Quarta do Throwback - #1

Olá, pequeno gafanhoto. Estamos reunidos aqui hoje para ver o nascimento de uma coluna que não faz sentido, tal qual o resto desta newsletter.

Quarta do throwback é onde mandarei um salve maroto para músicas de outros anos. Outros anos é um conceito aberto, pois teremos música que saíram lá na primeira geração até músicas que saíram ano passado.

Eu tenho capacidade de fazer post semanal? Provavelmente não, mas o tempo é uma construção social. Se você receber um post chamado "Quarta do throwback" em uma sexta-feira, ainda estará certo. Você está recendo essa primeira edição quase numa quinta-feira já, é sobre isso.

A quantidade de músicas em cada um também vai variar. E eu tenho que mandar um salve pra Anne e os posts de playlists semanais dela, porque é de onde eu plagiei a ideia. Vão ver a raposinha e os posts dela, obrigada.

Se eu só queria postar essa capinha que eu fiz no canva porque obviamente não tenho mais o que fazer? Sim. Ficou uma graça nesse bi aes retro, ok. E O BINBIN!!

VIXX – Trigger

Esse negócio de quarta de throwback é na verdade um esquema de pirâmide pra falar do VIXX. É sobre isso! Um beijo pros kingos, saudades demais. Enfim, Trigger é muito boa, né? O Hyuk participou da composição dela e nem parece que ele é o baladeiro que é. Trigger é um EDM do bem, sensual, o próprio meme do "Shoot me, I deserve it". Eles apresentaram ela durante os shows do Lost Fantasia, junto de Beautiful Killer, porque eles gostam de apanhar de gente bonita. Me representa.

Um dos maiores pontos do VIXX é que eles sempre tentam de tudo e tudo funciona tão bem com eles que !!!, e aqui não foi diferente. O Hongbin começa a música, e começar com esse tom baixo dele foi uma escolha do lado da luz. Trigger é pra você se sentir bem, pra dançar na sala, pra seduzir o crush. É chiclete, e a quantidade de tempo que eu fiquei berrando "nareul gyeonwo danggyeobwa, neoege nan sseureojyeo o-oh, o-oh oooooh" foi o suficiente pra deixar ela aqui nesse post. COMO É BOAZUDA.

Chabin no primeiro refrão, aquele rap do Ravi com o "click clack pow", a main vocal line indo lá em cima como sempre pra depois contrastar com a low register line, aquela linha do Hongbin no último refrão. Cinema poético. Teoricamente Trigger é uma música vadia básica? Sim. Mas ela funciona, e é isso que importa.

Um beijo pra Trigger. Um beijo pro VIXX.

Yuri – Into You

Imagina você ter uma grande gostosa que canta, dança e faz rap e simplesmente trancar ela no porão? Apenas coisas que a SM faz. Yuri sweetie, I'm so sorry. Em 2018 ela conseguiu escapar do porão por alguns momentos, e então nós fomos agraciados com Into You e um mini álbum que é bem gostosinho de ouvir.

Into You é um pop dance carregado de sintetizadores, piano e uns sinos ocasionais que deixam tudo numa grande vibe etérea que combinou super bem com os vocais mais sedutores da Yuri. Como ela é linda, né? Nossa. Kween. Macetou tanto aqui que a SM ficou com medo do poder dela de novo. A coreografia também é uma delicinha de assistir, juntando tanto homens quanto mulheres na equipe de dançarinos. A dança é pra exaltar que ela é uma grande gostosa, e tem aqueles elementos de conceito sexy que a gente não vê mais hoje em dia (até vê, mas assim, vocês entenderam). Também é simples, mas efetiva e te deixa ali vidrado observando tudo. Como ela é linda, já falei isso?

Queria compartilhar o dance practice pelo motivo muito importante que é: a Yuri de terno. É pela dança também, mas principalmente por ela de terno. E esse stage aqui também, que é pra vocês verem o ao vivo da gata e essa ropinha bark bark. Enfim, um beijo Yuri, me chuta assim que você estiver com a agenda livre.

The Boyz – Scar

WICKED PLAY. WICKED GRIN. WICKED DEED. WICKED YOU.

É isso. É esse o tweet.

OK OK. Eu gosto de Scar de um tantinho normal, entendam. Ela é uma música do Reveal, um dos melhores álbuns dos Meninoz, e é uma música da unit de performance (nem sei se chama assim, mas enfim) (poderia ser chamada de unit de 4/5 bias da cambs se o sangyeon não tivesse chutado minha cara). Ou seja, foi feita pra mim. Esse conceitinho meio obscuro pra eles foi TÃO BOM. O Juyeon CANTA, ele TEM LINHAS. O HAKNYEON TEM LINHAS. Até o Eric tá aparecendo mais que o normal. O Q meu amorzinho. Além de tudo, Scar é uma música de vampiro.

Mas enfim, esse rap do Sunwoo do wicked play que termina em sussurro e depois vem com o Eric dando porrada na tua porta? Cinema poético. Os vocais do juju!!! O jeito que eles distribuíram as linhas fez com que muitas partes ficassem de um jeito "conversado" entre eles, e isso deu um extra pra música, pra ser sincera. O refrão simples, em inglês e repetitivo mirou e acertou no que devia fazer. Cobra, cobra, morde. Eles moidem :3 É MÚSICA DE VAMPIRO!!! Enfim, a ponte começando devagar e depois aumentando, e depois o último drop do refrão. E o Juyeon terminando a música.

