Junho Overview

Alooooou. Quem é vivo sempre aparece, né? rs. Turo bom gente? Mil anos que não temos um overview (e posts no geral), mas também levei mil anos pra conseguir atualizar um mês de música. Pelamordedeus.

Na verdade, também tô com uma preguiça gigantesca de fazer esse post (e às vezes de ouvir música também, lol). Adoramos não ter energia e estar vivendo grandes momentos onde apenas encaro o teto me perguntando porque sigo fazendo as coisas. Bom demais, 0 estrelas. Então, assim, como essa newsletter é muito mais sobre eu fazendo as coisas conforme as vozes da minha cabeça e me divertir, e esses posts tão começando a ficar chatos de se fazer, por enquanto o novo ”formato” deles vai ser bimestral, então o próximo Overview vai ter dois meses, começando com Julho/Agosto.

Vai dar certo? Provavelmente não. Às vezes já fico morrendo pra escrever o que quero, e todos os posts de Overview são gigantescos e não aparecem inteiros nos e-mails pelo tamanho, porém é o que pensei por agora. Então, caso eu tenha outra ideia brilhante de como deixar esse tipo de post mais prático, ou se ele vai de base e colocarei outra coisa no lugar, mandarei mais um parágrafo grande assim pra vocês ficarem sabendo :3

Os QdTs devem voltar por essa semana também, demorou porque eu tinha feito planos que, obviamente, não deram muito certo. Até lá, vamos só ver as coisas de Junho, seguindo o mesmo esquema de sempre: a revisão tá na mão de Deus, salves em negrito os favoritos, links do youtube, etc etc.

Salve:

Yena — Wicked Love*
*(a título não importa, o que importa é essa grande música maiores do ano hino, obg)
MCND — Pop Star
Aaron — Time Difference
XODIAC — SPECIAL LOVE
WEi — Be Alright (Chillin’) / All Day With You (a título é Overdrive)
THE BOYZ — Eyes On Me / Lip Sync / Door (a título é Delicious) (comeback japonês)
VAV — Designer / Call U Mine / By My Side
DKB — I Need Love / More Than 100 Reasons
Penomeco – X
2Z — Like A Movie / Slow Step / How Do We Know
Taeyong — Ruby / 404 File Not Found (a título é Shalala)
Dustin — Blacklist
Park Rossi — Luv Myself
B.I — The Island Of Misfit Toys (eu acho que a título é Die for Love)
Hwang Chiyeul — You Are My Spring / Understanding
Zhoumi — Mañana (Our Drama)
ROYA — SoBeR
Lim Youngwoong — Grains of Sand
AleXa — Juliet
Baek Yebin — Contrail (debut solo)
HOSHI — STAY
Great Guys — LuvLuvLuv
TVXQ — Lime & Lemon (comeback japonês)
Kim Jaehwan — Champagne / Sleep (a título é Lucky)
8TURN — EXCEL
U-KISS — The Wonderful Escape / Party Tonight / My Favorite
Treasure (T5 unit) — Move

Vem aí:

Terminei a parte 2 de ATEEZ sobre Halazia? Não. Preciso de um novo post inteiro pra falar sobre The World 2: Outlaw? Com certeza. Vamos fingir surpresa!

É o jeitinho que o Ren lançou um álbum serotonina incrível, um dos meus favoritos do ano e sem querer me obrigou a manter o famigerado post falando dos lançamentos solos do NU’EST. Oops.

Assim, eu meio que falei lá no Overview de Maio que provavelmente iria juntar os lançamentos da rap line do Monsta X e também com a unit. Então… É. Em algum momento vem aí!

Vem aí de Schrodinger:

SHINee — Hard

Ah, o SHINee né meus amores? Pois é. As lendas comemoraram 15 anos de carreira, quase duas décadas pavimentando o k-pop. Um beijo pra eles. Talvez outra música título tivesse sido melhor que Hard? Talvez, não participo desse tipo de discussão de verdade, me dá preguiça. E Hard meio que funciona, né? Faz parte da experimentação que eles meio que sempre fizeram, só tem essa pegada mais “noisy” que perpetua a 4ª geração. Mas também entendo o motivo das reclamações. Enfim, sei lá qual era o ponto aqui, and I oop-.

