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Quarta do Throwback - #21
Fala galerinha, chegamos a mais um QdT! Queria dizer que na última semana, a news completou 6 meses de vida! Yay! Não esperava chegar tão longe e, sim, eu tinha feito planejamento de um post pra comemorar, porém… meh, né? Vamos deixar isso pra quando bater um ano, se chegarmos lá. Mas muito obrigada a todes que acompanham essa newsletter, seja inscrito ou quem ocasionalmente pega os links no twitter, vocês são o máximo 💜💙💖
Era pra este QdT ter saído certinho, mas a vida acontece (e por vida quero dizer uma encomenda de 200 doces finos pra entregar no dia seguinte ao pedido (minha mãe trabalha com doces, pra contextualizar) e uma ida ao poupatempo, lmao). Inclusive, uma curiosidade sobre o QdT destes 6 meses: o artista que mais apareceu aqui foi VIXX. Eu avisei que essa coluna era só um esquema de pirâmide pra falar de VIXX, rs.
Mas bora pras músicas de hoje? (spoiler: não tem VIXX dessa vez)
ATEEZ – Hala Hala
Ainda lembro exatamente do momento que vi a primeira coisa sobre Hala Hala. Eu tinha aberto o tumblr pra procurar alguma coisa, mas decidi ver a dashboard antes. Era o quarto post, um gifset de 4 gifs do “teaser” de Hala Hala. Ali eu já sabia que ia stannear, mas Say My Name foi o prego final no meu caixão pra essa vida de fã do ATEEZ.
Gosto dessa música de um jeitinho normal, como deu pra ver. Mas Hala Hala é… Uma experiência. Não sei nem o que dizer, só sentir. Como é boa, né? Um hino atemporal. Tem como ouvir aquele deep in my heart, deep in my soul pieonaneun flashing light sem querer berrar junto? Nunca mais falei um “surprise” sem colocar modu girip baksu do lado.
Hala Hala é uma injeção de energia. Ela é muito pontinho de exclamação, vontade sair pulando pela casa, talvez quebrar algo e sair em revolução igual eles. Os raps são melódicos e crescem mais para o final da música, os vocais obviamente são incríveis, o poder do Jongho no deep in my heart deep in my soul, sabe? Mas cada um dos meninos complementa a linha vocal maravilhosamente.
A coreografia segue essa energia, variando entre calma e explosiva de acordo com o instrumental. E também é extremamente satisfatória de ver. O jeito que eles vão combinando com as batidas da música, sabe? Bom demais. Além de vários dinamismos entre os membros e membros x dançarinos de apoio. Depois de ver inúmeras vezes, sempre faço a coreografia errada sentada, porque também não tem como ficar parada ouvindo essa aqui. E o final da coreografia assombra todo mundo até hoje porque O QUE ISSO QUER DIZEEEEEEEEER!!!!!!! Vivo em negação sobre teoria de Wooyoung x9, não sou obrigada, meu filho é um anjo. Mas que tem maracutaia ali… ah, tem.
Reizinhos bopeadores e conceituais, né? Amamos ver. Stan talent, stan ATEEZ.
Suhyun – Alien
A princesinha Suhyun mandou este bop e a galera deixou passar, sabe? Literalmente um crime. Ela merecia mais.
Alien é uma música tão delicinha, sabe? Ela começa com o icônico “minha mãe disse que sou um Alien” e a gente já se prepara pra achar relacionável, mas aí a gente descobre que não é em um sentido auto depreciativo e sim de um jeito bom, meio incentivador. Não é essa a palavra certa, mas Alien é muito mais sobre entender que você é bom demais pra este mundo e é por isso que você se sente/é um Alien. E aliens são legais, vamo parar com esses preconceitos ai, pff.
Enfim, um musicão do bem. E deliciosa. Um bop. Um hino. Um ícone. Os vocais da Suhyun sempre são super gostosinhos de se ouvir e aqui não é diferente, e a gata ainda fez questão de mandar falsetto lá na parte final da música que é pra ninguém esquecer que ela sabe fazer isso. Uma das minhas coisas favoritas sobre a mixagem de som aqui, é que o refrão de a a a a a a a an alien vai indo de um lado pro outro dos fones, e isso fica mais perceptível no último refrão.
A Suhyun ainda serviu coreografia, um cabelo azul lindíssimo e um MV que é simplesmente 10 estrelas. Como é kinga. Um beijo Suhyun, nossa Sandy coreana.
