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Abril Overview
E veio aí a notícia que o mundo não acreditou! O Overview de Abril está entre nós finalmente! Yaaaay! O atraso, né minha gente? Isso é o que tá acontecendo com todos meus posts, a vida tem dessas, rs.
Enfim, mesmo esquema de sempre viu gente: post gigante então se precisar abra a versão web, salves em negrito são os favoritos, os links são do youtube, os neurônios morreram no meio do caminho então a revisão foi de base e etc.
Bora lá, meu Brasil.
o emoji das mãozinha rezando/agradecendo foi necessário, eu sei
Salve:
Heize — Vingle Vingle
Xydo — One, two, three
APINK — Withcha (a title é D N D)
MARK — Golden Hour
BIBI — I AM…
from20 — Bad Revenge
Xiumin & Eunha — Who?
Univu5 — univus (debut, grupo chinês)
Balming Tiger — SOS
JUSTB — Camellia
YEEUN — Strange Ways to Love (a title é Cherry Coke)
BOL4 — Friend The End / Chase Love Hard (ft. Minhyun)
BXB — HOLA
SOYOU — Farewell Everyday
PENOMECO — RINDAMAN & PEW (ft. ZICO)
GoldenChild — CRAYON (comeback japonês)
LØREN — Panic
BF — Daybreak (a title é Finale)
Ryu Sujeong — Daydreaming/Pathetic Love (a title é Grabby Girl)
GIUK — Time Machine (title) / Unblow / Love Virus
Omega X — Dream
XODIAC — Throw A Dice (debut)
BE:FIRST — Smile Again/Great Mistakes (grupo japonês)
CMDM — Already Go Ready (debut)
Jueun — Easy Breezy (ft. Seo In Guk)
MUSTB — Royalty / Memory
Park Jihoon — Gambit (ft. Bang Yongguk)/ Matador (a title é Blank Effect)
ALICE — Show Down
VI’ENX — On My Way
DAWN — Dear My Light
Vem aí:
WOODZ — Journey
Vamos fingir surpresa! Tenho culpa que ele lançou um dos melhores álbuns do ano? Não. O mundo é do Luizinho e a gente só vive nele. Talvez o show role, inclusive, então vocês vão ter que aguentar um post gigantesco emocionado, boa sorte desde já.
SEVENTEEN — Super
Aparentemente subestimei meu nível saudável de Darumdarimda, então a parte deles aqui já tinha quase 1k e eu ainda não tinha terminado os surtos sobre Super, porque eu sou uma piada. O Vernon vai ficar de capa, pois preguiça de trocar. O que esperar da pessoa que é assim, né. Lol.
Vem aí de Schrodinger:
IVE — I AM
IVE fez de novo e mandou uma música título que é simplesmente BOAZUDA demais. Após inúmeras ouvidas, I Am agora tem lugar fechado na minha playlist, embora os meus comentários não mudem muito desde a primeira ouvida: o maior problema é a centralização nas duas ex-IZ*ONE. É entendível panfletar as carinhas já conhecidas do público e tem a questão de center e tudo mais, mas assim, literalmente todas elas têm potencial para ser cara do grupo e dá para panfletar todo mundo. Mas enfim. É isso ai.
I Am não supera Love Dive e, a essa altura do campeonato, a deixo empatada com Eleven e elas que se entendam em posições de ranking a cada dia, não sou obrigada. A carga nostálgica feliz dessa música, né? Provavelmente é por isso que gosto tanto dela, mas ai que musicão. O i’m on my waaaa-aaaaa-aaaaay te pega, o pré-refrão é simplesmente mágico e eu vivo nele. Também adoro o último pré-refrão que a Rei canta o “déjà vu” com uma nota mais esticadinha. Ela é uma música gostosa, dançante e serotonina. Estou aqui pra isso e elas fizeram essa pra mim. E A LIZ!! UM BEIJO PRA LIZ!!
Vou mandar mais parágrafos sobre esse álbum porque é o meu jeitinho, até porque provavelmente não farei post de verdade sobre elas, mas… detalhes. Como sempre, estava enrolando a vida pra ouvir o álbum delas, até que nosso querido SuperStar Starship colocou Blue Blood como evento e acabei ouvindo e… oh? OH? ALOU? Essa música minha gente, olha, fiu fiu [imaginem um assovio, obg]. Ela é um hino chique? Sangue azul mesmo. Adoro essa energia de banda marcial da percussão e de todos os momentos que os instrumentos de sopro aparecem. O jeito que o tom vocal das gatas fica no registro mais baixo aqui? Delícia. Vocês ouviram a Liz? Cinema poético. WHAT’S YOUR BLOOOOOOOOOD TYPE OH YOU? I’M BLUE! Boa demais.
