- De Frente com Gabi
- Posts
- Minhas músicas ruins de estimação de 2022
Minhas músicas ruins de estimação de 2022
Existem músicas boas. Existem músicas ruins. E existem músicas que são felizmente ruins. Um ruim do bem. Um ruim bom. Entende?
Aqui estão as minhas escolhas de músicas ruins que são boas, e tá tudo bem gostar de coisa ruim, nem eu e nem ninguém precisa de mil justificativas, viu? Sejam livres. Às vezes algo só é bom porque é ruim.
Talvez tinha mais músicas que poderiam vir aqui, até porque tem vários lançamentos do ano que não ouvi ainda, mas nós temos a quarta do throwback em qualquer caso. Inclusive, sim, eu gosto de praticamente todas aqui de forma não irônica.
BAE173 – JAWS
Eles tinham Annoyed no mesmo mini-álbum, um BOP feito pelos Brave Sound com sonoridade toda nostálgica pra essa música jams sadly. Porém, todo mundo ignorou o hino que é Loved You, então o BAE decidiu mandar como título JAWS, e... assim... Meu Jesus. Ela é péssima. E tão boa. Fizeram o que tinham que fazer.
JAWS literalmente começa com o instrumental altíssimo, eles mandando um "Ôh quenga" que na verdade não é isso, mas que sempre escuto errado. O som é uma zona, super barulho de quarta geração e, como uma música ruim raiz, ela tem pelo menos uma parte que é boa de verdade. Aqui, obviamente é o THRILLING THRILLING JIGEUM INEKKIM GYEOKAESEO PUT IT ON REPEEEEAT do meu filho Bit, lá na segunda estrofe depois do rap. Como essa parte é boa, nossa. A linha vocal deles é super boa, mas essa parte do Bit é outro nível.
Ela é bem mais rap-based, mas eles balancearam bem as partes de rap e vocal e todo mundo teve uns segundinhos aqui e ali pra brilhar. O BAE também sabe usar muito bem a quantidade de membros, e eles são ótimos dançarinos, então a coreografia é bem satisfatória de ver e bem dinâmica. No mais, estavam grandes gostosas os meus bebês neste comeback. Um beijo especial pro cabelo verdão do Muzin, o J-Min tá um crime de bonito e o Hangyul... Um beijo, Hangyul.
XG – Mascara
IT'S MY PARTY I CAN CRY WHEN I WANT TO. CRY WHEN I WANT TO. DON'T MESS WITH MY MASCARA! Eu tava nessa energia por pelo menos 4hrs no meu aniversário, ai ai, grandes momentos. Enfim, me pergunto até agora o que aconteceu entre o debut das gatinhas (que foi a kinga Tippy Toes) e esse primeiro comeback por que... Tudo bem gente? Quem achou que mandar uma música ruim que você ou ama ou odeia 50/50 como PRIMEIRO comeback era uma boa ideia?
Essa aqui também é PÉSSIMA, mas estou do lado certo da força nos 50/50 então digo que é um péssimo bom. Divertidíssimo, sem brincadeira. Mascara totalmente tocaria numa balada por aí e você não pode me dizer o contrário. E ela é toda trabalhada no "bicha, melhore!". Você vai deixar ele pagar? Você vai deixar ele ficar?? Não deixe outro homem estragar seu rímel! Levanta a cabeça princesa se não a coroa cai! SE PRESERVE!
Mascara tem pelo menos três músicas em uma e o rap é, provavelmente, a pior parte dela. JUSTIÇA PRA COCONA!! Ela é linda e merece mais, tal qual a pobi da Maya. A main vocal line também é linda então um beijo extra pra Chisa e pra Juria, princesas. A Harvey já sofria por ser prima da Camila Cabello, e aí fizeram a péssima escolha de deixar a voz dela ainda mais aguda e nasalada aqui, mas tudo bem porque ela segue sendo uma graça. A Jurin sofreu nesse auto tune também. E pra dizer que não falei dela, a Hinata teve a justiça dela porque aqui a bichinha não só cantou como também ficou de center mais de uma vez.