The Boyz – Prism
Por um momento, fiquei confusa achando que já tinha mandado essa música aqui, mesmo que não estivesse marcada na minha planilha. Mas aparentemente nunca mostrei essa música de anime gay pra vocês, então cá estamos nós.
Prism é uma música de Cavaleiros do Zodíaco (anime E gay) (e retrô, se você pensar sobre). E ela é em coreano, porque a gente sabe que a IST NÃO SABE o que álbum japonês significa (nem sabe como fazer um highlight medley porque Breaking Dawn… olha… momentos, enfim) (vou falar mal da IST de novo mais pra frente, fica aí o aviso). Mas o que realmente importa é que ela é BOAZUDA, né? Essa era uma das que eu menos dava bola pelo highlight, mas ai… vida longa às músicas de anime gay.
Quero dizer, provavelmente o que mais dá pontos pra essa música é aquela parte da ponte, porque eu vivo no Younghoon cantando algo sipeo ne nundongja geu anui mam. Não tô nem brincando, dava pra ter um destaque no youtube só com o tanto de vezes que eu volto nessa parte. O próprio gif do Bob Esponja flutuando. A magia que é o hoonie tendo linhas, né? Pois é. Mas enfim. Ai, sério essa parte é muito boa como que PODE. A música toda é boa, mas eu vivo no começo da ponte, ok? Obrigada.
O refrão é ótimo também, um beijo pro Sangyeon falando baby girl, e eu gosto muito de como o instrumental das estrofes é feito, porque tem batida de sintetizador, aquele pezinho no mundo EDM (house? provavelmente), um riff de guitarrinha que entra nas suspensões das batidas e uma bateria que vai se juntando com as repetições da palavra “prism”.
Você pode até não ser uma garota mágica prestes a fazer uma transformação ou gays do zodíaco ou algo assim, mas você pode totalmente sair dançando Prism pela sala e ser feliz.
Fiestar – Mirror
Gostosas também sofrem é o conceito dessa música. A representatividade aí pra quem precisa. Quase um jams sadly, mas bem mais “que tristezaaaaa [rebolando fazendo dança sexy]”.
Particularmente, achei um movimento de gênio quem decidiu colocar os raps da Yezi como pré-refrão. A gente tem o rap que é super !! e em sequência vem o refrão que é pura sofrência canta junto. É o onde o instrumental mais explode também, mas em geral não tem realmente muita coisa acontecendo nele, mas o toquezinho de tãtã-tã-tãtã gruda na cabeça de um jeito delicinha. Também tem várias repetições de palavras e frases, então obviamente ela foi feita pra você sofrer rebolando e cantando junto no coreano errado.
Se você acabou de terminar um relacionamento e está passando por aquela fase triste crise de identidade e tudo mais: essa aqui é pra você. E também te lembra que você é gostosa! Assim que der reaja e bote um cropped!
Por fim, o MV é bem simples, mas bem elegante e só tem elas sendo gostosas tristes. E tá tudo bem, faz parte também. A coreografia não foge do tema de gostosas tristes, então tem rebolada, tem momento de ir pro chão e tudo mais. Mas ela é teoricamente fácil de pegar em algumas partes, então já tá com metade da performance dramática do banho pronta.
NU’EST W – Help Me
Ah, essa daqui foi um momento. O Ren viralizando por ser um padre vampiro de anime lindíssimo. O JR sempre charteando na minha casa. O Baekho sendo uma grande gostosa. O Aron servindo. O código morse. A “teoria” (não é teoria é verdade (esse bilhete)) deles esperando o mozão (Minhyun) voltar da guerra (Wanna One). Ai, saudades.
Enfim, Help Me. Me Ajude. Socorro. Xama o Xamu. ENFIM. Eu adoro essa música, de verdade, boa demais. Ela vai alternando entre momentos mais etéreos com suspensão de instrumental e momentos com mais instrumentos, e tem sempre um sintetizador lá no fundo que é ótimo. E ela é tão dramática, né? Faz todo sentido, mas é um drama muito bom de se ouvir.
