Quarta do Throwback - #29

Quem é vivo sempre apareceeeeeeeeeeeeeee. Olá galera, o QdT vive, quem diria? Magias da vida e do Halloween, rs. Quem me conhece sabe que gosto bastante da data do Halloween, então estamos ai com QdTs levemente temáticos até o fim do mês, porque esse é meu jeitinho. E até lá talvez eu aprenda e não deixar esses posts atrasarem, rs. E a revisão tá na mão de Deus, qualquer coisa vocês não viram nada!

Bora lá galerinha do mal.

Dreamcatcher – Fly High

Essa aqui só quem viveu o I can fake it naraolla sabe. Grandes momentos da minha vida (da época que eu fazia gif, a quantidade de crossover e afins que fiz usando só esse MV não tá no contrato) e da carreira, Fly High é tão boa, né? Simplesmente adoro a energia de pop rock opening de anime de meninas mágicas dela.

O piano e a guitarra se contrastam do começo ao fim da música e o ritmo da bateria é ótimo. Os efeitos de cordas e de brilhinho (não exatamente brilho, mas enfim, um parente próximo) dão um extra, principalmente as cordas que aparecem mais nos refrãos. Tem os momentos de maiores marcações que são aqueles tã-tã tã-tã tã-tã do pós-refrão que é tão chiclete quanto a Dami chutando nossa cara no icônico “It’s like a big black hole in my heart, I’m trapped in the dream”. Existem algumas distorções aqui e ali nos vocais e instrumentais, que é pra lembrar que algo de errado está acontecendo, caso ninguém tenha prestado atenção no MV.

Inclusive, esse MV grandes momentos. A primeira saga delas era repleta de vários pontos de interrogações que, sinceramente, até hoje não sei realmente qual era o rolê. Sabemos que, caso sua amiguinha ache uma aranha no jardim e decida enfiar dita aranha num pote de vidro e trazer pra dentro de casa, tenha certeza que outra amiguinha não queime a aranha. Além de despertar sabe-se lá que tipo de mal, também é sacanagem com a pobi da aranha que tava de boa na dela. Também sabemos que a mão que tampa os olhos da Gahyeon era da Dami, porque esse fandom presta pouquíssima atenção nas belas mãos da Yubin. rs.

Pode não ser uma das favoritas da galera (o que não faz tanto sentido, mas enfim), mas Fly High serviu tudo que podia e até mais. Som que segue a história de quando tudo começou a dar errado, cenas icônicas como a Jiu com as borboletas e… um bop. É isso.

VeriVery – Tag Tag Tag

E por falar em músicas de quando tudo começou a dar errado, hora de falar de uma das maiores músicas do VrVr: Tag Tag Tag. O MV tem pausa, então se você quiser ouvir a música inteira sem pausa antes/depois de ver o vídeo oficial, dá uma chegada nesse vídeo de performance, que além de ouvir a música sem corte você também tem essa coreografia do balacobaco.

A Jellyfish tinha um ponto super importante em todos os seus grupos, que era a linha sutil de creepy. De um creepy disfarçado de fofo estilo Red Velvet do gugudan, ao creepy crescedor do VeriVery e o creepy escandarado do VIXX, nesse ponto essa piada de empresa nunca errou. É meu único elogio mesmo. Mas enfim. O VrVr dei início aqui à sua intricada história de clones do mal que foi se estendendo até, mais ou menos, o Series O. Não confiem em mim sobre esse fim, porque eu parei de entender o mínimo lá em Get Away mesmo. Inclusive, um beijo Get Away.

Enfim, Tag Tag Tag é uma música divertida e dançante, que vai brincando com essa diversão enquanto o MV mais mostrando que algo de errado não está certo. Visualmente é muito bom. Sonoramente também. É um suave divertimento perigoso, sabe? A repetição de tag tag tag gruda na cabeça, o refrão é uma delicinha e eles quase tem uns momentos do instrumental levemente anos 90 que alguns grupos usam nos comebacks atuais do conceito.

Não sei explicar, mas é um bop feliz e dançante e jovem (eles eram tão piticos, ai), mas com aquela pontinha de coisa errada. Um creepy do bem. Vão ver! E evitem brincar de esconde-esconde com os amigos em uma casa abandonada.