AB6IX – Savior
Savior é uma música para pessoas intelectuais. Fiquei com preguiça de procurar a copypasta toda e certa, mas é essa energia aqui. Ela não é pra qualquer um.
Também é uma música 50/50 porque eu só vi gente que ou adora ou odeia, e assim... É tão estranha que chega a ser boa, poxa, abram seus corações pra Savior. Uma bela música ruim raiz que tem aquele pré-refrão delicioso com uma semi suspensão do instrumental. E o Woojin que aparece já mandando um GAAAY! (na verdade é yeah, mas eu também sempre escuto errado e agora ele fala Gay e só minha opinião importa).
Acho Savior muito um grande momento de “Meu Deus, o que eu faço agora?” por que ela é... confusa. De uma maneia geral, é como se ela batesse na trave em todos os elementos, desde da sonoridade até a coreografia. Mas funciona de algum jeito, só não em um nível clássico do AB6IX, sabe? Eles foram se aventurar no conceito mais obscuro e noise dessa 4th gen, e tá tudo bem. Eles são tão bons que mandaram uma música ruim de qualidade, eles se importam comigo. É proibido falar mal de Savior na minha frente. Ela é ruim? É. Mas ela é um serve e é música pra repeat. Respeite a kinga.
HyunA – Nabillera
Passei meia hora procurando esse edit aqui porque é o sumário da minha opinião. Na verdade, quando falei que essa música era algo dos anos 2000 que passaria na Disney, estava pensando em algo dos filmes teen musicais. Talvez até Descendentes pulando já pra década de 2010. Mas essa edit foi simplesmente perfeita.
Como a pobi da HyunA foi sabotada na PNation, né? Ai ai. Ela merece mais. Por enquanto, nós temos esses bangers ruins, mas que são bangers. Quero dizer, I’m not cool tá no meu coração até hoje, então... é. Mas Nabillera é... Wow, né? É. Não tem como explicar Nabillera a não ser pela edit linkada acima ou sem um play. É um momento.
Assim, eu adoro a repetição do refrão e, particularmente, eu acho que a batida da música conseguiria funcionar se ela tivesse algum outro suporte ou fosse utilizada de outra maneira. A HyunA vai passando entre rap e canto, o que é ótimo, e a coreografia é divertida. O MV é bonito, tem gente com pouca roupa. Tem mais ponto positivo que negativo, eu acho. O negativo sendo que a música é altamente questionável, mas detalhes. Ainda dá pra ouvir limpando a casa e fazer a coreografia errada, e é sobre isso!
TNX – Move
Falando em PNation, temos aqui o primeiro grupo oficial da empresa que foi formado lá naquele surto de programa feito em parceria com JYP. Única coisa que sei sobre esse grupo, além da empresa, é que a música de debut deles foi Move e ela é um ruim do bem.
Move manda aquele “bikyeora bikyeo” já no começo antes de soltar a batida que é toda feita no noise music 4th gen. E, assim, ela é uma música e ela é sólida, foi uma escolha segura pra debutar o grupo, já que é algo que tá na cena do k-pop pelos últimos tempos. E, como a maior parte das músicas dessa esfera, ela é 50/50 pra galera.
Porém, Move sabe o que faz. A música tem uma batida que fica na cabeça, ganchinho de lalala, parte da coreografia do refrão acessível, uma palavra fácil de guardar e frase em inglês repetitiva que gruda.
Ela é uma farofada da boa e dá pra se divertir. A coreografia dos meninos é bem boa, tem uma história no MV que eu não entendi muito bem, mas ela não é tão importante assim. E, embora até eles pareçam grandinhos, são tudo criança então dá muita vontade de dar uma pista Hot Wheels pra eles pararem de tentar fazer cara de mal. Mas que esse bikyeora bikyeo pega, isso pega.
Weeekly – Ven Para
Não bastasse as bebês do Weeekly sofrerem pela empresa em que estão, elas também são refém dos k-poppers e sabe... Mandando forças pra elas, porque k-poppers é uma raça, né? Absolutamente nada tá bom pra galera, e aí você junta essa perturbação da força da internet com a IST sendo a IST e o resultado é dor de cabeça. Se eu sigo puta com tudo que as pobi passaram porque a galera é chata e a IST é uma bosta? Sim. A vida tem dessas.
