Maio Overview

Mais uma vez provando que milagres são reais, olha quem apareceu! Uma hora meus rascunhos e posts levemente programados não serão uma bagunça, gente, o importante é ter fé.

Nada novo por aqui e o mesmo esquema das outras vezes. Salves em negrito são os mais favoritos, links são do youtube, post muito grande então qualquer coisa abre a versão web, etc etc etc. Desisti no meio da revisão de novo, crimes à língua portuguesa provavelmente foram cometidos. Boa sorte. Bora lá.

Ps: Como esse post tá saindo depois da Retrospectiva, queria só deixar a informação aqui que a única parte do texto que mudou foi a do iKON, porque era o único que não tinha feito ainda, ok? Então, se vocês verem algumas opiniões que parecem ??? comparando os dois posts, é por isso. (O que foi um problema porque foi terminando de arrumar aqui que vi alguns nomes que esqueci de colocar lá na retro, mas enfim). Beijinhos <3

Salve:

Kihyun — Full Moon (Tale of The Nine Tailed 1938 OST)
YOUNITE — Trip (a title é Waterfall)
N.Flying — Blue Moon (title), Tree
HELLO GLOOM — Eyes on Me
Mijoo — Movie Star
The Wind — Island
XODIAC — Special Love (Webdrama Ep 1, 2 e 3) (vejam o webdrama!)
THE7 — Chemistry
Kim Feel — Love You! (ft. Tablo)
AIMERS — Bubble / Cherish
Secret Number — DOXA
INI — Fanfare / INItialize
tripleS+KRystal Eyes — Deja Vu (a title é Cherry Talk) (debut de subunit)
Orbit — FUN (grupo japonês)
ADYA — Per (debut)
IVE — Wave (comeback japonês)
Lee Mujin — Ordinary Confession
Nicole — Selfish (comeback japonês)
Younha — Don’t tell me it’s not love / My Everyday (a title é Kaze)
Sungmin — Lovesick
SoRi & Ra.D — Always
DALsooobin — TANAKA SAN
Kessia — STOP
VERIVERY — Raincoat / Smile With You (a title é Crazy like That)
Billlie — GingaMingaYo (versão e debut japonês)
MAZZEL — Vivid (debut, grupo japonês)
ATBO — Love Me / Just for us (a title é Next to me)
Hoon [U-KISS] — MEA ROSA
3YE — My Child (Fan Song)
Kim Doah — Dream Walking (debut)
MeloMance — A Shining Day
TWICE — Hare Hare (comeback japonês)
Rothy — Diamond
NINE to SIX — Don’t Call Me (debut de subunit)
xooos — bad at us
ENHYPEN — Bite Me / Sacrifice (Eat Me Up) / Chaconne / Karma (não quero falar sobre isso)
LE SSERAFIM — between you, me, and the lamppost / Fire in the belly (não quero falar sobre isso +1, porém fire in the belly é uma música perdida da copa 2010 e não sou contra isso)

Vem aí:

JOOHONEY — FREEDOM

Talvez seja uma surpresa, e considerei deixar o querido em outra categoria. Porém, o Vem Aí dele vai ser em parceria com o brotherado (bro+namorado) dele o Changkyun (e talvez com a subunit). Mais um post do Monsta X na lista de To Do, porque minha vida é essa. Lol.

Vem aí de Schrodinger:

BTOB — Wind and Wish

Uma coisa que o BTOB sempre faz é entregar bops, então é o total de 0 surpresas que esse mini é cheio de bops. Eles escolheram a felicidade de um verão suave e fizeram esse mini. Foi pra mim. Foi pra gente. Eles são do povo. Meus neurônios não funcionaram na hora de fazer anotações, mas ditos neurônios praticamente nunca funcionaram direito, o importante aqui é olhar para o teclado e sentir toda a serotonina do mini álbum.

Wind and Wish é a música título e ela é incrível de ótima. BTOB é sinônimo de vocais impecáveis, e junto desse instrumental mais suave com toquezinhos pontuais te carregam até o fim da música. Eles também aproveitaram o potencial chiclete de músicas de verão e aquele everybody say woooooooo-oooooah yayayaya gruda na cabeça. A parte final da música é um mini momento, porque logo depois do rap vem a ponte com uma mudança no instrumental, e então entra um violão como uma segunda parte da ponte, só que a parte cantada é o último refrão. É mais um frescor nessa música suave e de serotonina. Simplesmente bom demais. E o MV é tão bonito, sabe? A fotografia ótima, os sets são adoráveis e eles estão lindíssimos. Faz bem pro coração.

Heaven dá a sensação do gif do bob esponja flutuando. Ela tem, de fato, um potencial meio etéreo que te leva aos céus. Os vocais deles são divinos mesmo. Ela é bem suave também, sem perder os toques mais moderninhos do instrumenta. O refrão é super mãozinha pro alto indo de um lado pro outro, uma vibe boa de quando bate aquele ventinho delícia quando você tá deitade na rede. Day&Night ganhou um Live Clip adorável e eles fizeram essa aqui pra mim. Ela é uma espécie de soft dance, um disquinho bem sutil, mas que ainda é dançante sem ser de forma explosiva, sabe? Apenas umas grande vibe, vocês vão ter que ouvir pra entender, porque obviamente não sei explicar, mas é ótima. 10 estrelas.

Moon Ride saiu diretamente da MTV dos anos 90, dá até pra sentir sua TV ficando quadrada. Os sintetizadores são uma delicinha e eles são muito bons, como que pode, sabe? Felicidade. Porém, para a minha surpresa Your Love simplesmente me pegou pelo pescoço e não largou mais. Minhas primeiras anotações sobre ela se resumem a dizer que era baladinha Spandau Ballet, porque o toque me lembrou Spandau Ballet. ENTRETANTO, essa música não é nem balada, nem Spandau Ballet. Mas ela é uma dose automática de serotonina no meu cérebro. É um disquinho suave que ainda te permite fazer passinho no meio da sala e eu, sinceramente, nunca fui triste.