Purple Kiss – Zombie

A verdade é que esse primeiro QdT de Halloween é só pra usar vocês a montarem a playlist da festinha. Então, obviamente, não poderia falta essa felicidade aqui que é Zombie. As meninas do PK acertaram tanto na segunda maior música da carreira delas (porque a primeira é Sweet Juice, que vem ai em algum momento tbm).

Zombie é ótima para festinhas porque ela é extremamente divertida e você consegue perceber como as próprias meninas se divertiram aqui. O time de produção também, e acho que não tem como não se divertir com essa guitarrinha funky e esse gancho chicletento do zombie biebiebie. Ainda tem vários efeitos entre as transições e cada parte da música, reverberação e diversas onomatopeias, algumas mais perceptíveis que outras.

O drop do refrão com dois tipos de de construção, sem ser exatamente na lógica anti-drop mas não exatamente longe dela. A sequência da batida do sintetizador, a frase fofa e a guitarra funky dão um extra para a explosão do refrão. E o refrão é tão bom. A ponte mais harmonizada e mais suave, com o uso certo do nome do grupo, também foi um grande momento. Tudo aqui funciona bem demais.

A coreografia é ótima e dinâmica, as meninas estão lindíssimas e o MV tem participação do Giuk do ONEWE (que também participou da letra da música, tal qual a Yuki).

TFN – Dracula

Não podia faltar uma das minhas músicas favoritas do TFN (pra sempre T1419 no meu coração, pau no cu da MLD) nesse mês de Halloween.

Dracula é uma música pré-debut dos meninos, que posteriormente entrou no segundo mini do grupo (sim, o mesmo de Exit). E, assim, eu sou uma pessoa simples: coisa de halloween e conceito dark já é um ponto a favor. Então, vendo o nível de trash dessa edição de vídeo, que deu problema no lançamento e a MLD teve que reupar e arrumar, eu já estava a meio caminho pra gostar. E ai ouvindo a música não teve como: é um bop.

Ela tem um flauta que não é ruim nem irritante, na verdade aparece só em momentos específicos de pós-refrão, mas é um detalhe interessante. O instrumental parece latino, mas não sei se encaixo totalmente em latino, mas é um parente bem próximo. O EDM dela passa um pouco pelo tropical, então talvez seja isso. Enfim, meio música prima nossa e com certeza ótima pra se colocar em playlist de festinha também.

Dracula tem seus momentos chicletes, seja na repetição do draculaaaa draculaaa draculaaa, nos yah yah yah, ou só na maneira circular das palavras em coreano do refrão por si só. Não entendo quem não gosta dela, mas pra mim cada vez que você escuta, melhor fica. Olha esse refrão rebolável, sabe? Bom demais. A coreografia também é interessante de se ver, já que o MV é praticamente um vídeo de performance tirando alguns quadros aqui e ali. E eles ainda te dão ideias de maquiagem de Halloween. 10/10.

Sunmi – Full Moon

A verdade é que precisamos de mais conceitos de vampiro feito por mulheres, então vou deixar aí a minha reclamação pro universo pra fazer acontecer!

Dito isso, a Sunmi se importa comigo e Full Moon é um bop perfeito e impecável, e também atemporal, porque até hoje rende covers e stages especiais. Inclusive, um salve rápido pro cover do LOONA. Full Moon é um balanço ótimo entre o sedutor e o assustador, desde a música (mais sedutora) até o MV (o mais creepy, porém sexy).

A participação da Lena no rap é muito boa e a voz dela combinou bem com a música, dando um extra pra ela. Meio que entra em contra partida com a voz da Sunmi que tem toda essa característica sedutora e suave que vai te carregando do começo ao fim, como uma boa vampira. A coreografia de vadia também é algo que sempre rende e, particularmente, adoro.

Sunmi dificilmente erra, e até o famigerado the first collaboration of JYP and Brave Sound, yes sir é bom. Tá vendo só como conceito de vampiro faz bem pra alma!

WayV – Phantom

O que dizer do WayV que finalmente voltou e decidiu servir cunt e um conceito meio Fantasma da Ópera dias depois do Natal de 2022? É incrível o quanto eles se IMPORTAM comigo. Por que, obviamente, essa música foi feita pra mim.