O álbum todo foi ótimo, mas vamos focar nas minhas favoritadas. Blue Blood vocês já sabem, mas queria repetir que é um musicão, rs. Lips eu fui pensando na do NCT127 e, muito obviamente, não tem absolutamente nada a ver uma coisa com a outra. Lips me faz pensar em pop-bossa, porque tem essa pegadinha mais voltada pra bossa nova, mas bem carregada em pop, sabe? Tão na fase Shakira delas falando my lips don’t lie e adoramos isso pra elas. Inclusive, a energia de música de romcom, né? A+.
Mine quase me fez morder o travesseiro quando o refrão chegou. A Wonyoung fez um trabalho ótimo aqui na letra dessa música. Ela começa bem calminha e adorável, até que o refrão chega e aquela batida de pop anos 2005-2008 foi pra mim. Adorei o vocal delas aqui também, inclusive, queridas. A ponte é uma delicinha a parte também. Hypnosis me fez voltar nela umas três vezes porque o começo dela me fez pensar que meu navegador tinha travado, então eu ia lá atualizar a página antes de perceber que era só instrumental. Mas, assim, essa música aqui? Alou? A crescente de instrumental? Inclusive, esse instrumental é um momento curioso, mas a música funciona bem, o que é ótimo considerando que existem músicas bem parecidas com essa premissa que são péssimas. E Rei e Gaeul mandando rap, um beijo pra elas.
Embora não sejam as minhas favoritas, queria mandar um salve rápido para Not Your Girl, que ganhou um vídeo especial e é meio verão feliz. Algo nessa música e no jeito que elas harmonizam me faz pensar em Red Velvet, então fica aí no ar. Heroine também me deu uma energia de b-side do ReVe.
Simplesmente adorei a quantidade de pop nostálgico ocidental que elas usaram não só na música título, mas também nas outras músicas. Ainda não erraram (tirando questões de distribuição de linhas e afins), um beijo pras minhas filhas.
Xdinary Heroes — Freakin’ Bad
Em algum momento eu considerei que o XDH ia me dar um comeback tão ! que pensaria em fazer um post só pra eles? Não. É isso que aconteceu? Sim. Eu sou uma pessoa simples, eu escuto Rock of Ages, eu gosto. E o XDH mandou um álbum Rock of Ages. Favoritei praticamente todas as faixas.
Freakin’ Bad é meio que eles rodando a roleta pra descobrir que música eles iam lançar, porque cada comeback é um Momento, mas ai acertaram tal qual acertaram com a música de debut (sim eu vivo em Happy Death Day ainda, eles fizeram ela pra mim, ok?). Tá vendo só como Rock of Ages faz bem? Olha aí! Eu simplesmente adoro a guitarra e aquele momento da bateria no fim da ponte. Os vocais em coro deles no pós-refrão também é ótimo junto das repetições de freakin’ bad freakin’ good. E o teclado no final, né? Ai, bom demais.
Porém, o álbum me faz berrar mais que a música título. Come Into My Head já começa com o puro Rock of Ages, a galera berrando com uma leve distorção na voz bem rock antigo mesmo. Porém, com o passar da música ela fica bem mais moderna e menos Rock of Ages. Os raps são mais modernos e as batidas do instrumental também puxam mais para a modernidade, não exatamente grunge, mas o tipo de instrumental mais anos 2000 das bandas alternativas/pop rock. Aquela parte sussurrada provavelmente é a minha parte favorita da música, não sei explicar o motivo, mas a construção do instrumental nessa parte antes de voltar pra guitarra do pré-refrão ficou perfeita pra mim.
Bicycle, né minha gente? Oh wow. Tava brincando que não era a ChungHa (e ainda bem que não é porque eles nem tem idade pra cantar música de putaria), mas o refrão chegou e me pegou pelo pescoço. Eu gosto dessa música de um jeito normal justamente pelo instrumental do refrão. Que demais, ai que delícia. No meu coração eles foram inspirados por Kashmir aqui. Simplesmente cinema poético, fizeram pra mim. Checkmate também é bem boa e eu gosto dela, e algo aqui me faz pensar em Roar do The Boyz, então a considero a prima rockeira de Roar. Checkmate é um pouco menos na sua cara, inclusive.
