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Quarta do Throwback - #11
Oie. O surto de produtividade que tivemos nessa semana, né? Nossa. Foi até mesmo por isso que esse QdT voltou a sair mais tarde (também é porque hoje choveu o dia todo e fiquei uma hora sem energia elétrica? sim, mas detalhes), mas faz parte. Quem sabe continua vindo ai, rs. Espero que todo mundo tenha tido uma boa semana na medida do possível.
Bora pras músicas de hoje.
Kim Yohan – Dessert
O Airton, meu filhote, fez um vídeo para o canal dele comentando lançamentos do primeiro bimestre do ano passado, e Dessert estava lá. Então, infelizmente, fui lembrada do quão feral mode essa música me deixa desde que saiu (eu não tinha ouvido essa pelo último mês porque estava presa em outra música, a vida tem dessas).
O DESRESPEITO que foi essa música do Yohan. Meu Deus. Olho para o teclado não sei nem o que dizer, só sentir, e eu senti muita coisa com essa. Foi uma das melhores músicas do ano passado. Bark bark. Woof Woof. Bark. B-a-r-k. COMO QUE PODE esse pilantra coxudo metido me mandar uma música dessa e me deixar no limiar de ser horny on main sendo que ele É UM BEBÊ!! QUE HORROR!! Ele me paga por essa. Chega de Yohan grande gostosa, não sou obrigada.
Enfim, pra falar da música enquanto eu finjo que esse wreck do Yohan não aconteceu na minha vida, que musicão, né? Dessert me pegou pelo pescoço de um jeito até levemente preocupante, ficou em loop por horas e isso rolou pelo ano inteiro tirando os dois últimos meses. Ela é simplesmente uma música tão gostosa de ouvir que não dá para ouvir uma vez só. O Yohan vai de Vocalista pra rapper, e foi bom ver como ele foi ficando mais confiante nessa parte.
O refrão é uma delícia, de verdade, mas eu vivo naquela ponte. A quantidade de vezes que eu voltava só pra ouvir a ponte não tá escrito. O jeito que ele canta aquela primeira frase é muito satisfatório, salvou minha vida, me hidratou, limpou minha pele e tudo mais. A coreografia também é ótima, ele tá muito lindo e o MV é bem simples e chiquetoso.
Odiei vagabunda. 10 estrelas.
Rocket Punch – Chiquita
Chiquita também veio do vídeo do filhote. Ela é boa demais, como que pode.
Elas entenderam que o som retro fica muito bom pra elas e Chiquita passa por esse mundinho de sintetizador meio oitentista, só que ela também é mais moderna do que Ring Ringe e seu instrumental de Take on Me.
Não tenho muito o que falar dessa, ela é mais uma música que você tem que ouvir e tirar sua própria conclusão sobre. Mas ela é muito boa. É sério. E mesmo que você não concorde tanto assim na hora, ocasionalmente ela volta pra sua mente e aí você não tem mais escapatória.
O jeito que elas falam Chiquita usando a palavra como se fosse parte da percussão é simplesmente perfeito. Aquele oooh oooh oooh oooh é super chiclete e o refrão também soa parecido, salvo as frases que realmente repetem, então é bem fácil ficar cantando no maior coreano errado com essa. A parte final da música cresce com o rapzinho e depois com a nota alta. Inclusive, as gatinhas foram no It's Live e arrasaram, um beijo pra elas.
Tem uma leve novidade no instrumental na parte final também, o que adiciona mais pontos para a música, e um dos meus pontos favoritos desse som é que ele tem momentos que me parecem meio dreamy, quase coisa mágica, sabe? A+.
BTOB – I'll Be Your Man
Essa aqui foi puramente porque mencionei ela no post do ONEUS? Sim. Vocês precisam ser lembrados ou conhecer este hino de todo jeito. O drama dessa música e o plot twist do MV é simplesmente cinema poético.
O violino me dá muitos anos de vida, e a batida que reverbera e parece que vai de um lado para o outro no fone? Lindo. Existem palmas sutis que começam a criar o momentum de crescimento do pré-refrão, e os raps que entram e aceleram ainda mais até que o refrão vem. Os vocais são sofridos do jeito que a música pede, eles são tristes, sentidos, com a dose certa de melancolia.