Tenho quase certeza que Hard vai aparecer no post de músicas ruins de estimação do ano, então não vou falar tanto dela aqui, mas saibam que é uma música boa e bem questionável. O uso dos sons 90’s e o refrão falado indo pra baixo bom demais. E o Minho né meu Brasil, ai ai. No fim das contas, Hard funciona e, querendo ou não, fica na sua cabeça.

Juice é um noise questionável bem mais palatável, o que ajudou a galera a engolir, mas não muda muito o fato que Juice e Hard sentam na mesma mesa do lanche. Juice é uma farofada boa, viu? Adoro. O sintetizador do refrão é perfeito, um beijo pra ele, e o refrão todo é bem bom. As estrofes também funcionam bem, mas o refrão é o que mais me pega. Ela ganhou um vídeo de performance e a coreografia é um serve, o que não é realmente uma surpresa. O grupo lançou The Feeling como pré-release, o que é muito engraçado considerando que ela é toda soft summer com pitadas de Summer Electro Hits e a música título é… daquele jeito. Mas enfim, é só pra mostrar o alcance dos kingos. Não tenho grandes sentimentos sobre The Feeling, mas ela é boa, a aceleração do refrão dá um extra pra música e a voz do Onew é simplesmente incrível, né? Um beijo para o querido.

Quem ficou com medo da música título, além de ser fraco (falta ódio) tem chance de não ouvir o álbum e perder bops incríveis, então se você foi essa pessoa, esse é o sinal pra você tomar vergonha na cara e ir ouvir o álbum. As b-sides passeiam mais por sonoridades mais… esperadas? Não sei se essa é a palavra certa, mas faz sentido que o SHINee cantou essas músicas, entende? Tem bastante pop, pop jazz e tudo mais.

10x tem um piano meio jazzy incrível lá no talo junto de sintetizadores bem gostosinhos, e embora ela não tenha me chamado tanta a atenção assim, ela é boa de se ouvir e sentir a vibe. Identity sofreu um pouco porque eu estava presa em outra música, mas quando o refrão chega não tem como não prestar atenção nela. 10/10. Incrível. Felicidade… Esse álbum é bem energia serotonina, inclusive. Like It é mais voltada pro Summer Electro Hits que te deixa dançando sentada no sofá e Gravity é música para sentir a vibe, vivendo ali naquela esfera de jazzy pop com ótimos vocais.

Agora chegamos no meu top 3 (de bsides? geral? não faço ideia, mas é um top). Acho que deu pra perceber lá no post da Retrospectiva 1/23, mas Satellite é uma das minhas músicas favoritas do ano. Ela é simplesmente perfeita. Eles começam cantando meio que em acapella, depois vem instrumentais suaves. Na primeira vez, as estrofes apenas faziam seu serviço, mas atualmente aprecio cada detalhe. Nada se compara ao refrão, entretanto. De verdade, que refrão incrível de bom. Literalmente nunca fui triste quando o refrão chega. A harmonização de milhões. Os vocais de milhões. A felicidade de milhões. BOM DEMAIS. De verdade gente a minha primeira anotação tem essa frase: “que SACO que refrão perfeito! algo nesse aqui me deixa emotiva serase é a felicidade???”. Obrigada por tudo, SHINee.

Ainda teve mais dois momentos bem e ninguém me disse? porque, de fato, ninguém me disse. Sweet Misery tinha uns três toquezinhos de instrumental eu já tava metendo o negrito do meu doc (é assim que marco as favoritas). Nunca fui triste mais uma vez. Não sei explicar essa música, mas ela é simplesmente muito boa. Confia. Insomnia é mais sinta a vibe e jazzy pop, mas as harmonias, sabe? Eita como servem.