O BTOB nunca erra. Os patrões mesmo.

Entrou na playlist:

KARD — ICKY

KARD é outro grupo do povo para o povo, por que eles realmente se importam com a gente. Eles, brincando, mandaram um álbum de bops sobre putaria, um tempero que faltava no k-pop de 2023.

Icky é a música título e, tal qual disse lá no KPT uma vez, ela é simplesmente deliciosamente questionável. E é exatamente por isso que ela é boa. Diz pra mim QUEM, em 2023, tem coragem de botar a cara a tapa e mandar uma música de putaria com ares de Kondzilla super chicletento e usando o conceito de terror de backrooms no MV. Talvez o NCT127, já que os gatinhos tiveram realmente uma música produzida pelos Kondzilla, mas… Nah. O KARD é grandão sem medo, coisas proporcionadas por ter Grande Matheus (também conhecido como Big Matthew e BM) no grupo. Ele falando em dar gorjeta no meio do rap SABE, ninguém faz como ele. Icky é perfeita e questionável e feliz. Impossível não ficar com o ikcy icky icky icky ay ay ay na cabeça. Eu adoro o pré-refrão super melódico das meninas. A Jiwoo tá TÃO linda aqui meu deus eu queria tanto que ela me [CENSURADO][SOM DE AMBULÂNCIA][VIDRO QUEBRANDO][GENTE GRITANDO].

Enfim. Não contentes na putaria de Icky, o KARD… mandou um mini-álbum todo de putaria. Yaaas. Without You serviu de pré-release e também ganhou um remix com o Alok. Não é ruim, mas foi a que mais passou batida pra mim aqui, tanto a original quanto o remix, porém gosto da vibe sutil de década passada que ela tem. Been That Boy é a música dos meninos (J.Seph e BM) e ela também não me chamou tanto a atenção, mas gosto da vibe meio gay e rebolável.

Junto de Icky, Fxxk You e Cake é meu TOP 3 desse álbum. Fxxk You é a música das meninas (Jiwoo e Somin) e ela é tão boa. Meio vadia exausta, meio emocionada com crush, quem nunca gostou de alguém de um jeito que só dá pra xingar, não é mesmo? E tem fuck you sem censura, que é pra xingar com gosto. A música é uma delícia, super rebolável e os vocais delas estão incríveis de bons aqui. A Jiwoo cantando especificamente aquela parte do moonlight na segunda metade da música é perfeito. Todos os adlibs e notas estendidas da Somin são ótimos. A música é simplesmente 10/10 e tem uma guitarrinha meio Santana. É isso. A BOP.

Cake é estrela. Eu deveria estar surpresa que uma música chamada cake, uma das comidas mais usadas como duplo sentido, do KARD, nesse álbum deles, é sobre sexo? Não. Mas soltei um meu deeeeeeeeeeeus quando vi a letra. Eles querem o bolo, deem o bolo pra eles. Pule o jantar e vá para o bolo direto. Não vamos falar sobre a famigerada frase de “put it in my face” porque eu não tenho forças pra isso a Jiwoo ela [gritos][censurado]. Putaria de lado, tal qual um axé duvidoso duplo sentido dos anos 90/00 que a gente criança cantava e dançava feliz, Cake é toda trabalhada num EDM tropical dançante e chicletento. Super dá pra se divertir, afinal às vezes a gente só quer um bolinho mesmo (bolo de verdade, no caso). E graças ao bom pai o BM não tem um verso aqui, imagina o estrago. Cake ganhou vídeo de coreografia já que está sendo promovida aqui e ali, e a dança combina com a vibe da música. É. Obrigada por tudo, KARD.

aespa — Spicy

Ah, as vespinha. Cada comeback uma surpresa, né? Faz parte. Estou triste que nenhuma música desse mini álbum é algo parecido com Hold On Tight? Com certeza. Mas elas ainda mandaram bem, então tudo bem.

Minha maior surpresa, e a maior música deste mini e totalmente uma das melhores da carreira delas (provavelmente a segunda, porque Hold On Tight existe, mas sinceramente não trabalho com rankings, só sei que ela tá lá em cima), foi Welcome To MY World. Quase a destaquei, mas vamos deixar Spicy ali mesmo já que é a música título oficial.

Welcome To MY World foi um pré-release, mas fui ouvir só quando peguei o álbum delas pra atualizar. Sabe quando você dá play em uma música e fica apenas uma sequência de ooh? Foi assim que fiquei. Até hoje cada momento me pega como se fosse a primeira vez. Ela é bem “não sei nem o que dizer, só sentir”, mas é tão !! que, na moral, virou uma experiência. Ela é super cinematográfica, o que faz sentido considerando a história desse comeback das aespa (que é as pobi jogadas no mundo real). Uma vibe perfeita e intocável, WTMW também tem aquele pezinho sutil no mistério, você quer ouvir até o final pra descobrir o que acontece, pra saber qual é o próximo passo ou o próximo detalhe que vai aparecer. O elemento fantástico (ou sci-fi, no caso delas, embora science fantasy também funcione aqui no meu coração) é bem pontuado, e, sei lá, apenas um hino. O som dos grilos no fundo, as cordas que aparecem depois e são a parte mais explosiva do instrumental, os vocais delas, o jeito que a música é suave e marcante do começo ao fim. Ainda tem o elemento chiclete de deixar o welcome to myyyyy wooooooooorld grudado na sua cabeça. Incrível. 10/10. Não sai da minha playlist.