Good Enough foi pros emos, essa balada feita de pura sofrência. Eles têm idade pra tá sofrendo assim? Enfim. Sofrência. Mas muito boa, os vocais simplesmente brilham aqui com esse instrumental quase acústico. Em tese ela é uma rock ballad, mas eu chamaria só de power ballad mesmo. Ela é meio cinematográfica, também. E sei que teoricamente ela é romântica, mas assim, a sofrência parece que aumenta se você vê por lentes platônicas, principalmente porque eles estão todos juntos no final do MV e tão sorrindo então… É. O importante é que essa é uma música sofrida toda em inglês que só percebi ser em inglês na quinta ouvida que entra fácil no repeat.
Eu não sei explicar Man In The Box, ela é simplesmente tão dramática, sabe? Vai pra cima e pra baixo e os vocais são ótimos e eu gosto dela de um jeitinho normal. Teve um comentário no youtube dizendo que era música pra tocar na festa de Halloween e é isso mesmo. Talvez seja por essa vibe que gostei tanto dessa. Pra fechar o álbum tem outra música de sofrência que ganhou MV, que é Dear H.. Aqui sim é mais puxado pro rock ballad e a parte final da música é tipo o gif do Bob Esponja flutuando, aquele piano foi incrível e os vocais também.
Incrível como eles lançaram esse álbum pra mim. Obrigada por tudo, Xdinary Heroes.
Entrou na playlist:
KEP1ER — Giddy
Por falar em coisas inesperadas, o Kep1er né gente? Esse álbum só de bops? Alou? Mds, klebinhas.
Elas realmente acertaram em cheio com Giddy, embora eu ainda ache uma Escolha aquele pós-refrão, mas tinha que ter algum barulho no meio pro Kep1er, né? Uma coisa hilária dessa música pra mim é que o baixo do refrão me parece ter a mesma cadência de Fearless do Le Sserafim e, assim, a diferença que é quando a música tem SABOR, né? Fearless sonha. Mas voltando ao que realmente importa, Giddy é tão delicinha. Ela é meio “básica” e se repete bastante e tudo mais, mas às vezes menos é mais. Refrão pop chiclete com linha de baixo que ajuda a grudar na cabeça. Gostei de como elas usaram o “du du du du” no começo do pré-refrão e o jeito que o giddy foi esticado a cada vez que uma delas falava lá na ponte. Um bopzinho, né? Pois é. Simplesmente adorei.
Mas o que dizer de LVLY que mal conheço e já considero pacas? Simplesmente um monte de oh. O SERVE DAS GATAS AQUI? ALOU? Não sei nem o que dizer, só sentir e senti várias emoções enquanto rebolava sentada no sofá. Meio que puxa um pouquinho para o latino no instrumental, e a percussão aumentando gradualmente junto da suspensão e a guitarra no refrão foi uma delícia de sequência. Cada vez que escuto fica melhor. Ela tem uma coreografia bacana, embora ache a parte do refrão só ok (e não me lembrem quantas aqui são menores de idade embora eu achei que menor só a Yeseo mesmo, mas enfim).
Não contentes em mandar um bopzão, elas foram lá e mandaram OUTRO bopzão! Back To The City é tipo um city synth pop? Sei lá as classificações musicais, mas temos um sintetizador delicioso aqui e é uma ótima música para se dançar no meio da sala ou dirigir durante a noite. Felicidade! É meio oitentista também na batida do sintetizador, mas sem ser 100% e, enfim, é ótima. Why é uma gracinha de música, bem soft e com efeito de brilho no instrumental e segue um pouco a vibe de Back to the city. Happy Ending fiquei apenas cantando Avril Lavigne antes de dar play na música, e saibam que não tem nada a ver as duas músicas. Aqui elas foram pra uma vibe meio acústica, violão na rodinha de amigas até que o refrão chega e sua única opção é dançar.
Esse álbum aqui é o maior da carreira delas e é simplesmente muito bom. Quem te viu, quem te vê, hein Kleber.
Kim Wooseok — Dawn
A minha vadia favorita finalmente teve comeback! O pobi do Woo nem é tão vadia assim, mas ele faz música de puta, então é isso. Lembrando que tudo aqui é dito de maneira afetuosa, por favor, viu. Mas enfim, quem vê cara de puta não vê coração partido, e foi exatamente isso que o Wooseok fez neste álbum, adoramos o range.