Scar é toda cinema poético, e é sobre isso. Proibido críticas a Scar.

Moonbyul – Eclipse

Sim, Eclipse voltou com força pra minha playlist porque o Mamamoo decidiu matar todo mundo e trocar os solos nos shows do grupo. Faz parte. Mas tava precisando voltar pra playlist de todo jeito, porque ela é ótima. Música gay, dark concept, ropinha de My Chemical Romance E que faz alusão a uma música infantil que sempre é conceito pra coisa creepy. Musicão.

A Moonbyul tá mandando vocais, rap e aquela coreografia do balacobaco era tudo que eu precisava. Espero que ela me chute quando estiver livre também.

O pré-refrão é onde fica uma referência a uma música infantil, aquele "daldal museun dal neoreul jikil moonstar", além de ser onde tem ênfase nas mudanças de instrumental e segue esse conceito meio emo obscuro que é ótimo. E os dois pré-refrões são minhas partes favoritas da música, oops. Ela ela toda é boa, BOAZUDA mesmo. O refrão é solto com tudo, a mudança entre vocal e rap é sempre sutil porque a Moonbyul manda bem demais nisso. E ai! Ainda tem o dance break! Que substitui a ponte! Ela tava lá no começo dessa trend e fez isso tão bem, aprendam.

A coreografia é maravilhosa, porque ela quis lembrar todo mundo que ela também é dançarina. Então amém que temos um Studio Choom pra ver a dança, e também esse vídeo importante com a AleXa.

Lucente – Your Difference

Sabe quando você acha e gosta de uma música de um grupo nugu, mas ai o grupo vai de berço? É meio o que rolou com o Lucente. Your Difference foi o debut do grupo, e tirando essa música acho que eles só lançaram Falling Petals (que também é muito boa), e... o MV de Your Difference já nem existe mais no canal oficial do grupo. Não faço ideia do que aconteceu, e tudo que sei é que tinha gente que foi fazer o alistamento obrigatório, e que um deles, o Parkha, acabou lá no grupo NIK.

Estranho, pra dizer o mínimo. Depois dessa informação aleatória na vida de vocês, vamos pro que interessa que é a música, rs.

Your Difference é muito boa. O meu repertório de elogio hoje está muito grande, eu sei, mas ela é boa. Eles tinham um cara de vozeirão, e se você acha que foi por isso que eu deixei essa música no repeat quando saiu, você acertou. Eu lembro que até cheguei a aprender alguns nomes e vi stages. Tava investindo, pois é. O MV deixa bem claro que a empresa tinha dez reais e um sonho, mas eles souberam usar bem o conceito de cenas dos meninos apenas fazendo qualquer coisa em cenários levemente arrumados. Teve até umas cenas de esgrima, vá entender.

O pré-refrão é dividido em dois, sendo que a segunda parte é onde começa a escalada do instrumental. O refrão é uma delícia, a melhor parte da música, e os sintetizadores ali são ótimos. A música começa devagar, mas ela é energética e meio chiclete, principalmente com o pré-refrão. Eles tinham uma boa linha de vocal, um dos rappers tinha vozeirão e eles funcionaram bem nesse debut. A coreografia também é boa de se ver, embora às vezes eu prefira a de Falling Petals (às vezes eu prefiro a música também, mas são detalhes, eu gosto das duas).

Your Difference não muda vidas, mas ela funciona bem e te dá vontade de ouvir de novo. O Lucente foi de arrasta pra cima, mas eles deixaram um bop.

TWICE – F.I.L.A (Fall In Love Again)

Até hoje eu acho incrível como o TWICE escolheu a música mais sem sal pra ser título desse álbum quando todas as b-sides seriam escolhas melhores. Uma das minhas favoritas e a escolhida de hoje é F.I.L.A , que eu adoro ler como fí-la (da puta).

Pense numa música disco com som do Daft Punk que te faz feliz? É essa música. A linha de baixo dela é uma delícia, as distorções de Daft Punk é muito we have to stan, os vocais são ótimos. É pra você dar play, acreditar no amor e fazer dancinha estilo Os Embalos de Sábado à Noite. O refrão todo em inglês é feito pra se cantar junto. Ele dá muita vontade de cantar junto porque ele é tão bom, meu Deus. E ainda por cima tem aquele pós-refrão chiclete bem típico do TWICE de la la la la la, la la la la la fall in love again. Sabe !!!

Será que a Jihyo e a Momo e a Sana poderiam, por favor, me dar um chute rapidão? Perguntando por cima, como quem não quer nada. É um comentário importante, ok? Enfim, elas ainda mandaram aquele break que puxou mais pra batida de um disco music clássico, então suspenderam o instrumental pra ponte e depois jogaram de volta com tudo. E funciona tão bem. Toda vez que você escuta FILA você se apaixona de novo. É um conceito aplicado. Elas foram kweens aqui.

Bom, minha gente, por hoje é só. Até semana que vem com mais uma seleção de músicas aleatória 💜

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