pouco mais deles dançando na água, algo que sempre é importante, mas eles também tem Studio Choom, Dance Practice e o Relay Dance. Todos são bons, vão ver, obrigada. A coreografia é tão fluída e dinâmica e funciona tão bem não só entre os cinco, mas também com os dançarinos e é simplesmente! tão! bom!
E o MV é literalmente um dos mais lindos já feitos no k-pop. Discutam com a parede. É LINDO DEMAIS! Difícil escolher só um momento dele, mas é lindo. Cinema poético. Um hino. Vamos agradecer ao CIX por Jungle.
PIXY – Bewitched
O Chapter 03. TEMPTATION é o maior ato do PIXY até o momento e isso é um fato, pois não apenas tem Addicted como título principal, também teve Bewitched como segundo música título. E Bewitched é boa pra caralho. A versão em inglês é a que ganhou vídeo, então é a que vive mais na minha vida, mas a versão coreana é importante também, então fica ai o lyric video da querida.
Bewitched, mais ou menos como o nome já sugere, é sobre as fadinhas góticas sendo enganadas pela bruxa. Pra quem não conhece a lore inicial do Pixy, basicamente elas são fadas sem asas que encontram uma asa sensa na floresta, só que essa asa é de uma bruxa que fica só nas maracutaia e quer a asa de volta. Nesse meio ai a bruxa faz a galera jogar a amiguinha do penhasco (vide Addicted) e então as meninas estão seguindo o caminho de devolver a asa pra bruxa e ganhar um par de asas top. Então, em resumo, Bewitched é a bruxa seduzindo as Pixy pra elas se voltarem uma contra a outra, porque no fim só uma poderá levar o grande par de asas do balacobaco. Suavíssimo.
E essa sedução perigosa funciona, né? Dá pra sentir isso pela música toda, desde o jeito que elas cantam até o instrumental, que nunca para de te lembrar que essa beleza é perigosa. O instrumental é um show a parte com vários gêneros diferentes sem perder a propriedade central, então tudo é coeso e em nenhum momento faz parecer outra música misturada. Tem até um sintetizador meio oitentista aqui, sabe? E tudo isso trabalhado no conceito obscuro encapetado. Simplesmente bom demais.
Falando em encapetado, não tem como não mandar um salve para o momento de vocal fry da Sua no primeiro pré-refrão. Até porque a sequência do refrão com aquela risadinha ecoando enquanto o baixo tá estourando na reverberação e elas tão no chão ainda é simplesmente incrível. Também temos várias distorções, tanto no vocal quanto nos sintetizadores do instrumental. Esses momentos contrastam com as partes mais suaves da música e é tãaaaao booom.
Por fim, mas não menos importante, esse negócio de perigo sedutor e um poder maior te enganando também é mostrado na coreografia. Esse MV é basicamente um vídeo de performance, mas também é importante ver o dance practice pra pegar todos os detalhes que alguns ângulos de câmera e close-ups do vídeo acabam não pegando. A coreografia inteira é perfeita e dinâmica, com transições suaves e outras mais acentuadas, todos os passos acompanhando a história. E também com seus elementos de perigo e terror, como a música, pra lembrar sempre que tem sim algo errado acontecendo. De verdade, olha esse primeiro refrão as gatinhas incorporando a cena das escadas d’O Exorcista. SABE!!! O conceito perfeito, meu pai. Vão ver. Vão ouvir. Vocês precisam de Bewitched na vida de vocês.
Ghost9 – Think of Dawn
Sei que é já praticamente a terceira vez que tô falando isso, mas essa música devia tá no hall de momentos históricos do k-pop. É isso. É incrível o quão boa é essa música, puta merda. Talvez tenha sido um problemas debutar assim, mas imagina debutar com esse hino? Apenas vários pontinhos de exclamação.
Think of Dawn é uma experiência, então você realmente precisa dar play pra entender. Você não vai se arrepender, é sério. Think of Dawn trabalha com um conceito meio dark sci-fi que me lembra um pouquinho de Círculo de Fogo, e tem um momento específico do MV que é um galpão que simplesmente me fez pensar em Error, do VIXX, então é isso ai. Não sei o que acontece nessa história, mas ela é interessante.