Ele perdeu a chance de ser sereinha misteriosah aqui, mas vou relevar porque ele tá chamando o fanmeeting de The Siren, então é algo. Não sei exatamente qual é a história aqui, sei que tem algo sobre ser a ave do paraíso, mas não cheguei a ler a fundo a teoria (e também salvei nos itens salvos do twt e…. assim….. tem muita coisa lá, help).
O que dizer de Dawn que já conheço e considero pacas? Que música simplesmente deliciosa. 10/10. Você é ridículo, Wooseok! Imagina não ficar cantando BREAKING DAAAAAAAAAAWN LA LA LA LA LA LA LA LA LAAAAAAAA pela casa depois de ouvir essa música várias vezes? Que vida triste. Ela tem toda uma vibe sensual, sexy sem ser vulgar, e meio que te leva às alturas porque a construção dela é muito boa. Eu simplesmente adoro o instrumental que explode no refrão e aquela cadência de tãtãtã tãtãtã tãtãtãããã no vocal. Ela me faz pensar muito em um baile de história de fantasia, só que com algo que deixe uma pontinha de perigo, sabe? Sim, quero dizer baile de vampiros, mas detalhes. É meio que essa vibe, o perigo sedutor que te envolve facilmente. Não sei se realmente existe algo que dê embasamento para essa linha de perigo ao fundo, mas funciona na minha cabeça e é isso que importa. O pré-refrão com as estaladas de dedos antes de descer em distorção e o refrão vir com tudo, sabe? Ai, bom demais.
O MV é lindíssimo, ele está maravilhoso indo de fofo a gostosão e a coreografia tem é elegante e bonita tal qual a música. Quem não gosta de ver o menino sendo a Suprema ou despertando a Miley Cyrus interior no MV? Por favor, né. O Wooseok apenas serve e serve, simplesmente um ícone. Uma das minhas músicas favoritas do ano sim.
Mas as b-sides são apenas suco de dor de corno. Love and Hate me lembrou muito Day and Night do Taemin, então eu já salvei ela meio que na hora, sou uma mulher simples. E ela é uma delicinha de música, própria para noites chuvosas (e noites chuvosas de verão, que não tá exatamente frio, não sei explicar a vibe, mas é isso). Heaven are you there me deixou biruta das ideias porque ela é meio que um featuring de scrondinger. Tem um feat de verdade? Não. A voz do Wooseok parece outra pessoa? Totalmente. Fiquei super confusa e sigo assim, mas acho que é só edição na voz dele mesmo. Enfim, considerando o nome não é surpresa que ela tenha momentos mais etéreos, mas que depois voltam pra terra com batidas EDM mais suaves.
Slip é um corno meio vadia, porque piranhas também sofrem. Adorei o vocal dele aqui, principalmente no jeito que ele foi cantando o fim das frases com se estivesse sem ar. O começo da ponte também, ó, bom pacas. Missing You fechou o álbum e, olha bem pro nome da música e finja surpresa ao saber que é A Balada dor de corno com direito a pianinho e cordas. Mas ele mandou bem aqui também.
Ele veio, serviu e agora comeback só ano que vem, provavelmente, porque a Top Media é certamente uma empresa. Mas um beijo pro Wooseok, gosto muito do pitico.
Lee Chaeyeon — Knock
O lacre da gatah, né? A Chae pegou as críticas que recebeu com seu debut e aplicou muito bem no primeiro comeback. Então, assim, considerando que eu tinha mesmo só um probleminha com Hush Hush que foi corrigido aqui, é surpresa pra alguém o quanto essa música vive no meu repeat?
Knock é simplesmente ótima, chicletenta, simples, que sabe o que precisa fazer. Não tem como não ficar com aquele knock knock knock knock knock knock knock knock knock knock knock knock knock knocking on your heart na cabeça. Já dá até pra ler cantando todos os 13 knock dessa frase (sim, eu contei). É legal que, em teoria, o refrão se divide em dois (a menos que você considere a outra parte pós-refrão) e o que vem depois desse knock knock é bem mais explosivo e todo melódico que ainda te mantem cantando. E, embora o refrão seja praticamente a melhor parte da música, é muito satisfatório como nada aqui fica realmente vazio por que tanto a coreografia quanto o MV complementam a música (que por si só já não fica vazia).
