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Quarta do Throwback - #10
Olá, olá. Chegamos ao décimo post do QdT!!! Quem diria que chegaria tão longe? Nossa. Obrigada a todes que chegaram até aqui, ou que chegaram agora, e aos que ainda vão chegar. A seleção de hoje não foi emotiva e nem exatamente de festa, mas saibam que tô mandando um brigadeiro mental pra cada um de vocês.
Bora pras músicas de hoje.
Golden Child – Burn It
Hoje faz dois anos desde que este HINO foi lançado. Quem tava perto de mim na época sabe que essa música virou a minha personalidade e, sinceramente, ela segue sendo parte da minha personalidade, mesmo que eu ouça menos do que antes.
Lembro até hoje de pensar "lá vem" porque esse MV tem 6min. Você leu certo, tem seis (6) minutos. Isso é porque eles foram com tudo na história dessa vez. Também tem uma versão de 9min com mais foco na história, e embora tenha mais coisinhas, ainda te deixa com aquele ponto de interrogação. Mas, assim, O QUE É ISSO UM FILME? DEVERIA SER! Cês tão bem gente? Querem um abraço? Um chocolatezinho? Sei lá.
A história é sobre um apocalipse zumbi e a música é pausada mais de uma vez pra mostrar um pouco desse mundo. Se não me engano, a menina no MV representa o fandom, o que é um choro extra por que... dói. Nossa como é tudo triste aqui. Eu sei que não tem como ser feliz em apocalipse zumbi, mas sabe? Jesus. A cena do TAG e do Jaehyun eu fico jogada no sofá até hoje. Inclusive, fica ai o aviso pra você que tem tiro, uns sanguezinhos ocasionais e zumbis coreanos (os que correm) no MV.
Não sei bem o fim da teoria e até onde ela vai, mas sou a favor de que tem uma linha que é apenas sobre como o Bomin é tão bonito que curou a menina. É isso. No meu coração ela é ligada um pouquinho com One (Lucid Dream) pelos sets de coreografia, mas não confie em mim, eu não faço ideia. O Golcha é um grupo que eu sempre acompanhava de longe, até que fui traumatizada pelo Road to Kingdom tal qual eles, mas foi neste comeback que aprendi o nome de todo mundo e comecei a seguir mais de perto.
Pra falar da música agora... woof. Que bop. Que ícone. Que hino atemporal. Tinha 30 segundos eu já tava mais feliz que pinto no lixo. COMO É BOA. É simplesmente tão boa. A vibe dela é maravilhosa, ela é uma música dramática que te faz rebolar e berrar a letra. O pós-refrão com os rappers é literalmente pra se cantar junto stay with me oooooo-OOOOOO-oooo-ooo-ooooooh neon wonhae burn it burn it burn it burn it. Inclusive um beijo pro TAG e pro Jangjun, meus lindinhos.
E OS VOCAIS DESSA MÚSICA PELAMOR DE DEUS O REFRÃO DE MARIA GRITADEIRA!!! Eu amo esse refrão gente. Ele é o ápice do drama. O Y e o Joochan cantam aquele refrão de um jeito tão bonito e meio sofrido que, ai, como é bom. Esse refrão salvou minha vida, sério, 10 estrelas. Inclusive, eles mudam o formato do refrão no final pra colocar os raps que foram a ponte e ficou tão bom. Visionários. A estrutura dessa música que começa já com o pré-refrão é ótima.
E A COREOGRAFIAAAAAAA. Insira aqui o meme da Lady Gaga porque foi show stopping mesmo. Eles mereciam um Studio Choom, mas tudo bem teve outros vídeos de dança, inclusive um pro Highlight. E se você é fraco e não quer ver o MV porque tem pausa pra história, pode clicar aqui e ver o vídeo de performance. Aprecie esta coreografia. DO IT.
Amo essa música de um jeitinho normal, como deu pra ver. Ouçam Burn It. No mais, sigo precisando que Choi Sungyoon, também conhecido como Y, pare. Obrigada.
Jamie – Pity Party
Essa música aqui foi feita pra mim. Ela saiu no começo de fevereiro do ano passado, e quem tava perto de mim sabe o quão "I'll throw myself a pity party" das ideia eu tava nesse mês (e outros meses também, mas enfim). Essa música foi pra mim.