Saindo dessa grande vibe meio etérea e de uma suavidade sedutora de sereias e relativos, as vespinhas mandaram Spicy. A Música título é, de fato, uma música do aespa. Acho um título engraçado porque esse instrumental não é realmente spicy igual o de outras músicas delas, até mesmo por que Spicy é algo mais palatável. Mas ela funciona, né? Nem que seja na energia de “Meu Deus, não gosto dessa música” você vai acabar dando play nela em algum momento. Ela é quase um guilty pleasure, uma música que você escuta na aba anônima. Mas eventualmente você vai soltar aquele cause i’m too spicy for your heeeeeeeeat e tá tudo bem. É uma farofada divertida e é disso que a gente precisa. Simplesmente adoro como o refrão é cantado, a percussão de banda marcial no pré-refrão é ótima e temos muito espaço pra rebolar. Pra quotar a Giselle 10 out a 10 honestly. Assim, pessoalmente 10/10 pra diversão, não necessariamente pra música, mas detalhes. E a Karina mandando um salve pro ATEEZ já no começo, um beijo (sim, eu não posso ver/ouvir a to the z que penso automaticamente no ATEEZ, lidem com isso).

As outras músicas são boas e funcionam de seu próprio jeito, mas não me chamaram a atenção como as duas primeiras. Salty & Sweet é meio que um serve com a pitada de questionável que o aespa precisa. O kitty kitty run foi um salve pra AleXa, e eu adoro a cadência do vocal no pré-refrão. Tem uma pitadinha de pop ‘00/’10 perdido aqui e S&S tem potencial de música crescedora. Quem vai de fato ao passado e investe nos R&B pop meio 2000 é Thristy, que também tem a pontadinha sutil de noise ‘20. O estilo combinou bem com elas e o rap no meio foi interessante.

Lendo o título de I'm Unhappy, fiquei esperando uma balada, mas ela é só voltada pra algo mais lay back. Não sai realmente da vibe R&B-pop, e é bem vibe, do tipo que você escuta enquanto tá deitade provavelmente pensando na vida. Ela me parece cinematográfica também, algo que tocaria em filme musical ou slice of life. Minha parte favorita é a ponte onde o sintetizador imita o vocal. ‘Til We Met Again é a mais baladinha do álbum, uma power ballad do bem. Tem uma energia meio fim de show que todo mundo fica com as mãozinhas pra cima. Também serve como música de fundo pra montagem de fotos em vídeo, meio retrospectiva de 15 anos que ninguém procurou a tradução da letra. A vibe cinematográfica segue aqui também, inclusive. Gosto.

Concordo com todos os comentários sobre esse ser o melhor álbum delas até o momento. E eu, particularmente, não esperava fazer tal coisa. Mas elas serviram e é importante dizer isso. Inclusive, um beijo pra Karina que serviu super com esse loiro, torcendo pela recuperação do cabelo da querida.

Bang Yongguk — Ride or Die

Já falei de patrão lá com BTOB, e agora é hora de falar de novo, porque Bang Yongguk é um patrão. Ele mandou um mini álbum bem vibes chamado The Colors of Love. Precisei falar o nome porque achei uma graça, obrigada.

Dando play em Ride or Die, esperava uma música chute na cara e tudo mais, porém ele começou a música cantando. Cachorro. Ele mandou o chute na cara logo depois, porque equilíbrio é tudo. Ela é meio música de vadia, né? Considerando isso, e essa pegada meio synthpop, é válido dizer que ele fez essa pra mim. Adoro o refrão melódico e meio chiclete, aquele baby you’re my riiide or diiiie aparece aleatoriamente na minha cabeça. Não é uma música que muda vidas, mas ela é ótima de se ouvir e você aproveita o som do começo ao fim.

Breath é uma das mais vibe do mini, do tipo que você dá play e fecha os olhos, com um bom balanço entre Yongguk rapper com vozeirão e vocalista suave. Green foi uma música pré-release, e ela é tão softzinha e gracinha, sabe? A junção da voz dele com a da Soovi ficou uma gracinha. Green é bem música de verão suave, aquele ventinho gostosinho que te deixa feliz. O que faz sentido considerando que a letra é super energia de you raise me uuuuuuuuuuuup, você plantou sua sementinha verde no meu sorriso triste e agora o mundo é florido.

Rain on Me não é a do Pitbull, eu infelizmente gosto dessa desculpa gente, porém ela ainda tem uma vibe bem sutil de vadia. É um feat que funcionou bem pra mim, adorei a voz do COE e o Yongguk voltou pro vozeirão no rap. E a linha de baixo aqui é ótima. UFO foi simplesmente uma experiência. Comecei as anotações falando eita tristeza, e ai do nada ele manda uma distorção do instrumental e a música vira meio que um Summer Electro Hits sintetizado. Incrível, 10/10.

I Don’t Care fecha o álbum e, embora eu dê risadinhas internas pensando que não é a do Apocalyptica (eu junto muita música por coisas pequenas assim, desculpa), ele fala “I want you to cry for me” em um momento da música e eu apenas… Cry For Me by TWICE. Ele fez isso pra mim. Essa aqui tem uma leve energia de diss, porque claramente ele tá meio magoado com alguém. Gente como a gente. E curti os momentos do pianinho do instrumental. Work it.

CIX — Save Me, Kill Me

AVISO DE CONTEÚDO DO MV: tentativa de suicídio (literalmente a primeira cena), bullying, violência, sangue.

Achei meio paia que colocaram avisos de conteúdo em todos os teasers contando a história, e esqueceram de colocar no MV principal. Vá entender. Enfim. Save Me, Kill Me, né? Rapaaaaaaaaaaz. É super o tipo de vídeo E música que nas primeiras vezes te faz encarar a parede pra absorver. Mandaram a cena inicial daquele jeito pra quem traumatizou com o final de Wave, bem na energia de ‘traumatizou? pois traumatize mais!”, e nem dá pra reclamar sobre porque a narrativa faz sentido e se conecta com coisas passadas (muito da era Numb voltou aqui, mas não me perguntem porque ainda não parei pra ler sobre). Amamos um storytelling bem feito, né? CIX simplesmente não erra, seja nisso ou nas músicas.