A Chaeyeon manteve a narrativa de vampira que teve no debut, e ela fez isso exclusivamente pra mim. Metade do MV é de performance, o que não é um problema porque a coreografia é perfeita cheia de tutting/vogue (AQUELA PONTEEEEEEEE), mas a outra metade é super bem editadinha, tem boas transições, uma aurora boreal e referência a Nárnia (e sair do armário cof cof) do nada e vampirismo sutis. Eu simplesmente adoro o set do segundo refrão, porque é um caixão. Ela tá dentro do caixão!! É sensa!! Fizeram o mesmo esquema de montagem de set de Madness com sua caveira (eu já fui mais feliz com essa comparação, é verdade, sdds Moonbin).
Enfim, cinema poético essa música título, mas não parou por aí porque o mini álbum também é bom. Não sei o que eu estava esperando de I Don’t Wanna Know, mas não era o que essa música é, porém amei. Olho para o teclado não sei o que dizer, só sentir. É quase um NCT do bem, uma energia leve de Velozes e Furiosos, Carga Explosiva ou de algum filme duvidoso legal do gênero.
Em Don’t Be a Jerk, também não sei o que dizer, só sentir. Ela meio que fez essa pra mim também pela vibe e batida meio disco synth. Me sinto meio representada nessa energia de hey! não seja babaca! [dança felizinha]. Super dancinha estranha, porém feliz, no meio da sala, o dãdãdãrãdã meio chicletinho. Ai, soft e A+. Like a Star é uma baladinha meio power ballad que me lembra alguma outra música que não sei apontar ainda, mas é gostosinha de ouvir. A Chaeyeon mandou bem demais aqui, um beijo pra kinga.
NCT DOJAEJUNG — Perfume
Mais um dia em que temos que agradecer aos nossos grandes VIXX, os pavimentadores reis do conceito, por mais um comeback inspirado em cheiros. Entendo a galera, Scentist vive na minha mente sem pagar aluguel também. Apesar do nome duvidoso porque a SM… bem, é a SM, os DJJ mostraram como se debuta com classe e um álbum delicioso, eita cheirinho de bop no ar.
Perfume é um BOP. Ela é sensual e super melódica, então quem já se assusta com o nome NCT, pode vir sem medo que essa aqui poderia ser música do catálogo dos TVXQ com toques mais modernos, uma vibe meio 3rd gen também. Eu adoro os sintetizadores aqui e tudo nessa música é meio vibe, sabe? Ela vai te levando de maneira bem suave até que termina. É parte da linha vocal, e temos Jaehyun e Doyoung aqui, então não é surpresa para ninguém (não deveria ser né, lol) o quão bom a linha vocal é aqui, na maneira que cada um funciona do seu próprio jeito sem atrapalhar o coleguinha e as harmonias são ótimas. Ainda queria que fosse o Taeil no lugar do Jungwoo pra gente viver Timeless de novo? Sim, e também porque o Taeil merece mais. Mas nada contra o Jungwoo!! Ele é ótimo também!!
Porém, entretanto, toda vida… Kiss, né? Kiss existe e ela meio que ofusca Perfume porque, nossa, que música. Ouvi ela antes de Perfume, é verdade, porque o vídeo de performance apareceu primeiro e… woof. Bark bark woof? Às vezes eu esqueço que o Jaehyun é gostoso e o Doyoung vem pelo meu pescoço sempre que pode. O Jungwoo tá um arraso, mas ele é uma criança! Não de verdade, mas acho ele adorável. Enfim! Que música, que hino, ai que demais, ai que delícia. As harmonias mais uma vez perfeitas, a música te carrega e te seduz do começo ao fim. Eu adoro aquele pós-refrão mais puxado pro baixo. Simplesmente uma das maiores do ano aqui, meu povo. Deem play nessa, é sério.
Bom, gosto de Kiss e todas as não Kiss igualmente. Dive é uma música meio vibe que às vezes só existe pra mim, mas gostei de como usaram o refrão vazio com aquele toquezinho do instrumental que chama a atenção. Strawberry Sunday é uma música perdida da 2nd gen e eles fizeram ela pra mim! Ela é meio dance, tem uma mudança na batida daora e as harmonias são beijinho do chefe. Can We Go Back eu não sei explicar, mas a minha anotação inicial foi “já adorei o toque inicial então é sim pra mim, THE VIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIBE apenas fechei os olhos e fui 10 estrelas” e é isso. Adoro. Ordinary é a baladinha meio Spandau Ballet (sim, qualquer coisa com esse tipo de instrumental eu chamo de Spandau Ballet, não gostou me pague 5 reais para apagar). E a sofrência, né? Tava faltando uma sofrência.
NCT se importa com o povo. NCT é do povo. Eles são o povo. E às vezes o povo sou eu, porque eles lançaram essas músicas pra mim. É isso. Muito obrigada.