Satellite na maioria das vezes me faz esquecer de todo o resto do álbum? Sim, mas SHINee é SHINee e eles não erram nas músicas. Vão ouvir o álbum. Obrigada.

Kim Sungkyu — Small Talk

Talvez eu devesse ter esperado esse resultado considerando que a música título desse álbum do Sungkyu é essa dose de serotonina? Totalmente. Mas, olha, que surpresa gostosa foi ouvir esse álbum dele e anotar tudo, viu?

Mas vamos por partes, começando mesmo com Small Talk que é uma delíciaaaaaaaaaa. A linha de baixo é simplesmente perfeita e o vocal de milhões dele carrega bem a música. A mudança simples de ritmo no pré-refrão é tão boa, mas a felicidade de se dançar na sala quando o refrão vem é boa demais. E o pós refrão super chiclete em inglês you got me thinking, you got me dreaming, about you? BOM DEMAIS!! Nunca fui triste e é tão fácil deixar ela no repeat, sabe? Ainda tem um break instrumental que é sensacional. Small Talk deve ser muito boa de se ouvir ao vivo, ela simplesmente tem essa energia de ser melhor ainda ao vivo (é peças seções com palmas no instrumental? provavelmente).

It Will Be foi a próxima música e ela tinha menos de 30 segundos e eu já estava rendida ao piano, porque sou dessas. As cordas que casualmente aparecem depois também só ajudaram, mas o que realmente me deixou puramente ponto de exclamação foi o refrão. Eu sei que acabei de dizer que nunca fui triste ali em Small Talk, mas nunca fui triste nesse refrão. Meio Bob Esponja flutuando, ocasionalmente com luzes piscantes. Meio cura onde dói. Meio dançar na chuva. Simplesmente perfeita. Ele se importa comigo. Jump tem praticamente a mesma energia de It Will Be, bem suave, com piano e com um refrão de felicidade suave. Uma leveza que te carrega do começo ao fim, só que mais puxada pra uma esfera de balada do que a faixa anterior.

Go Again já começa o trabalho de voltar para um ritmo mais agitado que te permite dançar no meio da sala, e confesso que ela é a que mais passa batido aqui pra mim. É uma boa pedida para a playlist de faxina e para se ouvir no carro, e o vocal dele aqui te dá vontade de cantar junto. Sometimes já é bem mais agitada que as faixas anteriores, menos Small Talk, e ela brinca com um ritmo meio dance meio nostálgico, levemente noventista até, mas não prestem atenção nisso eu não sei explicar realmente essa vibe que o instrumental exclusivamente do refrão me dá. Apenas grandes vibes. Felicidade suave. Dançar no meio da sala e esquecer os problemas.

Aqui ele serviu super, obrigada por tudo Sungkyu. Nunca fui triste.

Entrou na playlist:

P1HARMONY — Heartbeat Drum

A título real desse comeback é Jump, mas essa música levemente ruim do bem que nunca critiquei (critiquei sim) que é basicamente Pop do NSYNC com Kris Kross vai tá lá no post de bombas de estimação, então falarei mais sobre lá. Mas saibam que considero Jump pacas. Uma bomba saudável, nunca critiquei.

Eu provavelmente nem precisaria deixar eles aqui, porque dava pra só jogar lá pros salves, mas enfim. Esse mini foi interessante, viu? Love me for me é um mini hino self love (eu acho, não cheguei a ver a letra mesmo, rs) e eu não sabia muito o que esperar, mas até que foi bom. A música é divertida, tem um pianinho e a ponte é boa. New Classic tem um jeitinho de bomba chiclete questionável com um bom pré-refrão. Pra mim foi sim, mesmo que agora eu nem lembre mais dela, rs. More Than Words me deixou levemente puta porque COMO você chama a música assim e ela não é uma referência direta e sonora ao Extreme? Rude. Mas a música até que é um work it, o refrão é mais dançante e tem aquela pitada de noise 4th gen.