Enfim, não apenas inventando de amadurecer o conceito do grupo de um jeito brusco e nos roubando de comebacks candy crush igual Holiday Party, o Weeekly voltou com Ven Para que, com certeza, é uma música. Quando sai, eu defendi um pouquinho só porque eu gosto bastantinho delas, mesmo sem ter sido puxada com força pro grupo ainda. Mas, assim, não tem muito que fazer com Ven Para, mas ela era boazinha. E era isso.
Porém, graças a Deus o It’s Live existe, e as meninas foram apresentar Ven Para lá e... Fui vendida. Ai, bom demais, era o empurrãozinho que faltava pra essa entrar na lista de ruim do bem. A guitarra sabe? Poético. A música ganha muitos pontos no ao vivo e, obviamente, os vocais delas são ótimos. Kingas demais. A coreografia da música é ótima de ver, e não me perguntem sobre a teoria delas porque eu me perdi lá em Holiday Party (e também porque eu nunca sei de verdade o que tá acontecendo, help).
No mais, vocês viram a Zoa??? A ZOA??? Maravilhosa a prima da Yura do Girl's Day. Minha filha.
TFN – Amazon
Se a MLD tiver que fazer uma escolha certa pra salvar a própria vida, ela morre. POR QUE caralhinhos foi mudar o nome do grupo de T1419 pra TFN, pelamor de Deus, sabe? Só queria expressar meu descontentamento sobre este movimento burro dessa empresa burra.
Enfim, estamos aqui pra falar de música ruim que é boa e é óbvio que Amazon estaria aqui, né? Essa saiu direto de uma demo do Ozuna de 2015 tal qual Love Me Like do Omega X e ninguém pode me convencer do contrário. Esse toquezinho grita reggaeton 2015, pelamor de deus sabe? Bom demais.
As repetições em inglês super chicletes, a rima de “it’s my zone” com Amazon, um espanhol do nada, o ritmo mais pra salsa do pré-refrão, o refrão metade vazio metade cantado, a notona do Kevin, o final harmonizado canta junto com frase em inglês. Eles serviram aqui.
Inclusive, a MLD teve um (1) acerto aqui que foram os cabelos, né? Não tem um cabelo bizarro dessa vez, finalmente. As roupinhas tão normais também. Jubileu está estranho. Queria falar também que a coreografia é ótima e ela tem momentinhos fáceis de pegar, principalmente no refrão, que é aquela receitinha pro chiclete. Ela também é bem dinâmica e todo mundo, em algum momento, fica na frente e de centro. Dito isso: vocês viram o Zero? Como ele tá lindo, meu Deus. Meu filhotinho. E o Kio tá tão grande (embora, teoricamente, talvez o cabelo dele siga ruinzinho porque os cachinhos eram a coisinha mais lindinhaa MLD VOCÊ ME PAGA).
Enfim, here is my zone zone zone zone amamama mamamama
Blackpink – Shut Down
É só porque essa música tem sample de La Campanella? Sim. Eu sou facilmente vendida para violinos, obrigada.
Mas Shut Down foi a melhor música título que o PretoRosa lançou desde As If It’s Your Last, e é aí que a gente vê que elas são sim consistentes (em ser de mediana pra baixo, mas enfim). Acho que é o poder de não ter um break dance mal feito do nada, né, acertaram nessa aqui.
La Campanella tá feita de um jeito beeeem mais simples e é a mesma parte em repetição, mas eu gostei de como deu um completo pra batida que vai seguindo quase que no mesmo tempo, tal qual o vocal que vai seguindo o tã-tã-tã-tã. Não sei se foi de propósito, provavelmente não, mas no refrão tem um “ganpan naerigo mun jamga shut down” e esse ganpan naerigo parece “campanelli” e... mandar essa com uma música que sampleia La Campanella foi uma sacadinha.
A letra é a aquela coisa, né. Bom pra elas, eu acho. Elas tão seguindo a fórmula de parte repetitiva e em inglês e, obviamente, funciona. Gostando ou não o whip it whip it whip it whip it e o shut dooooown gruda, e você vai cantarolar isso em algum momento. A vida tem dessas também. E tá tudo bem.