Dreamnote — Lemonade
As gatinhas do Dreamnote voltaram! E mandaram bops, é o jeitinho delas.
A música Blue foi um pré-release, e não sei se elas têm idade pra sofrer assim (eu falo isso sempre, pois é), porém… Eita sofrência, né? Mas ela é uma power ballad bem bonitinha e gostosa de ouvir, com ótimas harmonias e uma ponte deliciosa. Um beijo pra elas. E, embora a outra música desse single álbum se chame Broken, ela não é outra balada sofrência. Broken é uma música mais lay back que parece misturar o ritmo calmo e vocais de Blue com a batida mais dançante da música título, e tudo isso voltado mais para um som retrô.
Lemonade foi a música título delas e, embora elas não mandaram um taste like lemonade, essa Limonada aqui é um bop de verão 10/10. Inclusive, ela me lembra o teoricamente-falecido-respirando-talvez-por-aparelhos Weki Meki. Talvez seja pelo toque EDM distorcido de leve no instrumental, que às vezes me faz pensar em Cool. Mas enfim.
Elas foram muito dançante e upbeat e de batida um pouquinho mais forte sem perder o fofo e o colorido, uma ótima música candy crush e bem divertida. Super fácil de sair dançando por aí e nas baladas da vida, só o tutz tutz tutz tu-tutz. Tem refrão chiclete, tem energia no instrumental, tem muito visual e vocal e uma coreografia bem bonitinha também. Um bop de verão, né? Pois é. Bora dar a atenção que o Dreamnote merece, gente! E bom lalalalalalalala lemonade, leeeemonade pra vocês.
Tempest — Dangerous
Ah, eles fizeram de novo, né? Confesso que do Tempest eu gostei muito mesmo só do debut, porque o outro comeback passou super batido pra mim, mas essa aqui… é. Que delicinha, sabe?
Adorei que eles seguiram com essa energia leve de Block B nas músicas, mesmo que especificamente em Dangerous seja bem pouquinho. Mas Dangerous é uma delícia de música bem divertida e pra cima. Acho hilário eles repetirem várias vezes que são perigosos quando são fofinhos? Sim. Só melhora o conceito.
Dangerous é realmente bem dançante, tem momentos tão dramáticos que adicionam à diversão da música. E ela é uma música divertida, pra você ser feliz e dançar no meio da sala, seja inventando uma coreografia ou tentando seguir a do pós-refrão que teoricamente é acessível. O baixo do instrumental é ótimo sempre que ele entra em destaque, mas não acho um aspecto ruim aqui. Simplesmente dançante, refrão bem ritmado e meio chiclete e serotonina. E o MV é uma graça também porque eles são fofinhos e tem um monte de neve e gelo numa escola e depois some? Work it.
Esse mini-álbum deles também foi um momento, viu? Adorei. Eye of the Storm eu esperava apenas uma música normal de boy group 4th gen — coisa que a título não foi —, porém o refrão apareceu e eu apenas “oooooh yes”. Ela se volta um pouco mais para o rap, batidas meio noise music, mas não perde espaço pro baixo dance do refrão. O refrão é o ápice da música, é verdade.
Freak Show ganhou um vídeo de performance e ela é ótima. Essa é a mais Block B energy daqui e estamos aqui pra isso, porque eles também fazem essa energia ser deles. Ela é bem divertida também, mas de um jeito que te deixa pulando pela casa. I’ll be there, obviamente pelo nome, é uma música mais lay back e de boa, quase um acústico MTV sendo sincera. Achei engraçadinho que ela ganhou um vídeo especial de stage, porque acho ela uma música fim de show com todo mundo na mãozinha pro alto. Mas bem bonitinha também. Obrigada pela diversão aqui, Tempest.
BLITZERS — Macarena
Faltava uma música cringe sem medo de ser cringe e assim se tornando um cringe do bem nessa lista. Não falta mais! Obrigada por tudo, Blitzers!
A By disse lá no KPT que essa música era apenas um grande “oh no” e depois “macarena, macarena, all around the world dashi macarena” e… ela estava certa. É exatamente isso. Não que dê, de fato, para se esperar algo diferente de uma música que se chama Macarena, mas essa música é muito "sou cringe, porém sou livre" e é essa energia de diversão que faz dela tão boa. Talvez ela nem seja realmente boa, mas eu acho boa. Super divertida e chiclete, com aquele momento que você se pergunta "eu deveria gostar dessa música?" enquanto coloca para tocar mais uma vez.