O que dizer de Heartbeat Drum que mal conheço e já considero pacas? Essa música me deixou imóvel por 5 minutos questionando minhas escolhas de vida. É incrível como eles tiraram essa música da década de 2010. É tipo uma mistura daquele NSYNC de Jump com som do LMFAO. Talvez não tão sonoramente o LMFAO, mas você não pode me convencer que Heartbeat Drum não teria passinho igual de Party Rock Anthem (que já tá voltando ai pelos shorts da vida) e tocaria incansavelmente em todas as festas. E todo mundo dançaria. Simplesmente assim das ideias:

Enfim. Incrível. Se tivesse ouvido antes, ela estaria em pelo menos umas três categorias do post da restrospectiva. Vive no meu repeat, eles fizeram essa pra mim. Apenas pam ram ram das ideias. A última música desse mini é I Am You e ela é muito boa também, fiquei meio bugada, não vou negar. Bem pop off, o violãozinho no fundo é bom, tem uma vibe de música cinematográfica, e bem… rebolar meio sofrido. Sou a favor.

LUN8 — Wild Heart

Essa aqui me pegou de surpresa, viu? Tenho muitas reclamações sobre a organização de centavos da fantaggio (eu sou mais organizada que empresas que tem profissionais contratados pra isso, sabe? toda vez fico de cara), mas preguiça, então vou focar ai nesse debut do bem. Mas saibam que fantaggio sua burra do caralho.

Enfim, teoricamente o LUN8 debutou com duas músicas títulos, mas não confiem em mim nisso, fiquei com preguiça de pesquisar. Mas as músicas Voyager, claramente homenagem ao Kihyun, e Wild Heart tem MVs, então acho que tá certo mesmo. Voyager é uma musiquinha bem bonitinha, mais upbeat e color pop. É boa, mas não me prendeu e sinceramente nem lembro que ela existe mais, oops. Meio bop esquecível.

Wild Heart ficou como a título principal, o que faz muito sentido porque ela tem essa pegada mais… comercial? Não sei se é exatamente essa a palavra, mas é essa vibe ai. Ela é bem divertida e dance, com alguma coisa perdida entre o instrumental e a linha vocal que me faz pensar em k-pop old school, só não sei exatamente o que.

O que brilha realmente aqui são as b-sides. Em XX minha única reclamação é o rap que achei passável, mas todo o resto da música é muito bom. Muito bom mesmo. Tem boas harmonizações, o instrumental com sintetizadores é ótimo e o refrão é tãaaaaao bom. O toquezinho do instrumental me lembrou Fiction, então é 10/10 pra mim. Live In The Moment é mais voltada pro dance mais feliz, mas ela também funciona bem.

Porém a faixa superior é We Like It, uma música que saiu diretamente de SPECTACULAR!. Uma música de diva pop que pararia em filme musical adolescente da Disney. Eu sei que SPECTACULAR! não é da Disney, mas vocês entenderam o que eu quis dizer. Eu sei lá galera, já passei por Simon Curtis (motivo que me lembrou SPECTACULAR!, esse cursed moment), Kristinia DeBarge e Camp Rock. A vibe é ESSA. E é por isso que essa música é incrível perfeita bom demais meu Deus como que PODE. Apenas ouçam e sejam felizes. Voltem pra década de 2000! Eu vivo nessa música agora.

Kassy — Crush on you

Essa música e esse vídeo são tão softs e açúcar que garantiram um lugar nesse post só pra eu poder gritar: QUE COISINHA MAIS FOOOOOOOOFAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!! AAAAAAAAAAAAAAA!!!

O título dela já é bem explicativo e não vou spoilar muito o MV pra vocês verem a fofurinha que é, mas é sobre esse momento fatídico de Confessar Os Sentimentos Pro Crush. A Kassy passa a maior parte dele divagando se o cara gosta dela também e se ela tem coisas pra comprovar isso. Tudo enquanto canta no refrão que dizer eu te amo é difícil. Achei relacionável, não vou negar.