O vídeo tem umas viagenzinha no ácido, e no começo tem um bolo decorado com cérebro falso e depois tem um olho na mão do cara, então fica a ressalva pra vocês. Mas a Jamie tá acabando com a vida do macho enquanto é a grande gostosa que é, então não pulem o vídeo todo.
Esse instrumental é meio minimalista e meio voltado pra guitarrinha e linha de baixo de uma música disco? Ou algo do gênero. Não faço ideia. Mas ele realmente não tem muita coisa acontecendo, e os vocais da Jamie tomam grande parte do holofote. Porém, a linha de baixo. A LINHA DE BAIXO. Cinema poético demais, nossa, que delícia.
O pré-refrão e o refrão são as melhores partes da música, mas eu vivo nesse refrão. Não só pelo instrumental, mas também pela letra. A música é toda em inglês, e ela é super chicletinha, então a combinação é simplesmente perfeita. Também tem dancinha, inclusive, e ela é até consideravelmente fácil de pegar no refrão.
I'LL THROW MYSELF A PITY PARTY. OH DOUBLE SHOTS LEMON BACARDI (FOR ME). I'M FEELING SAD I'M SPIRAL FALLING. ALL THE WAY DOWN NOW THE ONLY WAY IS UP UP!
Park Jihoon – Gotcha
Estou aqui pra recomendar bops pra vocês, e é isso que Gotcha é. Como disse Mark Lee: It's a bop.
O conceito de Gotcha é bem simples: Jihoon preso amanhã. Cadeia nele por mandar um hino de gostosa desses quando ele é um bebê. Um criminoso que fica de graça o MV inteiro porque sabe que ele rainha, o resto nadinha. Um beijo.
A música segue essa linha de pilantra inalcançável, e ela usa um ritmo mais puxado pro latino. O pré-refrão tem trompetes que me lembram muito os Mariachi. Inclusive, eu adoro o pré-refrão, o jeitinho que o Jihoon fala doradola vive na minha cabeça sem pagar aluguel, e eu nem sei porque, só acho satisfatório. A música toca é satisfatória, até mesmo aquela distorção que vem depois do refrão que saiu do Harlem Shake (esse ativou memórias, eu sei).
As rimas das frases do refrão dão um saborzinho extra pro chiclete que essa música é, e o Jihoon vai passando entre vocalista e um rap mais cantado/falado, até que o refrão explode. Eu sei que já falei desse refrão várias vezes aqui, mas ele é muito bom, ai ai. Essa é uma das poucas vezes que eu gosto de uma coisa e não sei o que falar sobre, mas enfim.
A coreografia às vezes eu acho que falta alguma coisa, às vezes eu acho perfeita, mas ela meio que faz o que tem que fazer, então é isso que importa. O Jihoon veio e serviu com essa aqui. Um BOP da mais alta qualidade e que merecia mais.
Pixy – The Moon
Essa aqui eu confesso que gosto mais hoje em dia do que quando saiu. Quanto mais o tempo passa, melhor The Moon fica. Um beijo pro Pixy.
The Moon é um deep house delicinha regado aos assovios no instrumental, que dão um saborzinho extra pra música por que, obviamente, esses fiu-fiu fiu-fiu vão grudar na sua cabeça. Nem tente lutar contra o fiu fiu fiu, apenas o sinta. Faz bem. O efeito de reverberação que aparece de maneira pontual também é um extra do bem.
O drop pro refrão é assim ó... uma delícia. O pré-refrão tem uma suspensão e uma acelerada, o que faz com que o instrumental baixo ganhe destaque no drop do refrão. Elas mandam algumas harmonias aqui e ali, tem uma distorção pra entrada do rap da Lola que é aquele lembrete casual de que algo perigoso espreita ao fundo. Tem uma parte mais no final da ponte que o MV até brilha em vermelho, que é esse lembrete voltando. E como é bom.
Os "fly to the moon" repetitivos que são mais baixos te carregam pra segunda parte da ponte, onde segundos depois elas terminam de chutar o balde e a Ella manda a notona. Um beijo pra Ella, saudades dela e da Satbyeol. Mas enfim, por falar em notona, eu adorei o jeito que utilizaram os vocais da Sua e Dajeong aqui.