SMKM é tristeza pura e sofrimento, principalmente o MV. Eles tão atuando a vida aqui, um beijo pros kingos. Já a música… Ela é triste, mas algo nela me dá a sensação de esperança, lá no fundo. É o tipo de tristeza palpável, mas que não te direciona realmente pra um lugar fatalista, mas sim para um tipo de entendimento que você precisa ser triste agora, precisa sentir isso, porque daqui a pouco vai passar. Não sei, só me parece isso. Um abraço em um momento tristíssimo, mas que no fundo você sabe que vai passar. Vieram trabalhados pra fazer a galera chorar mesmo. Kingos.

Enfim, teoricamente SMKM é uma power ballad? Me parece uma às vezes, mas outras vezes não acho, mas nunca fui muito boa em categorizar gêneros musicais. Existe algo na sonoridade da música que me dá a impressão de algo nostálgico, que podia ter saído na década passada, mas… não faz muito sentido, também. O BX tá de vocalista aqui de novo, e toda vez que ele abre a boca pra cantar me pergunto porque ele é rapper. Gente talentosa é um negócio horrível. Acho SMKM uma música emotiva que funciona bem, e talvez seja pela quantidade maior de inglês e as repetições que o refrão tem, mas o refrão é a melhor parte da música. Mas ela é toda boa.

Bom também é o mini álbum, o que não é uma surpresa porque o CIX simplesmente não erra. Eles são conceituais na abertura dos álbuns, e adorei que aqui eles decidiram deixar Back To Life como primeira música. Ela é uma baladinha carregada por piano que funciona bem demais. Tem cordas na parte final do instrumental e o Seunghun tá um nojo aqui.

Curtain Call tem um assobio no fundo do instrumental que me dá Favorite by NCT war flashbacks. Ou seja: adoro. A música é uma delicinha, o violão ficou super bom no instrumental e ela simplesmente vai te levando do começo ao fim. Ela é meio Acústico MTV, uma musiquinha do bem que mandou um registro baixo no começo do último refrão e tem vocais muito bons. Color fecha o mini e ela é totalmente o vine do fly away with me, então é ÓBVIO que favoritei essa na hora. Tem uma guitarrinha no fundo do instrumental, ela é a mais verão das músicas aqui enquanto se mantém suave e é simplesmente felicidade! Certeza que a letra é tiro, mas a felicidade do som, sabe? É sobre isso.

Considerando que agora o CIX está passando pelo Purgatório (o lore deles é baseado em A Divina Comédia, pra quem não sabe), faz sentido toda essa parte mais obscura e sofrida, já que o Purgatório é a parte onde a pessoa “paga” pelos pecados cometidos, onde expurga os males da vida, para poder ter a chance de redenção e poder seguir para o Paraíso. No aguardo do que vem por aí, enquanto aproveito os bops que mandaram, porque CIX, né… Bons demais, como que pode.

AB6IX — Loser

O AB6IX costuma trabalhar bastante, então não é surpresa pra ninguém que além do comeback coreano, eles também tiveram um comeback japonês. Queria só mandar um salve rápido pra Fly Away, que é uma gracinha de música, bem suave e meio serotonina. Músicas serotonina sempre são importantes.

Voltando pra Coréia, os gatinhos mandaram um bop de música título, né? Loser é muito boa. Ela tem um jeitinho de coisa fresca, sabe? Acho ótimo. Não é a melhor música título deles, mas ela é ótima. Acho o refrão a melhor parte dela, mas ela é toda boa, começando devagar até ir crescendo e ganhando momento. Inclusive, falando no refrão, simplesmente adorei o detalhe do Woojin harmonizando com os outros no vocal, porque o tom dele é mais baixo e então temos um contraste bem pontuado ali e, ugh, ótimo. A letra falando sobre saber que é um perdedor foi pra mim. Eles sendo gostosos em um funeral também foi pra mim. É sobre o aesthetic. Loser tem uma característica de replay, o que é ótimo já que ela é do time de quanto mais você ouve, melhor fica.

O mini álbum todo meio que tem essa energia pra mim, porque todas as músicas são crescedoras e hoje eu gosto mais delas do que da primeira vez que ouvi. Blaze foi a que mais cresceu pra mim, mas não sei explicar essa música. Ela tem um som meio nostálgico, da década passada, com uma aceleração no instrumental que funciona super bem. Reality meio que foi pra mim também só pelo toquezinho marcadinho de sintetizador com uma guitarrinha de fundo, que resulta nessa música suave e feliz para se dançar na sala.

Eden é um tipo de 90’s dance que me deixou feliz também e o refrão é ótimo. Sucker For Your Love Pt. 2, teoricamente, é só outra versão dessa música que saiu no mini de Savior, mas honestamente não tenho memórias. Porém, essa versão aqui é boa, bem groovy vibes pra dançar no meio da sala. Um beijo pros meninos.

DeVita — Ride For Me

WHAT THE FUCK DID I TELL YOU BABY I’M TOXIC. Não tem uma vez que não dê risada ouvindo esse fuck sem censura nos primeiros segundos da música, como se fosse algo tão importante assim.

Enfim, Ride for Me é um bop rebolante de quem já tá ficando sem paciência com o crush. Quem nunca, né? Pois é. A música tem uma vibe de diva pop da década passada ao mesmo tempo que é de tempos atuais. O Gray acertou muito nessa produção. O Dawn fez uma participação especial aqui em Ride for Me, e como é bom quando a galera sabe o que fazer com os convidados dentro da música, né? Rapaz. Incrível. Ele aparece até no MV! Gosto quando todo mundo aparece no vídeo, faz bem as interações, mesmo que mínimas.