Leve impressão de que esse texto tá meio estranho, mas é aquela história: essa música existe, mas se tocar eu vou ouvir até o final e cantarolar junto.
OnlyOneOf – skinz
Skinz defendi desde o primeiro dia porque alguma coisa nela me faz pensar que poderia ser parte da trilha sonora de algum filme de Anjos da Noite. Faz sentido? Não. Quer dizer, talvez faça se você considerar os sintetizadores dessa música, mas Skinz é super longe de toda aquela esfera de rock-synth-goth-wave das osts de Anjos de Noite.
Skinz foi uma escolha, né. Uma escolha. Eu gosto dela, mas ela é simplesmente estranha aos ouvidos. É quase o mesmo sentimento de Sticker que você ouve e fica “mas que porra é essa?” só que de um jeito não NCT, porque Skinz é só um instrumental, e não várias em uma. Mas é estranha, e eu acho que ela não deveria funcionar, só que o OOO fez ela funcionar de algum jeito.
Eles me traíram já no comecinho do vídeo pelas unhas no chão? Sim, porque essa cena me dá nervoso, mas tá tudo bem. Depois eles vão te deixando bem “estou atrapalhando alguma coisa?” com todo o resto do MV que é trabalhado no voyerismo. E TÁ TUDO BEM.
OOO mandou um instrumental focado em som industrial, mas eles são muito bons e mesmo que seja uma música questionável, depois que você se acostuma com a sonoridade dela, ela fica boa. Kingos, né? Meu salve especial vai pra coreografia, porque nisso eles nunca erram. E, óbvio, pra todo mundo porque meus filhos são grandes gostosas. E vão ouvir as mixtapes de cada um deles porque elas são músicas boas de verdade e cada história é bem construída and SHIT IS SO FUCKING GAY!!! Gente como a gente.
aespa – Girls
É verdade que as vespinhas lançaram Illusion esse ano e ela é uma música boa de verdade, mas elas tinham que seguir o conceito de lançar música título questionável. E Girls é questionável, mesmo que bem menos que as outras que elas já lançaram.
Essa aqui também me faz pensar muito em trilha sonora de filme, e eu gosto muito do toque inicial dela (que volta pro pré-refrão) então acho que foi por isso que fui a favor dela quando saiu. Quase coisa pra Anjos da Noite também, não vou negar (e faz menos sentido que Skinz, mas shh).
Aqui eles conseguiram costurar melhor a colcha de retalhos que é o instrumental, e tudo flui muito melhor. Aquele rockzão que vem e vai do nada, sabe? O toquezinho inicial que é parente de algo das músicas sinfônicas. Como os dois se encontram sutilmente na ponte e no break. Inclusive, eu gosto de como esse break soa, e acho que essa foi minha maior surpresa.
O MV é todo bonito e meio cinematográfico também, então achei um extra bom. A coreografia a gente não fala, porque um dia o coreógrafo que trabalha com elas vai fazer uma coreografia pra palco e não pras câmeras. Sei lá gente, alguém faça alguma coisa. No mais, um beijo pra Ningning.
BAE173 – DASH
Esse post todo eu devia ter deixado só os vídeos e deixado vocês darem play pra entender. Essa aqui principalmente. Quem que manda I don’t give a what, I just give a shot, diamonds when I walk, diamons when I run em sã consiciência?
O pré-refrão é uma delicinha, mas o refrão é tão cringe que não tem como não gostar, na moral. Alguns dos raps vão contra o instrumental, e eu acredito que seja proposital, e o efeito é um ponto de interrogação na sua cara se perguntando por que você tá ouvindo essa música ainda. E é porque você don’t give a what, Just give a shot.
Mas o MV é lindo, o orçamento de milhões ali. São os amigos espaciais do Weeekly e tudo que importa é as conexões de multiverso que faço, muito obrigada. Nem tenho muito o que falar de Dash, vocês vão ter que ouvir pra sentir a vibe que essa música é. Ela não deveria funcionar, mas funciona de algum jeito. Divertidissima. E a coreografia é ótima, como sempre.