O instrumental já começa interessante, e então a linha vocal começa e ela meio que vai fazendo uma estrutura de chamado e resposta entre vocal e rap, com uma percussão pulsante atrás (pense na batida de Wonderland do ATEEZ). Aos 45 segundos (do primeiro tempo) o pré-refrão começa e ali você já é obrigado a prestar atenção, porque ele funciona em uma espécie de suspensão que contrasta com a primeira parte. A segunda parte do pré-refrão (ou só pré-refrão e a outra parte é segunda estrofe, mas enfim, pra mim é pré-refrão) é bem mais pesada e então……… Então nós temos o drop do refrão que é simplesmente tão delicioso e satisfatório. Esse refrão é tão bom, ele tem meio que harmonias, meio que reverberação no vocal que faz parecer mais de uma pessoa, mas é tãaaaaaao booooooom.
A música ainda tem mudanças nesse drop para o refrão que é pra manter a música fresca, e um fato incrível que é um dance break E uma ponte. Por que claramente dá pra se manter as duas coisas! Viu só galera! O último refrão não difere tanto dos outros, mas é perfeito de todo jeito. Bom demais. E a coreografia também é muito satisfatória de se ver, então sim vocês precisam ver o dance practice, é bom!! Eles serviram tanto aqui! Um beijo pra eles.
Red Velvet - Irene & Seulgi – Monster
AMA LIROU MONSTAH! Essa aqui quem viveu sabe, porque o lançamento dessa sub-unit do RV foi um belo dum momento.
E graças a Deus que o conceito foi dark e viadagem, porque simplesmente funcionou demais. Monster tem um pianinho em loop, sintetizadores circulares e um instrumento de sopro que marca o instrumental perfeitamente. A Irene marca mais o lado do registro baixo na voz enquanto a Seulgi caminha pelo mais alto, o que é meio que o normal delas, mas não só de contraste vive Monster, então as harmonias das duas é, obviamente perfeita. Tem alguém surpreso considerando que são duas integrantes do Red Velvet? Claro que não, mas é bom mandar esse salve.
Às vezes o instrumental me parece mais colorido do que o conceito da música, mas o baixo e o sintetizador que ficam ali no fundo dando aquela batida grave me lembra que esse colorido faz parte do terror. E, sendo sincera, seria totalmente diferente a vibe sem esse colorido, e não sei se teria funcionado como funciona. Atualmente eu gosto bem mais de Monster do que quando saiu (Naughty segue sendo superior), mas que é um musicão, isso é.
Esse negócio de dois lados da mesma moeda, sou um monstrinho e você vai ter que lidar com isso porque vou pegar você (pfvr peguem) e contraste também aparece na coreografia. E a coreografia é um show a parte, né? Toda trabalhada em momentos de espelho, uma controlando a outra pra ver quem fica no comando, e com o ponto muito bom de que ela termina no inverso do começo. Essa frase ficou confusa, mas é tipo… O final da coreografia é o inverso do começo dela. É fácil de ver isso observando onde cada uma tá na pose inicial e final, com aquele agrupamento que forma um grande e único monstro.
O MV também é bem bonitão e super gay, e o único defeito dele é que a SM atrasou o lançamento pra melhorar a cena daquela cara feia de demônio que colocaram na Irene e mesmo assim ficou uma cena mal feita. Ai ai. Mas enfim, o vitral é muito lindo. As referências as Carmilla são ótimas. Elas estão lindíssimas, queria que as duas me [CENSURADO]. Enfim. Lindo, gay e um bop. Ama lirou monstah das ideias apenas.
DreamNote – Ghost
Conceito de halloween faz tão bem pra galera, uma hora o povo entende isso. O DreamNote fez essa música pra mim. Absolutamente tudo aqui funciona e fica TÃO BOM! Sinceramente, elas mereciam mais e Ghost merecia mais também.
