Oi, oi, turo bem gente? Talvez este QdT saia atrasado, minha mão direita (a dominante, rs) tá com o nervo inflamado e meio que foi com Deus, então escrever apenas com várias pausas e afins. Mas, se sair na hora, fui muito kinga. Obg. Bora lá pras músicas de hoje.

AB6IX – Do You Remember

Gosto dessa música de um jeitinho bem normal desde que ouvi pela primeira vez. Literalmente esqueci como Cherry, a música título desse álbum, soava e levei um tempo considerável para desligar o loop dessa aqui e terminar de ouvir o álbum todo. O instrumental dela me deixa feliz, meio flutuando, e os vocais meio que seguem essa energia.

O que é muito engraçado considerando que a letra é triste. Eu adoro letras tristes com instrumentais agitados/dançantes porque me representa pacas. Dá pra perceber essa nostalgia melancólica pelo instrumental e pelo jeito que eles tão cantando sofridos, passando pelo terceiro divórcio após acreditar no amor, mas… sabe… tão de boa o instrumental, poxa. Mas enfim, a letra é sobre essa memória da felicidade, de segurar mãos enquanto se observa as estrelas até que eles estão em uma triste chuva de verão, onde tudo acaba. É dramático, mas bem bonito.

E, muito obviamente, aquele do you remember sofrido é ótimo de se berrar junto. Apenas faça, é importante participar da sofrência. Ocasionalmente faço isso, mas como o instrumental me deixa feliz e como eu facilmente consigo apagar a letra da minha mente, crio minha própria realidade. Faz parte também.

LUNARSOLAR – DADADA

Essa música e o LUNARSOLAR mereciam mais. DADADA é exatamente o que todo mundo da 4th em gg tentou ser, mas falhou. DADADA é o momento. E MERECIA MAIS!!! PAREM DE DORMIR EM MÚSICA BOA!!!

DADADA deveria ter sido hit de verão, saiu até um pouquinho que era pra dar tempo pra galera acordar pra vida, mas fazer o que né. Enfim. Verão! Felicidade! Diversão! Ela tem algumas mudanças de instrumental, inclusive no rap, e é tudo muito bem feito e em nenhum momento fica estranho. São surpresas do bem.

O refrão delas é todo cantado e super chicletinho, os daradada grudam na cabeça com suas várias repetições e, sabe, como que não gosta deste bop divertido? Não confio. A música saiu em 2021 e ainda tinha quarentena na época, então a missão delas foi mostrar maneiras de se divertir dentro de casa (dava pra se encontrar com os abigos vacinados na época, então elas também fizeram isso aqui). As meninas estão lindíssimas e a coreografia é uma graça, e a cada stage elas faziam uma brincadeira diferente no refrão.

Felicidade, dançante e um bop. Vão dar play. De nada.

NU’EST – BASS

DAGASEOMYEON. SEONMYEONGHAL. URIUI JOHWA. YOU ARE MY BASS. BASS. BASS.

Não faço ideia do motivo, mas essa música me deixa completamente em modo feral. De verdade. É ela começar a tocar me dá vontade de morder o travesseiro e gritar. Simplesmente sem condições.

Mas tão boa, né? Pois é.

O NU’EST servia muito EDM classudo de gente fyna classuda e gostosa. Poderiam continuar servindo se a Disney Coreana não fosse a empresa do anti-cristo, mas estamos aqui para falar de coisa boa e não desse bostil de lugar. Enfim. O que importa é que Bass é um B-O-P. É uma delícia de música. Talvez seja uma opinião biased? Sim, mas é assim que fazemos por aqui, vocês deveriam ouvir de todo jeito.

O refrão gritável segue uma linha ultra romântica de declaração dizendo que mozão é seu baixo, ou seja lá qual for o significado de bass aqui, porém o romance existe e ele está vivíssimo. As batidas são bem dançantes e a coreografia segue a vibe chique, com os momentos certos pra gente tentar imitar no sofá da sala. As entradas dos raps são ótimas, tem um mini dance break com o gostoso do JR que nunca iria reclamar sobre e… sabe…. ai, bom demais. Vou ir lá morder a almofada, idk.

Oh My Girl – Replay

Esse comeback das OMG foi um desastre, mas às vezes eu fico bem mais brava pensando em como elas escolheram Drip como b-side a ganhar performance ao invés de Replay. Nada contra Drip, apenas contra o refrão horroroso de mudança de instrumental. O desperdício da Jiho gostosíssima, sabe? Enfim.

Poderíamos ter tido tudo, como disse Adele. Replay é construída de um jeito que implora por uma coreografia carregada de vogue, cabe até um death drop naquela pausinha do refrão antes da frase sussurrada. Replay é música de gente gostosa que tá simpeando pelo amigue, aquela sensação meio de negação meio de oh no as coisas vão dar errado e vai acabar a amizade. Tudo isso sendo gostosas. SABE!!

Ai, boazuda demais. Merecia mais!! Fui roubada. O único crime dela é ter menos de três minutos.

VeriVery – Emotion

Eu amo que o nome dessa música é Emotion porque, de fato, tenho muitas emoções. Ela entra no hall de músicas EDM do bem dessa lista, inclusive, e merece, pois também é um BOP.

Quando vi o nome dela na lista do álbum achei que seria mais uma baladinha, mas eu não poderia estar mais errada. Até hoje olho para o teclado e não sei o que dizer, só sentir. O Round 3 é todo bom, vão ouvir depois porque meus filhos do vrvr servem sempre.

Adoro o detalhe da batida mais grave contrastar ocasionalmente com os vocais, e de como em vários momentos ela vai pra cima e pra baixo. É mais uma música de gente gostosa sendo gostosa e emocionada. Mas nada dela supera o primeiro pré-refrão. Eu vivo naquela parte, voltei lá uma quantidade saudável de vezes. Minchan do céu. SABE!! Ai, bom demais. Apenas sentimentos. A música é toda boazuda, mas aquele primeiro pré-refrão é simplesmente cinema poético.

Emotions além de dançante também é chiclete, ela é simplesmente feita pra ficar no repeat e ser parte das suas playlists. Confiem em mim, ela é boa. Só vão ouvir. De nada.

AleXa – Wonderland

Talvez um grande rolê aleatório é que essa música da Alexa foi a que ela apresentou no American Song Contest, programa de reality do qual ela participou representando o estado de Oklahoma. Foi o primeiro win da nossa kinga, inclusive, então um salve pra isso.

Wonderland volta para aquela estética mais latina da Alexa e, olha, ela serviu horrores aqui. Perfeita pra se rebolar e limpar a casa, criando uma coreografia nova que é derivada da original só que toda errada. Inclusive, a coreografia é ótima, ai, muito satisfatória de se ver e os momentos com as faixas vermelhas ó… perfeição.

A letra brinca com a história de Alice no País das Maravilhas, o que não deveria ser uma surpresa considerando o nome da música. Mas fica bem interessante, e a Alexa realmente tirou um momentinho para lembrar todo mundo que ela é all rounder: linda, dançarina, rapper, vocal e dona de uma presença de palco cativante. Kinga demais, um beijo pra minha quase gêmea de aniversário.