Saindo da título oficial, teoricamente Naughty é uma segunda título? Não sou capaz de opinar, mas ela tem MV e tudo mais, então é tá ali entre segunda title, pré-release ou b-side promovida, rodem a roleta ai. É uma música mais groovy dançante e meio vibe, e que ainda dá pra rebolar, só que agora é de um jeito mais emocionado pós-chute na bunda pelo crush. Adoro o MV dela sendo meio abublé das ideia com o boneco, não vou mentir.

Tirando essas duas músicas… O resto do álbum é bom, mas passável. Tell Nobody foi a única música que acabei gostando mais, com a vibe meio acústica e uma combinação boa da voz da DeVita com a do Gray. O único motivo que me fez colocar a DeVita aqui ao invés de mandar direto pro salve porque precisava mandar um comentário super amaldiçoado que talvez persiga você: praticamente todas as música aqui tem muito auto tune usado pra distorção de voz. E todas as vezes me lembra o JYP. É isso.

Não tem como levar nenhuma música a sério pelo auto tune do JYP. Mas um salve ai pra DeVita.

ONEUS — Erase Me

Depois de terem lançado a prima sexy de A Song Written Easily ano passado, o ONEUS voltou com a filha de A Song Written Easily e To Be or Not To Be.

O que me deixou muito bugada com o fato que Erase Me não virou parte da minha personalidade. Eu queria muito que tivesse virado, mas é isso. Me incomoda até o fato que às vezes eu esqueço dela (minha memória de peixinho erasing ela hein ba dum tss). Então queria limpar meu coração antes de começar a falar porque, sabe, sacanagem comigo @ eu mesma. Enfim.

Tenho que dizer que talvez até o fim do ano vire parte da minha personalidade, porque às vezes dá um atraso (se o próximo cb deles não fizer isso tbm), então queria dizer que é um musicão. O que não é surpresa, porque Erase Me é realmente filha de ASWE e TBONTB, então não tinha como dar errado. Adorei como os vocais deles estão aqui, o Hwanwoong assumindo a posição de rapper perfeitamente (pau no cu de todo mundo que ficou de graça sobre isso) e o jeitinho que ele faz vocalização ali é A+. Me deram uns momentos rápidos de contraste entre os meninos, mas eles ficaram bastante na base da vocalização suave. Menos no refrão e em momentos específicos do pré-refrão e da ponte, onde temos nossas Marias Gritadeiras fazendo o que eles fazem de melhor: servir.

O instrumental também tem cordas que aparecerem lá na parte da ponte pra frente e eu sou facilmente vendida para cordas, então vocês já sabem que adorei isso. O sintetizador é muito bom aqui, e não dá pra não dizer que aquele tã-tã-tã não é bom e/ou que não gruda na cabeça, né? Eles sabiam o que estavam fazendo aqui. Kingos. Não foge de um conceito elegante, e elegância combina demais com eles. A coreografia é de uma graça boa de se ver. O MV é simplesmente um dos mais bonitos do ano e não aceito críticas, aquela cena deles na mesa na ponte? Work it. E estavam lindíssimos, um beijo pros meus filhos. Menos o Seoho, que tava um nojo. Mas ele sempre é um nojo, coisinha linda.

Eu meio que desisti de entender a lore do ONEUS lá na época de Black Mirror, mas nunca entendi bem muita coisa. Então não me perguntem qual é a história daqui, porque também queria saber (preciso futucar o fandom? preciso, é vdd, sdds da lore deles também). Porém, eu sei que eles usaram um tiquinho de mitologia grega aqui, considerando a grande Intro: Lethe. Lethe é um dos cinco rios do Submundo, lar de Hades, e seu nome literalmente significa esquecimento. Qualquer um que bebesse de suas águas, ou apenas as tocassem, teriam total esquecimento. As almas que estivessem no Submundo tomavam água do Lethe para esquecer de suas vidas, e dizem que costumava ser reservado para as almas que iriam reencarnar.

Só porque eu tenho esse conteúdo na minha cabeça por nenhum motivo além de trívia “inútil”: Lethe também é o nome de uma deidade menor, comumente identificada como uma náiade filha de Éris, que também representava o esquecimento, e por isso o rio do submundo era conectado à ela. Dante também cita Lethe como um rio do Purgatório, onde as pessoas bebem para esquecer de seus pecados. Essa última parte é só pelo momento ONECIX do meu coração. Obrigada.

Dito isso, o jeito que eles passaram por momentos de esquecimento com a intro, a título e a música Unforgettable, que foi pré-release, foi ótimo. Não sei se tem conexão com as outras partes do lore deles ou não. Não sei se é um negócio meio “Nós vamos partir e esquecer, mas nossa conexão é eterna” (Unforgettable) ou se é sobre eles passando pela tal da “limpeza” e renovação que o rio também envolve. Ou se é ambos, já que também é bem possível que eles esqueceram tudo de antes, entraram para o caminho novo limpos, mas não esqueceram um do outro porque o laço deles é maior que isso. Ou se é outra coisa, eu só gosto de ser doida e gastar meu tempo (e agora o de vocês) com coisa inútil como teoria de k-pop ❤️.

Enfim, voltando ao que importa. Intro: Lethe é um crime contra a minha pessoa porque ela é UMA INTRO, tem pouco mais de 1 minuto, e é simplesmente muito boa, com violinos no instrumental. Deveria ser uma música completa. Unforgettable é uma delicinha de música, com vibes melódicas da 3rd geração. Ela tem uma energia suave de dance e serotonina, não sei, mas me deixou meio felizinha. E ela ocasionalmente me faz pensar nesse vine aqui, então é sim pra mim.