Temos fantasminhas, temos sinos de igreja, temos um tema de carnival/circo sombrio pelo instrumental e também temos o Dance EDM e vocais ótimos. Tem até aquele grito de terror ao fundo, distorção de baixo e sintetizadores e até um orgão bem pontual. E, de verdade, a parte de circus é tão boa porque na primeira vez (e na segunda também, vamos ser sinceros) ela te pega desprevenido. O pré-refrão dá uma cadência pausadamente ritmada no vocal que me lembra This is Halloween, então… tem defeito? Não. O refrão é tão satisfatório também, aquela nota alta depois que se fala de uivar? Pop! Off!
O rap é uma das minhas partes favoritas simplesmente pelo instrumental ali. Ghost tem uma novidade a cada sessão e até dá pra achar que não vai dar certo, mas dá, e o resultado final é esse bop. Encerrar a música com o sino também foi um detalhe do bem. Inclusive, essa música é chicletenta, vai aparecer nos momentos mais aleatórios possíveis na sua cabeça. Também é uma música que dá saudade de ouvir porque ela é tão boa, então às vezes tenho que ir atrás pra ouvir já que o algoritmo funciona numa lógica estranha (e prioriza as músicas mais recentes, mas enfim).
O MV tem mais momentos simples enquanto outros tiveram um pouco mais de investimento no CGI e efeitos, mas ele é bonito. Às vezes menos é mais, e acho que muito mais coisa aqui não daria certo. Os efeitos da lua e das cartas merecem um salve, então tá ai. As meninas estão lindíssimas e a coreografia é muito boa também, que é pra acompanhar a música. Elas fazem boas transições e rotações entre os momentos da música, temos bastante movimentos de mãos marcados no ritmo do instrumental e o treino de perna super em dia pelo tanto de sobe e desce. Depois dêem uma olhadinha no dance practice ou nesse vídeo de performance.
ENHYPEN – Drunk-Dazed
Eu sei, gente. Eu sei. Não posso fazer nada se essa música é a maior deles. Se tem uma coisa que Drunk-Dazed é, essa coisa é um bop. It’s a bop. Já avisando que o MV tem uma pausa lá na parte do último refrão e tem muito sangue, não só nessa cena de pausa mas também em diversos momentos do MV só que são mais gotinhas e afins. Então se você não quer ver uma literal chuva de sangue dentro dum quarto, assim que você ver o Sunoo (um bacuri loiro) jogando kisuco de morango numa fonte, pula o vídeo ou fecha os olhos até a música original voltar.
Enfim, essa cena do sangue simplesmente um momento, né? Vida longa aos vampiros. Não necessariamente aqui com esse grupo, mas vampiros é um negócio que faz bem. Inclusive, não me perguntem o que rola aqui, porque nem na época que eu ia um pouco mais atrás das coisas eu entendia o que rolava, só sei que teoricamente tinham escolas com os seres sobrenaturais (vampiros e lobisomens). Mas ai, sei lá. Enfim. O importante é a música.
Drunk-Dazed já começa com a batida que carrega a música toda e, sei lá, é fácil ser convencide com esse tã-tã-tã-tã-tãtã bastida tutz tutz tutz. O jeito que ela é empurrada pra frente e pra trás a cada sessão da música também é interessante, porque vai dando um pouco mais de espaço pras outras batidas e instrumentos, principalmente o sintetizador que vai aparecendo ali no refrão e depois a versão mais distorcida na ponte. Aquele tum-tum pontual também é um mini momento, então fica o salve ai. Drunk-Dazed é uma música bem balada, e talvez por isso ela seja divertida como é, com aquela pontinha de perigo. Não exatamente perigo, eu diria, mas algo… Enfim, vampiresco mesmo. Uma boate de vampiros que precisa de uma música dançante da esfera do pop e não no new age synth goth. É isso que Drunk-Dazed é. Um pop vampiresco. O conceito bem aplicado.
Gosto bastante do MV, gastaram bastante nos efeitos de vampiro e sou sempre a favor disso. E a coreografia acho que segue como a maior deles também. Tem bastante dinamismo, tem vários momentos de espelho, eles vão pro chão e levantam mais de uma vez e também tem formações interessantes quando um dos membros precisa do destaque na hora de cantar. Eles acertaram demais nessa aqui, é um bop, minha gente. Um bop.
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