Mas enquanto a história de fanfic feliz deles prossegue, a música que embala o vídeo é também uma delicinha de se ouvir. A voz da Kassy é bem docinha e o ritmo da música é mais calmo, dá pra se ouvir e estalar os dedos. Dá vontade de ouvir mais de uma vez. Até porque ela quase fecha 3 minutos de duração, então acaba rápido e às vezes sua única escolha é arrastar o player para o começo. De maneira especial, o pré-refrão é ótimo. Açúcar fofinho na veia, às vezes faz bem também.

Han Seungwoo — Dive Into

Adoro que o Seungwoon sempre serve de um jeito ou de outro, um beijo pro querido. Dive Into é uma faixa título boa, mas que simplesmente some da minha mente, mesmo depois de tantas ouvidas. Um bop esquecível, talvez, mas eu também tenho vivido presa em outras músicas então talvez seja isso. Mas eu gosto muito sempre que ela aparece na minha playlist, sabe? Dive Into é bem gostosinha de se ouvir, meio sinta a vibe e um som suave que vai te carregando do começo ao fim da música.

As b-sides foram um mini momento, começando com a Intro que é meio que uma música de vadia criminosa? Ele se importa muito comigo. E, pra mostrar que ele de fato se importa comigo, a música Runnin’ High existe. Eita como é boa e me buga ao mesmo tempo, porque cismei que o instrumental tem a mesma cadência de Knock da Lee Chaeyeon, então toda hora eu tava esperando ele começar a cantar knock, knock knock knock knock knock knock knock (knock 33x). E ele não cantou. Fiquei triste, porém adorei. 10/10.

Burn e Lovelorn são músicas com muita energia de bandinha, meio pop (rock) anos 2000. Lovelorn totalmente estaria em um filme das Gêmeas Olsen e vocês não podem me convencer do contrário. Flutter é quase uma balada acústica, mas sem realmente ser. O estalar de dedos fica presente a música inteira e é bem gostosinho de se ouvir, é também sofrência e provavelmente poderia estar em ost de romcom. Já Dawn é de fato a balada acústica sofrida do álbum. Mó boa.

fromis_9 — #menow

Já vou começar dizendo que gosto muito das queridas do fromis, mas já faz uns dois? comebacks delas que acho a música título existente. Adoro a vibe de dance disco elegante que deram pra elas, porque combina, e no começo até funcionava mais pra mim, mas depois parece só… previsível de um jeito não bom? Então, sei lá. Elas merecem mais que bops esquecíveis.

Mas enfim, #menow é boazinha e se tocar eu deixo até terminar, mas é isso, sabe? Não lembro que ela existe sem um estímulo externo. Porém, o refrão — e especificamente o último refrão — é bem bom. Já as b-sides tem muito mais bop memorável, viu? Não deixem de ouvir o álbum.

Attitude é uma delicinha de música com gostinho de pop da década passada, meio que mais pitadas de pop antigo do que algo total, mas enfim. É um bop. It’s a serve. É tipo o gif do bob esponja flutuando só que com luzes piscantes de balada. Preciso fazer essa edit um dia, mds. Wishlist começa bem interessante, é mais lay back de um jeito meio chique, mas até o final dela eu dei uma viajada e não prestei atenção. Don’t Care tem quase que a mesma anotação de Wishlist, porque as estrofes meio que só existem, mas o refrão… O refrão com aquele baixo distorcido EDM chique é bom demais, ai.

In The Mirror é um momento. Apenas encarei o teclado sem saber o que dizer, só sentir. Que música boa, na moral. Também tem esse ar de música pop antiga, por um momento me fez pensar em Pussycat Dolls em Stickwithu, sabe? Provavelmente nem faz muito sentido, mas é o que temos para hoje. Ela também tem uma vibezinha sutil de música misteriosa que não sei explicar. Simplesmente 10/10. Pop off, fromis!