Echo já começa com assovios que é pra você prestar atenção, mas ela vai crescendo como uma boa música de vibe. Provavelmente do tipo que você escuta de olhos fechados e vai viajando na maionese. O rap me pega sempre porque eu sei que foi só pra todo mundo lembrar que o Leedo é dono de um vozeirão. Halley's Comet fecha o álbum em uma vibe Acústico MTV, e nunca serei contra músicas assim. É uma tarde de verão que você passou com os amigos e agora estão todos observando o pôr do sol. 10 estrelas. Obrigada por tudo, ONEUS.

iKON — Tantara

A música título de verdade é U, que é uma música meio Daft Punk suave com dance e uma pitada de felicidade, mas sempre que ela toca eu dou uma viajada então meio que… ela existe? A música é boa, mas não me prende.

Então deixei Tantara, música que foi pré-release, no destaque, porque não tem como não prestar atenção nessa farofada. Na moral, sabe? Ela é péssima, mas ótima. O toque anos 90, aquele final, a coreografia… Farofada do bem, meio inacreditável na primeira ouvida, mas depois que você acostuma é super de boa ouvir mais de uma vez.

Rum Pum Pum é um salve para o f(x), mas só no nome mesmo, porque ela também é uma farofada que te deixa meio perdida na primeira vez. Mas adoro, porque tem uma mistura deliciosa de instrumento culturais com uma pegada de moombahton e EDM. For um serve, não vou mentir. Bom, meio igual o f(x) que tem aquela batidinha de samba na ponte, mas enfim. Driving Slowly tem um vroom vroom vroom e é um fato ótimo, porque a música não é barulhenta. Pra mim ela tem esse vroom vroom porque é uma boa música para se ouvir no carro com o vento no cabelo. Também tem uma energia suave de Acústico MTV.

Never Forget You meio que foi pra mim. Ela é uma pop rock ballad sofrência. Um arzinho sutil de música de musical que tocaria naqueles momentos em que todo mundo tá sofrendo e tudo tá dando errado. Sou a favor. Porém, logo em seguida eles mandaram All the Way There e eu demorei pra voltar a ouvir o álbum, porque deixei ela em loop por pelo menos uma hora. Não sei explicar realmente o porque essa foi a minha favorita, mas ela é. A energia meio pop antigo, o violãozinho que me lembra algo que não sei o que, o refrão meio clipe antigo de gente molhada pulando e sorrindo. Simplesmente me deixou feliz, soltei um VAI SE FODER na primeira vez que ouvi o refrão, então é isso.

Não contentes com AWT, a parte dos solos veio e… Cara, tem um trot aqui, cês acredita? Eu não sei se é mesmo uma surpresa que o Song tenha mandado um trot no solo dele, mas eu acompanho o iKON de longe apenas e às vezes até esqueço que o querido tá no grupo (eu vivo confundindo ele com o Chanwoo, não perguntem). Então, quando fui finalmente ouvir esse álbum e tudo que eu tinha era a By me pedindo pra falar sobre o solo do Song depois que ouvisse eu tava… sei lá… esperando talvez uma balada mega monstra. E o palhaço me manda TROT. Dito isso, Fighting é um trot ótimo nunca fui triste e incrível. 10 estrelas, minha segunda favorita daqui. É isso.

Saindo das surpresas, o DK obviamente mandou uma música de vadia strip tease. Não tem uma música dele que ouvi que não tenha essa vibe, sabe? O pau batendo na testa. Enfim. Kiss Me não me pegou tanto, e ela brinca bastante com a velocidade da música de um jeitinho bem literalmente. Dá pra se acostumar rápido com essas mudanças, mas é isso ai. Também sigo brava com ele pela tesoura no cabelo, então ele tem que parar de tentar me seduzir (mas se ele quiser eu quero O QUE). Want You, o solo do June, é a música que fecha o álbum. Ela é claramente um soo do June, sabe? A identidade sonora da criança, como que pode. Pop off, grandes vibes.

ICHILLIN — Siren

O ICHILLIN’ deu um leve susto em todo mundo mandando uma mudança de conceito meio drástica com essa música aqui, mas aparentemente elas já voltaram com os conceitos mais coloridinhos. Mas estamos aqui hoje pra falar de Siren.

Minha maior surpresa foi o quanto essa música funcionou com aquela parte falada do refrão. Siren me parece meio que uma mistura do bem de sonoridades da 4th e 3rd geração, com o barulho e o refrão falado mais 4th gen (pensei em ATEEZ, porque eu sou dessas, lol), mas sem perder a característica melódica da 3rd geração. Embora eu não ache que elas combinam tanto assim com o conceito obscuro girl crush, gostei do resultado final. É uma música que vai crescendo e que vale a tentativa de ouvida. Então vão ouvir, obrigada, pff.

Gosto bastante da descida grave do instrumental na parte falada do refrão, que depois sobe e elas começam a cantar. Porém, minha parte favorita é o pré-refrão, ele é super melódico e o vocal delas é muito bom aqui, junto da progressão do instrumental antes do drop do refrão. Não sei exatamente o que é, se é o tom vocal de quem tá no pré-refrão ou se é aquele toquezinho sutil do instrumental sintetizado, mas às vezes essa música me parece nostálgica, algo que puxou elementos do pop de décadas passadas.

A coreografia é bacaninha também, o MV é mais simples, elas estavam lindas e com bons vocais e rap. Ocasionalmente considero Siren um bop esquecível, porque ela é boa, mas lembro que é boa quando ela toca. Faz parte. É muito bom quando a galera faz as coisas funcionarem.