Não quero falar do Hangyul porque ele cortou o cabelo, mas um beijo pro J-Min que tá tão bonito. Por favor não corte o cabelo.
LE SSERAFIM – ANTIFRAGILE
Não, eu não quero falar sobre isso. INFERNO.
Quando ouvi pela primeira vez achei que essa era uma música que existia, e tá tudo bem porque já é bem melhor que aquele debut mequetrefe delas. O pós refrão com aquele anti ti ti fragile era péssimo e achei isso uma escolha. E ai adivinha o que se instalou na minha cabeça depois que vi dois desafio do TikTok? Pois é. I hate it here.
Ela é uma música que beira ali o Ozuna 2015 também, mas tem aquele filtro de é um hispânico fazendo som latino. Tipo a Rosalia. Não deixa de ser latino (o som, não a Rosalia, ela é hispânica mesmo, tome vergonha), mas tem pontinhos que são de outros lugares. É incrível como o KARD pavimentou caminhos no k-pop e não recebem a atenção que merecem.
As estrofes são boazinhas, o pré-refrão é bom, o refrão é ok e o pós-refrão é péssimo de um jeito que, em algum momento, fica bom. Ou não, mas é ouvível de todo jeito. Dá pra se divertir e, a essa altura do campeonato, já sair fazendo a coreografia toda errada né. Às vezes é o que tem que fazer, e tá tudo bem. A gente pode fingir que o grupo não é da empresa do anti-cristo.
As serafinas teve quase que o mesmo efeito que o TXT teve pra mim, que é os membros serem gente legal, então eu acabava espiando algo aqui e ali até gostar de algo. Mas o TXT, por enquanto, tem mais acertos do que as serafinas. Me deixem. Dito isso, imagina você ter uma vocalista treinada em ópera e uma bailarina profissional e colocar as duas pra cantar as músicas que o serafim tem? Ai ai. MAS ENFIM, a Chaewon já rodeava minha bias line desde o IZ*ONE então eu gosto dela, a Eunchae eu acho ela uma mini querida tal qual a Yunjin, então um beijo pra elas.
E só pra ficar na cabeça de vocês porque não vou sofrer sozinha: anti ti ti ti fragile.
TRENDZ – WHO
A verdade é que tava faltando mais um boy group por aqui, e quase coloquei Whisper do TBZ aqui pra parear com a música de vem depois porque acho ambas boas se você pular algumas partes. P1Harmony também rodeou essa lista, mas uma eu não gostei e as outras achei ok u só boa normal mesmo, então né... Porém, lembrei que ainda não tinha ouvido dois comebacks do TRENDZ. E que bom que fui ouvir.
WHO, na verdade, eu acho que fica numa linha tênue entre ruim bom e boa, mas eu fico rindo com o refrão toda vez. Achei que o único que ia me mandar música uivando seria o Golden Child, mas, meu Deus, o TRENDZ fez essa pra mim.
Tem um órgão, tem sintetizador, tem guitarra, tem eles uivando, tem instrumental Fatboy Slim no final tal qual ATEEZ acabou de mandar no final de Halazia. Na moral, que música questionável do bem. O debut deles também foi questionável, mas não tanto do bem quanto WHO e VAGABOND.
A guitarra com órgão gente, é sério. Eles fizeram essa pra mim e ainda nem conheço os mini queridos. O MV é meio simples, e não faço ideia do que as placas brilhantes lá significam, mas a coreografia é tão boa. E o último refrão que todo mundo canta junto é ótimo. Eles serviram aqui, e é sobre isso.
NMIXX – Dice
Ai, como essas mini queridas sofrem, né? Tadinhas.
Dice me fez acreditar que a JYP tinha sido boa com o grupo dessa vez, mas... não foi. Qual é o problema atual da galera em fazer uma música só? Ou então costumar direito a colcha de retalhos de instrumental se é isso que querem fazer? QUAL É O PROBLEMA?? A esse ponto dificilmente alguém vai fazer um The Boys de novo.