Não vou falar da coreografia que é pra vocês clicarem nesse vídeo e ver o quão boa ela é. Os passos dentro da batida, elas grandes gostosas com apenas um terno e um sonho. Inclusive, o blazer do terninho serve de objeto extra pra dança. Quando elas tiram o blazer e colocam de volta? Woof.
14U – Compass (N.E.W.S)
Essa aqui é uma música de um grupo tão nugu que já ficou com Deus e a empresa até retirou coisa do youtube? Esse MV foi felizmente salvo por uma fanbase da Indonésia, porque é assim a gente faz às vezes. E o povo que é big 3 stan ainda quer falar coisa, sabe? Ai ai.
Mas enfim, vamos falar desse BOP INCRÍVEL?? Vive na mente sem pagar aluguel porque essa música tem um triplex próprio na minha cabeça. Eu nem lembro como foi que achei ela, mas chuto que foi o youtube que jogou na página inicial quando saiu. Não me perguntem nada desse grupo, porque eu realmente não faço ideia. Só sei que essa é um bop bem bopzento. Nossa como é boa.
Compass navega pelo drama na praia, cenas de bússolas reais e tatuadas magicamente na pele dos meninos e, principalmente: o instrumental dela é latino. Adoramos grupos pequenos que sabem usar essa musicalidade de um jeito tão delicioso quanto esse. E tudo aqui funciona? Os vocais, os raps e a coreografia são super coesos, mesmo que os vocais brilhem mais, principalmente porque o refrão é harmonizado. E COMO ESSE REFRÃO É BOM.
O drama de todos os "baby you crush" e "baby you're killing me", sabe? Ai, bom demais. O rap da ponte dá uma mudada no instrumental da música antes dele voltar com tudo pro último refrão, e o contraste de tons dos membros pra mim é um ponto a mais. Eu também adoro a coreografia porque ela segue esse conceito dramático, e a quantidade de integrantes deu pra fazer dinâmicas e formações interessantes e bonitas. E ainda tem espaço pra umas cinturinhas mexendo. Sou a favor.
Nature – Girls
O primeiro comentário importante sobre Girls é que alguém FINALMENTE não teve medo de fazer um conceito mais dark que precisasse de censura no MV, então saibam que existe sim uma versão sem censura do MV. Não é um Voodoo Doll da vida, mas chegou ali na beiradinha. Nunca fui triste. O segundo comentário que talvez não é importante, mas até hoje eu penso em como elas fizeram um puta conceito desse, cresceram, chamaram atenção e ai tudo isso foi simplesmente jogado pro alto pela empresa (e por elas, mas detalhes). COMO QUE PODE, SABE?
Mas enfim, estamos aqui pra falar de coisa boa e importante, que é Girls. Girls é um hino. Um BOP. Quantas vezes eu disse bop só nesse post, meu Deus. Mas Girls é uma obra de arte. Vendo o vídeo, você não espera que ela tenha a sonoridade que tem, mas isso dá um extra na experiência.
A música é completamente dançante, quase latina? mas não exatamente algo dessa esfera de reggaeton. Talvez algo mais puxado pro som de um tango bem pop, e mais sintetizado e jogado pro lado de batida house. Nada aqui fez sentido, mas tudo bem, é só pra dizer que o instrumental é animado, dançante, com uma sensualidade sutil e de fundo enquanto o eu-lírico diz que é apenas uma criança frente ao amor. A repetição de frase faz com que a música grude mais na cabeça, e você acaba vendo de novo e de novo. A ponte dá uma mudada mais brusca antes de voltar pro último refrão, mas ela também é muito boa. Tudo aqui funciona perfeitamente bem.
O MV é baseado no filme de terror psicológico sul coreano O Conto das Duas Irmãs, que inclusive recomendo que é bom demais (tanto é que aluga triplex na cabeça de muita gente até hoje) (inclusive vejam O Lamento também, é muito bom e perturbador, leiam as sinopses das coisas, viu). Às vezes eu entendo porque essa inspiração foi a escolhida, às vezes eu acho que elas poderiam ter usado outros filmes, mas funciona. E funciona bem porque é super creepy. E eu nunca fui triste.
Aqui elas foram luz.
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