SB19 — Gento

Como o k-pop sempre tem muita coisa acontecendo, eu praticamente esqueço de ir ouvir músicas de outros países, mesmo que eu queira, porque meu processamento mental e energia andam meio limitados. Os c-pop e j-pop que ocasionalmente aparecem por aqui é porque aparecem em algumas listas que sigo pra me mantem levemente atualizada com os lançamentos. Dito isso, se alguém tiver sugestões de músicas de outros países, podem mandar.

Foi meio assim que acabei indo ouvir o SB19. Os gatinhos já apareceram até na Billboard e eu simplesmente? nunca tinha visto? Momentos. Fui futucar sobre, e o SB19 é um grupo filipino formado com moldes de k-pop, incluindo treinamento e formação dentro de um “reality” coreano. Eles ficaram nessa de ter empresa coreana e filipina até que os meninos formaram a própria empresa nas Filipinas, focando no pinoy-pop com força total, desde mais ou menos o ano passado. Talvez algumas informações estejam erradas porque é o que lembro de cabeça (preguiça de abrir o Google, é), mas é basicamente isso. Moldes de k-pop, grupo filipino.

E… rapaz, os filiprimos, né? Grandes noites em que fiquei absolutamente presa em Gento e fui pesquisar sobre eles. Tem um starlight no grupo! O Ken (o bonitão loiro rapper de vozeirão) é fã do VIXX, e me pergunto se o nome de stage não foi em homenagem ao grupo também. Um deles (o que tem cara de integrante de boy band 2014, falando isso com carinho) chama Josh Cullen dos Santos, e esse fato me deixou rindo por horas, porque é muito Brasil. Um beijo pros filiprimos.

Depois de três parágrafos, xô falar de Gento, né? Rsrs. Perdão, eu fico animada às vezes e me perco na quantidade de informações. Gento é uma junção de duas palavras filipinas e o significado é meio que “like this”, porque a música é toda sobre É Assim Que Se Faz, chute na porta e tudo mais. Porque eles são os bonzão. E tô concordando, rs. Tal qual o k-pop, eles misturam inglês no meio do filipino (o que não é surpresa considerando a colonização do país, rs), e linguagem é um negócio incrível, né? A construção da música é ótima e às vezes tenho a impressão que tudo é mais rápido do que realmente é, principalmente os raps. Bom demais.

Falando em rap, a rap line aparece de fato na segunda parte da música e o meu favorito é o do Ken. O que provavelmente não é uma surpresa, considerando que ele tem o vozeirão, mas é muito satisfatório a parte dele. Aquele harder I work harder I play [insira filipino aqui] é muito bom. O pré-refrão aposta nos vocais mais fortes do Justin e do Stell, dando até uma textura mais rasgada na nota esticada antes do drop do refrão. E, não falei antes, mas essa música é uma farofada. Farofa das boas. O refrão vai lá pra baixo antes de crescer de novo, e repete Gento várias vezes, que é pra deixar bem chiclete. O pós-refrão é vazio e mais barulhento. E é simplesmente ótimo.

Felizmente fizeram um color coded pra Gento, então se você, assim como eu, tá a fim de cometer crimes inventando outra língua tentando cantar as coisas, tá aí a deixa pra você (e, sim, foi por aqui que gravei o nome de todo mundo). Além de ficar gento gento das ideias, a letra é bem bacana e tem várias referências culturais que a galera tenta dar uma explicada nos comentários, então recomendo dar uma olhadinha de todo jeito.

Se você não quiser passar vergonha matando a língua tentando cantar, você pode passar vergonha tentando fazer a coreografia! A parte do refrão é teoricamente mais acessível, e se você assistir vezes o bastante até dá pra fazer. A coreografia é bem dinâmica, com alguns momentos de efeito cascada muito bons e com vários dançarinos. Serviram, pois é. Descobertas do bem. Pra fechar, Gento é a música principal do álbum mais recente deles, mas essa parte do álbum eu só descobri bem depois, então acabei não ouvindo ainda. Mas deixarei o link aqui.

Dreamcatcher — DEMIAN

A título de verdade é Bon Voyage, mas falaremos dela daqui a pouco. Senta que lá vem história que essa parte vai ser enorme.

O tempo passa e muitas coisas começam a dar errado, mas as intros de Deukae continuam intocáveis. A Intro: From Us não errou, é ótima e o pianinho e o sintetizador A+. Dito isso… Imagina ter Demian e não fazer dela a música título?

Demian é simplesmente perfeita. Perfeita. Às vezes sinto uma raivinha quando ela toca, mas é porque ELA NÃO É A TÍTULO. OU A B-SIDE PROMOVIDA. Elas me pagam por essa, mas enfim. Demian é com D de Dami, porque essa música é dela. Queria que ela socasse minha cara, sem brincadeira. É ótimo quando a Dami entra na vida de vocal, mas quando ela é rapper e tem espaço pra brilhar ela é !!!!. Então juntem esse fato, junto com Gahyeon e Sua de volta na rap line. Sei lá, caras, a Dami literalmente berrando EEEEEYES. Tomar no cu.

Quando ela começa, você pensa que vai pra um caminho, mas o pré-refrão começa e a guitarra explode na sua cara (junto da Dami) e depois o refrão vem bem melódico com a guitarra levemente mais controlada. O sintetizador no fundo do instrumental o tempo todo. Aquela batida de tã-tã tã-tã do começo da ponte antes de vir adlib e pianinho. E ai volta a linha vocal com notas mais estendidas e só então o instrumental volta com tudo. Não! Tem! Um! Defeito! Simplesmente impecável.

Inclusive, Demian é um livro sobre alienação da alma humana que se limita às influências externas ao qual é submetido e moralidade. Sei sobre apenas de nome, porque sempre me deu umas vibes meio auto ajuda então fiquei com preguiça. Não sei dizer que teve inspiração daqui, mas me parece interessante. No fundo queria que fosse sobre Demien de A Profecia, mas tudo bem. It’s ok.