O MV é hilário pra ajudar na energia da música, mas ele também tem uma pausa que ocasionalmente me atrapalha, então recorro ao vídeo de performance, o que não é um problema porque a coreografia é boa de ver. Eles usam um trompete no começo da coreografia pra ilustrar o som do instrumental, que continua lá por vários momentos diferentemente do objeto que some depois desse começo. A coreografia se utiliza de alguns movimentos que já viralizaram por aí e ela tem um dinamismo de mudança de posição bem legalzinho. Mas o principal dela é o refrão que teoricamente é acessível e eles também usam o passo da Macarena raiz, porque eles sabiam que tinham que fazer isso.
Uma das minhas coisas favoritas aqui é que eles também souberam utilizar contraste vocal, porque aparentemente eles têm um vozeirão real no grupo que eu não lembrava? Mas ok. É visível que na versão gravada tem efeito por cima da voz dele, mas também tem versões ao vivo que era vozeirão mesmo (levemente forçado, então acredito que seja um registro baixo, mas não tanto assim), e ele cantando junto do outro vocalista com a voz mais alta no segundo refrão é ótimo. Inclusive, falando de versão ao vivo, vejam o It's Live de Macarena porque eles são ótimos pulando por aí e fazendo minhoca no chão no break. Simplesmente A+.
Os meninos lançaram uma b-side, Question Mark, junto do single álbum de Macarena. Ela é ótima também, com mais carinha de 3rd gen e um pouquinho de bandinha, tem uma guitarrinha bem bacana. Mas acho que Macarena meio que apaga ela, a pobi, mas vale a pena conferir também.
1CHU — Siren
Lembro de ter visto o debut dessa sub-unit do HeyGirls, mas é só isso que lembro. O debut passou batido, então eu não estava esperando muita coisa desse comeback, mas como é bom ser surpreendida, né?
Ela começa com um instrumental mais voltado ao acústico que vai crescendo aos poucos até que termina de explodir no refrão, mas em nenhum momento perde essa vibe de música lay back. O refrão é o ápice da música, mas adoro como ela é do começo ao fim. O rap no meio da música me pegou de surpresa também, porque não esperava que elas fossem mandar um rap aqui. E ficou bom.
As duas tem vocais mais doces, agudos e meio nasalados, e mesmo que esse tipo de vocal não seja sua xícara de chá, essa música vale muito a pena ouvir pelo menos uma vez. Inclusive, o refrão me lembra bastante a HA:TFELT.
E a cerejinha do bolo aqui é que o MV é gay. Aqui elas fizeram pra gente, viu? Um bop.
GIKWANG — Predator
Ainda sem acreditar no quanto o Gikwang se importou comigo aqui. Imagina mandar de música título uma música synthpop de vadia? Foi pra mim. Ele tentou tirar o Dongwoon do lugar de bias do Highlight (conseguiu talvez um pouquinho, deixei ele de wrecker-ish junto do Yoseob em Alone).
Enfim, como já dito ali em cima, Predator é uma música synthpop de vadia. Não tinha como eu não gostar, mas queria dizer que é um BOP. Simplesmente adoro as batidas específicas de uma linha de sintetizador que é bem marcadinha e que vai se entrelaçando com a segunda linha de synths e os outros elementos do instrumental. Acho que o maior defeito dela aqui é que ela é curta, e toda vez acho que cabia mais alguma coisa no final, nem que fosse mais meio refrão só. Mas enfim, ela também tem esse negócio de perigo sedutor, o que é óooootimo. Simplesmente que demais, ai que delícia. A coreografia é ótima e ela é um conceito bem fechadinho e bem executado. É bem fácil de se deixar na playlist e no repeat.
Predator não muda vidas, mas ela é uma ótima pedida sempre que toca porque te faz aproveitar o momento. Não aceito críticas, faz parte. Porém… Ela é basicamente a melhor música do álbum do Gikwang. Não dizendo que o álbum é ruim, mas mais da metade dele é da mesma esfera de R&Bzinho/ish meio lay back, mas de um jeito que não é muito a minha xícara de chá.
Favorite é uma música fofa de vibe de verão e que ganhou vídeo especial de performance e têm aquela vibe sutil de 3rd gen. I can’t do this tem uma boa crescente no final da música e as cordas no instrumental são boas. Anxiety felizmente volta mais pra energia de vadia, mas não me prendeu, talvez cresça depois. I’m Not You é uma baladinha bonitinha de piano e a ponte é o ápice da sofrência. Out of Control me parece mais jazzy e dá pra rebolar com ela um pouquinho, então sou a favor.