Fantasma da Ópera aparece em diversos momentos, desde o nome da música até o uso pontual de um coro de ópera (aquele oh no refrão), em sets enevoados com o barco que o Fantasma usa para buscar Christinne pela primeira vez, o covil do Fantasma e o cenário destruído pelo candelabro no chão. Acredito que eles colocaram o Raoul (Xiaojun) acorrentado (mesmo que o Xiaojun pra mim seja a Christinne, enfim) e também uma referência fora de POTO, que é Atlas (YangYang) segurando o mundo. Não confiem em mim nessa última parte, mas foi a primeira coisa que me lembrou aquela cena do YY. E também tem aquele trono meio Game of Thrones, lol.

O Ten é criminoso de tão lindo e tão bom em tudo que se propõe a fazer. O Kun também estava lindíssimo aqui, tal qual todos eles, mas queria mandar um salve extra pro cabelo e lentes vermelhas do querido Fantasma (ele no set do covil — esse que tá na thumbnail — eu gritei, é verdade). As roupas são lindíssimas, inclusive, e os acessórios sabe!! todas aquelas coisas que colocam nos dedos pra fazer garras cujo nome eu não sei estavam ótimas. Pop off!

Uma prova que eles fizeram esse comeback pra mim, além de POTO, é que a maior parte da música é cantada em registros mais baixos, com algo que ainda não sei dizer se é um vocal mandando um hmmm que foi distorcido pra baixo e reverberado, ou se é direto um sintetizador distorcido. Adiciona um tom de mistério bem delícia à música, que então vai crescendo gradualmente até o refrão que explode, com o coro pontual e cordas sintetizadas. É simplesmente BOM DEMAIS. O Xiaojun brilha com as notas altas, um salve extra pro querido. Ai gente, apenas um bop. Vão ouvir. Like a phantom that be pulling my striiiiings [canta chinês errado] [rebola].

Bônus:

INFINITE – Paradise

Essa música só entrou na lista de músicas pro QdT porque eu tô vivendo um momento muito complicado da minha vida em que estou absolutamente !!!!!!! virando stan do INFINITE. Apenas à um passo de entrar em tag no tumblr e ver vídeos de unhelpful guide como se fazia antigamente. Situação de barril.

Enfim. Já conhecia os homi, até porque é meio difícil não conhecer os donos dos hits Be Mine, Bad e The Chaser. O INFINITE ajudou a construir muuuuuita coisa no k-pop, inclusive a tão queria sincronia de coreografia que a galera é absolutamente insana sobre hoje em dia. Mas não tô aqui pra falar desse caminho deles, então vamos focar na música refém do repeat do mês. Sabe quando você esquece que uma música é muito boa? E aí alguém te lembra dela e você simplesmente tem que ouvir? Foi isso que aconteceu, porque o Infinite cantou um pouco de Paradise no Killing Voice e me vi obrigada a deixar essa música em loop.

E foi só então que eu parei pra realmente prestar atenção nesse MV, e é por isso que estamos aqui hoje. Não é pra dar spoiler totalmente, mas existem fantasmas aqui. A letra é sobre um paraíso sombrio em que você mantêm a pessoa amada ali, mesmo contra a vontade dela, mas mesmo assim é um paraíso porque a tal pessoa está ali. É um paraíso porque estão juntos, mas um paraíso triste. Um paradoxo, pois é. Mas antes que vocês comecem a falar sobre o quão saudável tudo isso é, vejam o MV e lembrem que eu falei sobre fantasmas. Paradise é sobre luto.

Assim, talvez se aplique a outras situações também, mas escolheram contar essa história no vídeo. Se não for luto, é sobre término e aquela vontade de manter a pessoa amada perto (não fisicamente, necessariamente, memórias e tudo mais também são alimentos para os sentimentos). E tudo bem dramático. Enfim. Fazendo uma leitura profunda de algo que nem é tão sério assim, o Dongwoo literalmente mandando um EEEY OOOH no meio do refrão. ENFIM. Eu sou doida galera, mas fica ai a reflexão pra vocês.

Queria encerrar logo e dizer só que a música é muito boa, mas me pareceu engraçado. Então pra dizer que não falei: é um bop, Brasil. UM BOP. Claramente veio da segunda geração, tem as harmonias no refrão que é uma marca registrada do grupo também. As cordas do instrumental são ótimas. IT’S A BOOOOP. Sei lá, vão ouvir, eu já até teorizei sobre na maior energia gif do Que Mecanismo. Lol.

Reply

or to participate.