Passando Demien, temos Propose que é uma música de rock de vadia criminosa obcecada. QUE TAMBÉM NÃO FOI A TÍTULO. Mas pelo menos ela tem coreografia e umas promoções esporádicas. Ela é quase uma vibe de the horror? the horror was for love. E a letra dela é meio nasty por isso. Mas música não saúdavel tem a obrigação de ser um bop, o que Propose é sem problemas. A Dami manda rap arranca calcinha E vocal delícia, o trio de registro mais baixo tem seu momento, a Siyeon vai lá pro teto e só nos resta ficar igual a Pepita arrepiada. A GAHYEON BRILHANDO NA PONTE SABE CARAS PUTA MERDA.

Acho que me perdi aqui, vamos tentar. Talvez eu devesse ter colocado ela ao invés de Demian em destaque, mas enfim. Só vão ouvir. É ouvindo que se entende toda a proporção dessa experiência. A distribuição de linhas aqui é muito boa, dando linhas de verdade e em momentos grandes como refrão e ponte pra Gahyeon, Handong e Dami. A letra é realmente um momento, mas a coreografia de vadia também é. Eu não quero falar sobre a Minji. Não sou obrigada. Se antes de partir ela vai puxar par ao beijo, pois pode me beijar já porque morri. Woof, woof, bark, bark. Bark. Woof.

ENFIM. Saco. Voltando. To. You foi a que eu ouvi só bem depois quando peguei o álbum, e ela é meio engraçada pra mim porque comentei sobre rock ballad nas anotação sobre BV e… adivinha o que To. You é? Rock Ballad. Pois é. É uma das melhores baladas delas pra mim, e de maneira bem específica eu adoro a cadência da primeira e terceira frase do refrão. É bem fácil de se ouvir, bem gostosinha e pra se deixar no repeat. E a Jiu e a Handong tem vocais ótimos pra baladas, né, então serviram (não só elas, mas todas).

E Bon Voyage, né gente? No tempo que tô escrevendo isso já estou sendo menos hater do que nas primeiras semanas, mas e Bon Voyage né gente?

Vamos começar com os pontos positivos. Ela é melhor que Maison, o que não é difícil, mas é algo a se considerar. Gosto da primeira guitarra do instrumental, e acho que teria gostado mais se tivessem puxado mais pro synth-pop-rock. As partes mais acústicas são os pontos altos da música. O refrão é bonzinho, mais fácil de crescer. A coreografia é boa. Os vocais estão incríveis, principalmente no pré-refrão. Elas estão lindíssimas.

E é isso. Acho. Lol.

BV não é uma música ruim de verdade, mas o fato que ela bate na trave e é bem underwhelming me irrita. Porque se fosse algo só questionável, ok, tinha chance de ser questionável do bem. Se fosse boa, seria boa. E o meio termo, fica como? Pois é. É a segunda vez que passo com isso com elas, a primeira sendo Maison (porque What é boa, ao contrário do que esse fandom paspalho disse quando saiu). Então não sei como proceder.

Pra mim ou podiam ter seguido na vibe de synth-rock, porque o sintetizador tá bem presente no instrumental. Elas mandando uma música meio Muse, imagina? Ou poderiam ter ido direto na rock ballad, já que aquela parte mais acústica é simplesmente perfeita, sabe? Se tivessem colocado o DVD de Rock of Ages e mandado uma rock ballad estilo Every Rose Has Its Thorn ou I Wanna Know What Love Is, nós não estaríamos aqui. Ou, sei lá, algo como Always ou Bed of Roses ou Alone, NÃO SEI. Mas é isso ai. Enfim. Acho que me perdi de novo, mas o ponto é que a galera precisa assistir mais Rock of Ages, sabe?

Não chego a pensar realmente que BV é uma música que o povo não sabia o que fazer, mas talvez seja algo mais… Não saber que direção seguir? Não sei apontar, mas acho que deram uns perdido dentro do time de produção. O que talvez faça sentido considerando que o LEEZ mudou o contrato e não está mais da empresa de DC, mas assim… Não é realmente uma desculpa, porque tem mais gente que já trabalhou junta como o Pepperoni e o Maddox (um beijo pro Maddox) e o Oullander é grudado com o LEEZ, certeza que perguntou pro brother o que ele pensava sobre, porque amizade de criador de conteúdo é assim. Talvez tenha sido dedo do chefe, porque empresas são empresas e sempre é gente burra em cargo de liderança que não entende realmente como as coisas funcionam. Não sei o que é, mas toda essa era eco chata da trilogia foi bem… Ok. Vision é a melhor delas, mas as b-sides de From Us são melhores que as outras. Balanços, acho.

Poderia ter resumido só em não gostei? Poderia, mas infelizmente eu sou uma pessoa tagarela que tem um canal de texto, então é isso ai. Vai ser hilário se no fim do ano Bon Voyage dar uma de Odd Eye e eu deixar de ser hater? Com certeza. Mas a vida é assim. Existe uma categoria de músicas ruins de estimação pra isso. Perdão ai o textão desconexo, mas nunca escondi que sou doida e que não sei calar a boca. ENFIM. Stan Deukae ainda, elas são gays, gostosas e tem outras músicas boas onde não são humildes (porque música ruim e ok é pra manter a humildade).

Ps: eu gosto de Odd Eye e acho uma boa música, mas eu tinha mais contato com o fandom na época que saiu, e junto volta da Handong, história que não seguiu o que o povo queria e uma quantidade considerável de gg stan que acha que chamar algo de “música de boy group” é ofensivo eu peguei um leve trauma e só voltei a ouvir ela de boa uns meses depois. Lol.

Reply

or to participate.