Gosto muito de como colocaram as suspensões de instrumental no pré-refrão e na ponte, porque em sequência o refrão vem com tudo e bate mais forte, com mais contraste. O pós-refrão também é ótimo, mas essa opinião é totalmente biased porque é só o JR repetindo help me fazendo uma coreografia ótima de ver. Faz parte. Pela música toda tem vários momentos que a cadência de rap/vocal tem sequências mais tãtãtã-tãtã e você começa a cantarolar sem perceber. Também tem o Baekho sendo a Maria Gritadeira que é e, ai, nota 10.
Help Me é muito música pra ouvir de novo e de novo, e parece que cada vez que escuto aparece algum detalhezinho que não pesquei antes. Se tem uma coisa que o Nu’est sempre vai fazer, é servir. Kingos demais.
Weeekly – Holiday Party
Lembra quando o Weeekly lançou essa aqui e eu tava feliz que fizeram uma graduação de mudança de conceito já que Holiday Party era um candy crush, a mistura de soft com crush? Lembra quando o Weeekly tinha comeback? IST, se você fosse uma empresa, qual você seria? Vontade de tacar ovo podre no prédio dessa joça. Mas enfim, eu avisei que falaria mal dessa espelunca de novo.
ENFIM. Holiday Party é uma música que me conquistou de verdade bem depois, porque eu vivia em After School, Tag Me e algumas das b-sides das meninas, mas quanto mais tempo passa, melhor essa música fica. Ela tem vários momentos, mas o refrão ainda é superior. Também adoro que o final dela é levemente inesperado, porque eu sempre acho que a música vai acabar em uma parte, mas ai entra o rap cantado da rap line e é bom pacas. Talvez não seja uma surpresa, mas eu sempre acho que a música vai acabar antes.
Essa música é sobre fazer festa com os amigos e se divertir e ela acerta muito nessa energia. Ela é divertida, bem felizinha, pra você dançar no meio da sala sozinhe ou com es amigues e esquecer dos problemas por três minutinhos. A coreografia do refrão é bem engraçadinha também e levemente fácil de se reproduzir, então uniram o útil ao agradável, porque elas se importam com a gente. E o MV é lindo. E elas são lindas. A minha filha Zoa de cabelo vermelhão sendo a própria Ariel? Cinema poético.
Bônus:
Jackson Wang – LMLY
Muito obviamente, não era essa música que viria aqui. Porém, tive a chance de última hora de ir no show do Jackson aqui no Brasil, anteontem (dia 15), e assim: incrível. Ele é incrível, de verdade mesmo (eu tô muito no mood de mom i lobe him, deu pra ver, né?). Então me pareceu justo colocar uma música dele aqui, até mesmo pra eu aproveitar o momento pra dizer mom i lobe him que saudades, ele é Jackson Wang from Brazil agora, é isso.
Enfim, ia colocar 100 Ways porque ela é um momento, mas LMLY… É. Quando ela saiu, ouvi mais na primeira semana, depois fui voltando pra outras músicas até que ela ficou de fora das minhas playlists. O que não faz o menor sentido, porque ele fez essa música pra mim. Mas ontem, ouvindo ela ao vivo, acho que o que faltava era isso. Tenho certeza que vou viver com o replay dela pelo próximo mês. O ao vivo deu uma intensificada no “amigo who hurt you?” dessa música, sabe? Não sei o que dizer, só sentir.
LMLY, que significa Leave Me Loving You, é toda trabalhada no synth pop retrô e regado de melancolia, o que faz muito sentido considerando que a música toda gira em torno desse sentimento de não me deixe aqui enquanto eu ainda te amo, hashtag abandonada por você. O Jackson literalmente manda “what if I just hold on for a while, baby there’s no drug quite like denial”. E SABE!!! Essa foi especificamente pra mim. LMLY tem um jeitinho que dói mesmo que você não tenha passado por essa experiência (e tirando algumas frases, dá pra você chorar as pitanga de maneira platônica também). A música é uma delícia, de verdade.
O MV foi um serve. O Jackson seguiu a estética de filmes antigos chineses e dá pra ver bem isso nas cores e filmagens. A história do Jackson todo emocionado (e levemente doido, né, rs) com a garota é bem trabalhadinha e tem um leve plot twist. Mas caso você não entenda de primeira, a partir da marca de 4min onde a música acaba, o Jackson mostra partes da criação e da filmagem, e também explica toda a história que montou para o vídeo. Então, não se assuste com o tamanho do vídeo, vale a pena o combo de música e making off.
E já dizia o ditado, né. Stan talent, stan Jackson Wang from China Brazil.
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