Prom Night e What I Want tem uma pegada mais vogue/dance/edm, bem chiquetoso. Embora Prom Night meio que só exista, What I Want tem um bom pré-refrão e refrão, daquele tipo que te dá vontade de dançar vogue errado sentado no sofá. My Night Routine por um momento me lembrou Before Anyone Else da Yena, mas não me perguntem. Gosto bastante dessa aqui, é bem gostosinha de se ouvir, as cadências de vocal são bem bonitinhas e o instrumental uma graça, com uma pontinha nostálgica. Por fim, Eye Contact encerra o álbum das gatas e adorei que foi bem a música soft summer night que se tivesse MV seria daqueles que a galera passa o dia na praia e depois se junta numa daquelas festinhas e viva a amizade. A música não existe tanto na minha cabeça quanto esse MV imaginário, mas ela é boa.

TNX — Kick It 4 Now

Apesar dos pesares (ser um grupo da PNation), os bacuris do TNX crescem a cada comeback. Não só no tamanho porque eles são altos e super novinhos, mas no jeito de fazer música, sabe? Mini kingos com bops, e espero que continuem assim (universo qualquer coisa finge que não elogiei!).

Esse ano tá sendo um grande momento de conceito anos 90/y2k, só que a maioria é só…. com uma grande falta de tempero graças a certos grupos de certas empresas (e mais um bando de gente burra que não pode abrir o youtube e procurar músicas de karaokê anos 2000 pra ENTENDER como que funciona o negócio, mds) (enfim) (talvez eu seja meio amargurada nesse quesito, faz parte quando se tem o mesmo esqueminha de uma tentativa fajuta de uma mera vibe de TLC) (ENFIM). Voltando ao ponto, várias músicas por ai nesse conceito, mas poucas que realmente ficam marcadas. E o TNX simplesmente mandou um dos melhores comebacks (só não digo o melhor porque eu meio que já não lembro de tudo que saiu esse ano e certeza que tem outra boazuda na minha pl que eu não lembro) nesse conceito.

Kick It 4 Now começa e dá pra sentir sua tela ficando quadrada. O ar muda. E a diversão é garantida. É uma dose de serotonina, já que a música é bem dance e meio levinha, sabe? Realmente pra dançar enquanto limpa a casa, ou só no meio da sala tentando seguir os passos da coreografia. O som é bem noventista/começo dos anos 2000. Facilmente entraria no Riff Off de Pitch Perfect 2 na temática 00’. Talvez isso tenha despertado memórias em alguém, enfim. Tem as pegadas certas de chiclete, seja no instrumental ou na letra com aquele nostalgia dejavú, i’m coming back to you. Bom demais, meu Brasil.

Acho que o fato dela ser mais divertida, com essa vibe de dançar com os amigos na casa de alguém pra ver MTV/MIX TV, ajudou bastante a dar certo. Não só porque essa leveza é algo bom, mas também por que combinou com a idade deles, sem precisar ficar forçando cara de adulto. A coreografia é boa de se ver, e achei que também lembrou um pouco coreografia de boy band anos 00. Apenas funciona do começo ao fim.

Esqueci deles na retrospectiva de meio de ano, mas saibam que eles mereciam um lugarzinho por lá. Enfim. As b-sides, particularmente, não são tão boas quanto a música título. By you segue nessa vibe meio 90’s, é um pouco mais lay back e chicletinha e a ponte é boa. Good Day tem um sintetizador que me chamou a atenção logo no começo, mas não me manteve de verdade nela até o fim, mas tem o gostinho sutil de MTV e música de filme.

My Bias é bem bonitinha, mas é impossível levar essa música a sério com um bando de criança leite ninho cantando “my bias my fiancé”. Eles tentaram, mas sem condições, alguém dê um Hot Wheels pra eles que fica melhor. Enfim. 1000 Miles tem estrofes meio ok, mas o refrão dela é sensa, com uma junção boa de vocal e instrumental. Um lançamento sólido com uma faixa bem melhor que as outras, mas o importante é que temos um bop.

Stray Kids — TOPLINE

S-CLASS é a música título oficial, mas preciso colocar ela no post de músicas ruins de estimação que vem aí no fim do ano, porque se você pular metade dela, ela é uma boa música. Sim, ainda sou muito brava com aquele rap, mas enfim. O pré-refrão é perfeito e o Lino é muito lindo. Obrigada.