Não existe música ruim chamada Universe e aqui não é diferente. Universe Gikwang não muda vidas igual a do Minhyun, mas ela é bem delícia, meio R&B, meio vibe e com um toquezinho no instrumental que chama a atenção. Jealous me enganou nos primeiros segundos, mas ela não se afasta desse R&B-ish vibe meio dancy dance. Goin’ Down é bem mais groovy sem sair da esfera das músicas anteriores, meio que pra seduzir seu crush dançando na rua ou coisa assim e sou a favor. Em Blind o Gikwang não me mandou outro synthpop pra eu fazer conexão com HURTS, então ela só existe pra mim. E Dive eu tenho certeza que tem o mesmo sample que Honestly do Limelight, então esse pensamento me chamou mais a atenção do que a música em si, mas ela é bem vibezinha de se ouvir no carro com o vento batendo no rosto.
Falta falar, então, da segunda maior música do álbum que é Religious. Como eu amo música de vadia levemente creepy, sabe? Ela é de puta sexy talvez sendo vulgar do começo ao fim, com uma guitarrinha levemente Santana das ideias e tem pegadas de piano, remix 90’s de sintetizador E MUSIQUINHA LEVEMENTE DE CIRCO. Aqui ele fez pra mim. Foi pra mim. Foi a única que favoritei, mas valeu a pena. Uma delícia esse instrumental.
Mesmo que mais da metade do álbum tenha passado batido pra mim, achei um comeback bom pra ele, porque Predator consegue se sustentar sozinha. E, assim, não é realmente ruim, mas acho que se perde fácil entre tantos lançamentos do ano. Fazer o que.
DRIPPIN — Seven Sins
Ai ai, né meu Brasil. Ai ai. A Woollim ME PAGA, pela palhaçada desse comeback. Os meninos do DRIPPIN já falaram abertamente que não gostaram do conceito por ser muito maduro para eles, com muito corpo aparecendo. Sem contar o Alex que tá praticamente desaparecido. Woollim, se você fosse uma empresa, qual você seria? Era literalmente só dar essa música pro Golcha que seria LINDO, sabe!!!! Ódio.
MAS ENFIM. O fato deles não terem gostado do conceito por esse motivo me deixa um pouquinho errr com Seven Sins, o que é uma PENA, porque tanto a música título quanto as outras duas músicas do single álbum são ótimas. Então, pelo bem da minha saúde mental sempre que escuto finjo que não é do DRIPPIN. A vida tem dessas, não sou obrigada (e mal dou view de verdade, enfim).
Seven Sins é um bop de vibe boy group terceira geração bem sensual e meio chicletento, sem perder a classe. É UM BOP. Poderíamos ter tido tudo, tal qual disse Adele. Enfim. Tem um pouquinho de energia do Monsta X sim, o que é bem engraçado considerando que desde os teasers já dava pra brincar dizendo que tavam fazendo homenagem ao MX. Poderia ser uma b-sides dele, não vou negar. SS é bem melódica e tem momentos bem certinhos de drama tanto no instrumental quanto na linha vocal.
O refrão é uma delícia, sabe? Sem sexy, pra você rebolar enquanto tá cantando junto aquele just do what you want and say what you say chicletento. O final da música explode um pouco mais e eles fazem coro e é bom pacas. O MV também é todo bonitão e bem aesthetic e a coreografia segue a sensualidade e a classe da música. It’s a booooooooop.
As b-sides são mais diferentes e puxam pro lado noise music da força. Stereo também poderia ser uma b-side do MX ou talvez do NCT Dream pela quantidade sutil de barulho que tem no instrumental. É bem legalzinha, dá pra rebolar e eu adoro o fato que ela parece uma mistura equilibrada entre Seven Sins e Bad Blood no instrumental… Porque, bem, enquanto Seven Sins é melódica e elegante, Bad Blood é uma música de filme de ação questionável estilo Velozes e Furiosos. Adorei? Adorei. A guitarrinha é ótima e ela também tem uma energia meio bandinha.
O único problema, de fato, foi essa palhaçada sobre conceito pros meninos que a Woollim empurrou pra eles. Tomara que no próximo as coisas melhorem e que nós tenhamos notícias do Alex. Mas um beijo pros meninos, gosto muito da trilogia deles do ano passado (que era pra eu ter feito post, porém…. é).
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