MAS ENFIM, não sou contra ir pra diferentes estruturas e tudo mais, mas me incomoda como às vezes o trabalho de junção não é bem feito. A frase da Jinni (um beijo Jinni, tadinha) faz esse trabalho bem até? Faz, mas ai a próxima música só... não combina. Se Dice e esse rap fossem duas músicas diferentes, as duas funcionariam. Agora juntas, não funciona. Quase o que rolou com O.O, pra ser sincera, e totalmente o que rolou com Next Level do aespa. Talvez no futuro, quando eu entender que é isso que tem pra hoje, dê pra curtir mais? Talvez. Não tenho esperanças, mas nada é impossível.
Me perdi aqui, mas enfim. Quantos enfins eu já não soltei nesse post, meu Deus, perdão gente. De qualquer jeito, quando pulo essa segunda música perdida de Dice, a música é ótima. Essa atmosfera jazz com pop é tão boa, o refrão indo lá pro teto, o break é bom! Sei lá, tirando aquela parte ela funciona perfeitamente. Pra mim. E é isso. Eu adoro o refrão, de verdade, aquele let’s roll the dice yeah é satisfatório.
O vocal da Lily, sabe? Ela tem esse vozeirão ardido, e tá presa nessas músicas, parece até a Lia no ITZY cantando Dalla Dalla. As meninas são boas, então me resta esperar que a JYP pare de sacanear os próprios grupos (não vai acontecer, mas a gente pode ter esperança que vai ser pelo menos melhorzinho).
Foi um texto sem sentido levemente passional? Provavelmente, mas a esse ponto eu já não sei mais o que tô fazendo. É sobre isso também. (começar um drinking game de quantos “enfim” e “é sobre isso” eu falo nas postagens, todo mundo com coma alcoólico na metade de um post).
Salves extras pra músicas que não são ruins, mas são um quase:
Dreamcatcher — Maison e Vision
Não são ruins, mas são underwhelming, falta aquele sabor que o Dreamcatcher tem nas músicas. O último refrão de Maison é maravilhoso como coral e Vision é uma música crescedora.
The Boyz — Whisper
Dá pra pular algumas partes e não é necessariamente ruim, mas também é só uma música ok que dá pra aproveitar. Ela fica melhor depois de um tempo e de várias ouvidas, não vou mentir.
PSY — That That
EU SEI OK, EU SEI, mas é uma música do PSY e ela faz o que ela tem que fazer, e essa aqui é mais ruinzinha mesmo, mas tá tudo bem. Desculpa.
HYO — Deep
Ela é uma música da HYO, né.... tá tudo bem. não necessariamente eu gosto dela, mas ela é uma música de momento)
Ter lançado o hino que é Fire Saturday não ajudou as divas nessa aqui, mas ela é uma boa música questionável que dá pra se divertir ouvindo, e elas trabalharam bem com esse tipo de som que, sendo sincera, puxa coisa lá de 2N1.
StayC — Run2U e Beautiful Monster
Não é ruim, mas elas tem o mesmo efeito de ASAP pra mim: funciona melhor beeeem depois que foram lançadas, e ambas tem uma parte muito boa que dá vontade de ouvir mais de uma vez.
Não é ruim, mas ela é super esquecível. E eles lançaram Love Me Like no começo do ano, então... é.
Ela não é ruim, ela é bonitinha e divertidinha, mas é... underwhelming e levemente bop esquecível
Essa aqui é boa, mas bop esquecível de um jeito que me deixa meio >: porque, sabe, os queridos.
Não necessariamente gosto dessa, mas ela tem momentos bons e o sample de Carmem é bom, a mensagem é ótima, mas........é, né. Dessa vez até as b-sides passaram meio batidas também, mesmo que eu tenha anotado praticamente todas (já não lembro de nenhuma, rs)
Ela é boazinha e traz um pouco da vibe EDM-chique-synth que o AB6IX tem, mas um bop esquecível, literalmente não lembro que ela existe até que ela apareça em algum lugar
Totalmente underwhelming, e talvez nem seja tudo isso, mas eu tava com expectativa depois de Tales of the Unnusual. Mas é boa, só não é Boazuda.
Na verdade, essa aqui é um total ruim bom e deveria tá em algum lugar lá em cima do post, mas..... eu esqueço que ela existe. Então é isso.
Reply