Fiquei surpresa que uma música chamada TOPLINE com o icônico Tiger JK de participação especial seria uma música mais puxada para o rap e falar sobre ser o maioral? Não. Fiquei surpresa que essa foi minha favorita do álbum? Um pouco. Na verdade, ela é bem equilibrada entre rap e vocal de um jeito que não se destoa muito de outras músicas do SKZ. E ela funciona bem demais, né? É um bop. É rebolável. É pra você repetir a letra olhando pro seu reflexo no espelho dizendo que você consegue sim! É pra ficar cantando aquele bom digi digi bom bom bom bom tentando fazer o vozeirão do Felix.

Até hoje não sei qual instrumento de sopro — se é que é um e não só uma distorção de um synth ou algo elétrico — que tem nesse instrumental, mas tanto ele em separado quanto com os vocais por cima, é bom de se ouvir. Acho que o maior problema é que o Tiger JK aparece pra dar um oi e já acabou as linhas dele. Mas ele aparece no MV! E tá lá ostentando com os meninos! Então é sobre isso. Fácil de ficar no replay. Serviram sim.

Em Hall of Fame eles infelizmente não mandaram um staaaaaaaanding in the hall of faaaame, então já perderam pontos, mas tudo bem. Gosto do instrumental dessa aqui mais do que os vocais, a guitarra no refrão é boa. Achei ela boa, mas por algum motivo não fica na minha cabeça. As partes do Felix merecem um salve, então tá aí. Item começa com musiquinha de video game, mas até o fim ela vai por vários caminhos, inclusive um refrão questionável meio nasty meio chiclete.

Super Bowl é uma música bem grandes vibes. Inclusive, vibes de música de filme de ação questionável e, consequentemente, vibes de NCT. A parte sussurrada aqui é o ápice da música e a referência à cooking like a chef I’m a 5-star Michellin é 10/10. DLC é sigla para Dancing Like Crazy e não tem uma vez que eu não dê risada disso, principalmente porque ela é realmente meio abra suas asas solte suas feras. Faça sua dancinha e seja feliz. Ela também tem uma pegada meio latina bem suave, estilo Hola Hola do KARD. E o Lino no dance break. É. Amém.

Get Lit gostei do instrumental inicial, que depois meio que se junta com o do refrão e acaba funcionando. Minha parte favorita é eles falando que são burgueses, meio gente como a gente que não detém meios de produção, mas com qualquer coisa chique se chamam de burguês. Mesmo que eles sejam ricos. Enfim. Engraçadinho, galera. Collision é uma musiquinha do bem meio BR Coded, então um salve pra ela.

FNF é um grande momento de “o que em pop 2010 é isso meu Deus”. Ou seja: adorei. Não só no som mais upbeat, mas também a junção com a letra dor de corno. E FNF significa Fauna e Flora, aparentemente, e essas siglas brega também é um negócio meio década passada, né? Conceituais. Me deu um ponto de interrogação tão grande na cara que a música ganhou uma camada extra. Quando peguei o álbum do SKZ pra ouvir, já tinha visto vários memes sobre as música por aí, mas Youtiful tinha acabado de ganhar MV e eu estava rindo demais com os memes da thumbnail sendo o Lino de peruca. Acho que ela já tinha me ganhado ali. Ela é basicamente uma balada emocional que atinge todas as camadas de y/n possível. Acredito que y/n seja o fandom, mas foi bem bonitinho a letra sobre como essa pessoa especial tem o universo nos olhos, bem coisa que a gente fala nos idols (quando é só um refletor de luz no reflexo, a gente é emocionado assim mesmo). A única coisa que ocasionalmente me incomoda é o uso da palavra youtiful, que sempre me parece mal encaixada e não tenho certeza se era pra ser ou não uma junção de youth + beautiful. Mas enfim, boa, bonita e toda em inglês.