Nada supera o final da música. A ponte onde o piano sentimental entra junto do vocal mais baixo? Lindo. A suspensão rápida do instrumental até que vem a parte que simplesmente salva vidas com o Ilhoon e o Minhyuk mandando aquele rap enquanto os quatro vocalistas harmonizam com notona no fundo? Apenas Pepita arrepiada.
É um hino dramático. Salva vidas, limpa pele, etc etc. Obrigada por tudo BTOB.
Purple Kiss – Pretty Psycho
Esse comeback do PK me deu nos nervos pela simples traição que foi a música título. Imagina tu mandar AQUELA intro boazuda e depois ter a música título que teve? Sem palavras. Sem condições. Eu sei que elas estão alternando entre uma música boa e uma ruim nas títulos, mas detalhes. Eu fiquei absolutamente presa na intro desse mini e eu merecia mais. Algum dia a intro aparece aqui só pra vocês terem que ler "é muito bom" 10x seguidas.
MAS ENFIM, a segunda traição desse comeback em particular do ano passado é o fato que Pretty Psycho não foi a música título. Bom, se fosse não teríamos traições, né? Mas, nossa, como que você tem uma música dessa e não usa ela de título? Pelo menos ela serviu de segunda música título e teve promoções.
A linha de baixo dessa música sozinha merecia um prêmio. A cadência da percussão que te faz automaticamente ficar parecendo um pombo balançando a cabeça merecia outro. A linha vocal é o terceiro prêmio. É incrível como cada sessão e cada camada da música trabalha perfeitamente bem e em harmonia. A ponte tem uma suspensão que caminha mais no universo de sonoridade de caixinha de música, o que combina com o conceito de bonecas amaldiçoadas que elas mandaram no vídeo.
Essa aqui é simplesmente cinema poético. Ai.
U-Know – Follow
Estava faltando um DILF nessa lista, eu sei. Às vezes eu lembro quando ouvi essa aqui pela primeira vez porque fiquei muito "OHH??" e, sendo sincera, sempre que lembro dela fico do mesmo jeito. É uma surpresa muito agradável.
O Yunho começa a música sussurrando e é ali nos primeiros segundos mesmo que você já percebe que ela é uma música de vadia chique. Ele e o TVXQ estão aqui desde que o k-pop era mato, então não é realmente uma surpresa o quanto o Yunho sabe onde ele consegue ir e o que consegue inovar, sempre tentando e experimentando aqui e ali. Follow é algo bem moderno, de sintetizadores são simplesmente maravilhosos, eu vivo nesses sintetizadores.
Tem uma mudança no instrumental na segunda parte da música e outra mudança na ponte, e tudo é bom demais, porém nada se iguala ao uso fantástico do silêncio aqui. A suspensão seguida pela estalada de dedos que traz o instrumental de volta? Simplesmente cinema poético. Ele se importa muito comigo.
A coreografia é ótima, ele é um ótimo dançarino então não dava pra encerrar esse texto sem falar que ele é um ótimo dançarino pelo menos uma vez. Agora, se me dão licença, vou ir rebolar no meio da sala cantando follow me like a lover como se essa não fosse a letra errada (é, ele não fala lover, gente).
Kim Namjoo – Bird
Essa aqui quando saiu foi um momento, quem viveu sabe. A Namjoo levou a sério a frase "abra suas asas". Voa canarinho, voa.
Bird foi o debut solo da gata, e como é boa, né? Ela tem toda essa vibe de femme fatale sensual e, assim, se ela precisar fazer alguém ir de base espero que saiba que sou voluntária. Mesmo com essa vibe, a letra é muito mais sobre dar a volta por cima do que propriamente acabar com a vida de algum macho. Sabe quando a Conchita Wurst disse "I gonna riiiiiiiiiiiiiiiiiise like a phoenix!"? É isso, basicamente.
E tudo isso, essa energia de levanta a cabeça princesa, é embalado com vocais maravilhosos, o que não é novidade considerando que estamos falando da Namjoo. Ela também arrisca um pouco no rap e é claro que ela serve. O instrumental é uma delicinha, com elemento de pop, dance, trap e flautinhas (do bem). Ótimo pra rebolar e se seguir uma grande gostosa.
A coreografia foi feita pela Lia Kim, então já dá pra entender que também foi um momento. Tem aquelas partes que a gente gosta de se iludir dizendo que vai conseguir reproduzir, e as dinâmicas entre a Namjoo e os dançarinos é muito boa. Teve até vídeo especial no canal do 1Million, então depois dá uma espiadinha lá.
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