The Sound é uma das minhas músicas favoritas do ano fácil, a escuto várias vezes desde que saiu. Então digo com local de fala que não precisava de uma versão coreana. Me atrapalha demais a quebra de não poder cantar o refrão certo e a sonoridade dela em japonês é melhor. Mas o instrumental não mudou, e ele é perfeito, então é isso. Time Out me fez rir também, porque o MV saiu como mixtape já tem quase um ano, só pra aparecer aqui nesse álbum do nada, lol. Mas ela tá aí pra quem tava querendo uma música de verão do SKZ. Um pop rockzinho de verão bem músicas para se tocar em festa na piscina. Pop off, colegas.

Kang Daniel — Wasteland

A música título oficial é SOS, mas SOS meio que… existe. Esse comeback com certeza foi um comeback que aconteceu, faz parte. É pra equilibrar com muito bop do Daniel. Falando assim parece que odiei a música, mas é só… esquecível. Vi muita gente falando que era Paranoia 2.0 por conta do refrão, mas esse foi um take bem burrinho da internet. Não só porque as duas músicas não se parecem, mas ter refrão repetitivo não é sinônimo de Paranoia. Lol. Acredito que há semelhanças aqui e ali, mas vender SOS assim é… errado. Obrigada por terem vindo ao meu TED Talk.

ENFIM! SOS é bem bop esquecível mesmo porque ela funciona, mas no momento que ela acaba ela sai da sua cabeça. Ainda acredito no potencial de crescimento dela, porque às vezes ela cai na minha playlist e fico ooooh é boa. E depois esqueço. E assim vai. Mas dá pra lembrar que ela é boa. E é sobre isso às vezes. Sei lá. Mas o MV é muito bom. A história aqui é bem boa e o resultado final de tudo funciona bem.

Wasteland serviu de pré-release e ela é a melhor música desse mini álbum. Eu disse o que eu disse. Maior que a música título, Wasteland é simplesmente… Perfeita. Aquele comecinho e o fallen angel where’d you put your halo? Ai, bom demais. Inclusive, a letra é toda em inglês, coisa que só fui perceber beeeeeeeem depois (essa semana) mesmo cantando tudo junto, lol. K-pop bom demais, um grande momento de bye-lingual. Enfim. Essa música é uma obra de arte. Ela vai crescendo aos poucos sem perder o momentum, e temos cordas no instrumental! Cordas! É sim pra mim. Grandes experiências! E o MV também é todo bonito e conceitual, claramente inspirado em Power, que eu lembro claramente de ver na TV várias vezes (e podia jurar que era uma propaganda pra Axe, não perguntem, eu também não sei) (e épocas em que Kanye West não era como tá hoje, apenas vejam o vídeo porque é bom, e a referência foi confirmada pela By que tem local de fala pra hip hop, bjs).

Dreaming é a segunda (e última) grande música desse mini-álbum. Tinha visto bastante gente comentando sobre ela, e realmente merece todos os comentários. Ela é tipo uma música sinta a vibe só que meio intensificada. Tem um coral aqui que é pra você realmente ascender (gif do bob esponja, etc etc). Gosto muito de como ele cantou aqui, e ela meio que é fácil de se aprender, então é rápido o processo de sair por ai cantarolando. 10/10.

Supernova tem como melhor parte o pré-refrão quando a batida da bateria fica tun tun tun tun, voltei nessa parte específica várias vezes. O segundo refrão é melhor que o primeiro, mas no máximo tem potencial de crescedora também. Ah, e o auto tune distorcido na ponte foi meio ATEEZ da parte dele, obrigada. Liar é o momento dele de baby you’re a liaaaaar só que no caso o mentiroso é ele, porque sagitariano sofrendo é dramático assim mesmo, tenho local de fala. O instrumental dela é interessante, tem meio que um acústico no pré-refrão e ela é grandes vibes. Funciona até.

Um comeback um pouco underwhelming considerando bops passados de menino Daniel, mas tá tudo bem. Serviu ainda.

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